Era uma vez uma ovelhinha que, junto com sua mãe, passava em frente de um chiqueiro todos os dias a caminho do pasto. Os porcos se divertiam tanto rolando na lama que num dia de muito calor a ovelinha pediu à mãe que a deixasse pular a cerca e chafurdar na lama fresca. A mãe respondeu que não. A ovelhinha fez a clássica pergunta: “Por que não?” A resposta foi simples: “Porque ovelhas não chafurdam.” A ovelhinha não se contentou. Achou que a mãe havia feito pouco caso dela e abusado de sua autoridade quando não devia. Assim que a mãe se afastou, a ovelhinha correu para o chiqueiro e pulou a cerca. Sentiu a lama fria em seus pés, suas pernas e barriga. Pouco depois achou que já era hora de voltar para junto da mãe, mas não conseguiu! Estava presa! Ora, lama e lã não combinam. Seu prazer havia se transformado em prisão. A ovelhinha estava desesperadamente presa em conseqüência de sua tolice. Ela pediu socorro e foi resgatada por um lavrador caridoso. Depois de ter sido limpa e estar de volta ao aprisco, a mãe relembrou: “Não se esqueça de que ovelhas não chafurdam!” O mesmo acontece com o pecado, amados. Parece tão gostoso, tão fácil de ser abandonado quando bem entendermos. Mas não é assim! Os prazeres nos aprisionam. Os cristãos não devem chafurdar.
No finalzinho de janeiro deste ano, ao acessar a internet deparei com uma notícia no site da UOL - Na cidade de Americana em São Paulo, um sítio é sede de uma igreja rastafari que já foi palco de três batidas policiais com apreensão de dezenas de pés de maconha. A lei brasileira não permite o uso da “cannabis sativa” para fins religiosos, mas essa igreja quer usar a jurisprudência do Santo Daime, permitido na legislação vigente
Naquele mesmo dia em que li a aterradora notícia de que mais uma igreja herética abriu suas portas pra se fumar maconha, entrando em algumas redes sociais, li o depoimento de um jovem crente que dizia que gosta de fumar maconha, que nao usa nenhuma outra droga,que já usou quando era mais jovem, mais foi liberto, que é crente, que ama a Deus, que quando fuma nao sente pecado, pois a maconha nao o afasta do Senhor, que nao escandaliza tambem porque so fuma em casa sozinho, que nao está contra a lei porque houveram mudanças na lei, que uma pouca quantia e provando que é usuario nao tem problema, que nao tira a sua sobriedade quando ele fuma e que até pode trabalhar e resolver qualquer problema, que não é viciado, que as vezes fica meses e que ja ficou anos sem fumar, que gosta de fumar as vezes antes de ler, antes de ver um filme, ouvir musica e nao consegue ver mal nisso, que nao encontra nada a respeito da sua situção na biblia, que certa vez revelou isso pra um amigo e foi julgado por ele, que acredita que tudo que Deus fez tem um proposito, e Deus fez as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias... Por isso que ele quer ficar loucão... Ora, ora, ora... É o fim dos tempos.
Se fosse numa outra época, quando eu consagrava minha vida ao diabo eu poderia dizer que droga está na mente. O pecado está na mente. O que você pensa se concretiza. Então pense sempre o bem. A planta é natureza, a natureza foi criada por Deus. Tudo tem seu lado positivo. Se você julga algo como droga é seu lado negativo atuando. Que é preciso despertar a sabedoria Divina para reconhecer o bem que em tudo e todos existe. Maconha não se fuma pra ficar chapado nem para fugir da realidade... Ora, na verdade, na minha opinião, ninguém fuma pra ficar doido... fuma pra ficar caretão... só rindo mesmo, amados.
O meu conselho para este jovem, na verdade, seria para não se preocupar porque o amigo o julgou por isso. Mas para que ele fuja da aparencia do mal. Tem uma passagem que lhe ajudaria a avaliar por conta propria e tirar suas conclusões - Provérbios 23 versos 29 a 35 – vamos ler ? - “Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá. Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades. E serás como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro. E dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez”. Vamos ler também 2 Coríntios 4:3 e 4 – “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”.
O Apóstolo Paulo, no ápice de uma inspiração, ele envia uma carta aos Colossenses e acentua o seguinte – vamos ler Colossenses 2.20-23: "Se estamos mortos com Cristo Jesus, quanto aos rudimentos deste mundo, por que nos carregamos de ordenanças como se do mundo ainda fossêmos, tais como: não proves isto, não manuseeis aquilo, não toques naquilo outro? Ora isso não são doutrinas e conceitos de humanos, e perecem com o próprio uso? Para alguns, tais coisas têm aparência de sabedoria, como culto a si mesmo,e de falsa humildade e de rigor com o próprio corpo, todavia não têm valor algum contra as paixões loucas"
Fui usuário de maconha por mais de dez anos, e de cocaína por mais de trinta e cinco anos, vivi toda a minha juventude, envolvido profundamente com as drogas, lícitas ou não. Tive momentos deslumbrantes, profundos e reais nas centenas de viagens que fiz. Usava ácido, cogumelo, anfetamina,maconha, cocaína , o que desse onda. Tinha uma crise existencial na qual não conseguia me desvencilhar, me perguntava "quem sou eu, por que existo?"... As respostas não me satisfaziam, o existencialismo, o humanismo, espiritismo, hinduismo, cristianismo católico, messianismo e outros "ismos" que estudei, nenhum deles amenizava o vazio profundo que sentia. Porém quando Jesus, através da Sua palavra surgiu na minha vida, naquele momento, a minha alma percebeu que tinha encontrado o que procurava.
Entreguei minha vida para Ele, hoje, com 55 anos de idade, continuo viajando profundamente com Ele. Deixei de ser "careta", pois ser careta era ser retrógrado, era ser antiquado, era não aceitar as diferenças, era ter medo dos confrontos. Não preciso usar mais nenhuma droga, para sentir prazer. A revelação de Cristo na cruz me proporcionou a maior e mais profunda viagem da minha vida. Bem, esta foi minha experiência, fui eu que experimentei, então eu não tenho o direito de dizer que aquele irmão está errado, mas tenho direito de dizer,que eu estava errado na minha busca. A Palavra de Deus diz em João 8.36: "se pois o Filho te libertar verdadeiramente sereis livres". No Calvário está a nossa libertação. A cruz é lugar de solidão, de humilhação, de desprezo. Será que ainda preciso ficar violentando minha consciência, imputando a ela doses homeopáticas das experiências anteriores? Não quero mais isto para minha vida, não posso submeter a minha alma novamente ao fracasso e derrota. Não tenho o direito de negligênciar com minha alma, ela não mais me pertence, ela foi adquirida por Jesus na cruz do Calvário.
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