quarta-feira, 25 de julho de 2012

A LISTA DE SCHINDLER

Voce já leu o livro ou assistiu ao filme “A Lista de Schindler”? Se não leu ou assistiu o filme, faça isso. Oscar Schindler era um alemão, homem de negócios e um nazista que queria construir um império financeiro para si explorando a guerra. Schindler começou fabricando panelas, depois na época da guerra, passou a fabricar armas para Hitler. Durante aquele período negro do império de terror de Hitler, Schindler se compadeceu do sofrimento dos judeus e envolveu-se na libertação dos judeus, conseguindo resgatar das mãos de Hitler, mil e duzentos judeus cujas vidas e linhagens familiares teriam sido extintas eternamente nos fornos dos campos de concentração nazistas. De algum modo, esse homem de negócios teve seu coração mudado. Todo o seu sistema de valores foi transformado e, como resultado, ele começou a mudar seu negócio de fabricar armas para a guerra para o negócio de salvar vidas. 
Oscar Schindler conseguiu fazer com que judeus refugiados e prisioneiros fossem transferidos para sua fábrica como “trabalho escravo”, e propositadamente, mandava seus trabalhadores carregarem as armas com munição de festim de modo que não matassem mais ninguém. À medida que a situação ia piorando, Schindler começou a vender tudo o que era seu de particular e, frequentemente, arriscava sua vida para “comprar” a vida de mais e mais judeus antes que embarcassem para a morte nos campos do exército nazista. Finalmente, as forças aliadas começaram a entrar nas fronteiras alemãs e libertar a Europa, e Schindler – ainda oficialmente considerado como um membro do partido nazista – foi forçado a deixar a Alemanha.
No filme, na cena final, é mostrado a despedida de Schindler das centenas de judeus refugiados que ele pessoalmente libertou dos fornos de Hitler. Enquanto ele olha para o povo, percebe que havia apenas alguns em comparação aos muitos que viu serem arrastados para a morte. Enquanto ele olha para suas poucas posses que restaram – seu anel de casamento e o carro que ele precisava para escapar da prisão e possivelmente da morte, ele então grita chorando: “Mais dez vidas, mais dez vidas eu poderia ter salvado! Poderia ter feito mais, poderia ter feito mais!”
Enquanto eu assistia à essa cena dramática e real do filme, meu coração pulava no peito. Eu pensei: “Se mais pessoas desobrigadas a usar a estrela amarela dos judeus tivessem exercido a liberdade que tinham, eles teriam de escolher a honra – mais judeus poderiam ter sobrevivido". Oscar Schindler gastou toda a sua fortuna comprando vidas da lista de mortos de Hitler. As mil e duzentas vidas salvas por ele se multiplicaram para mais que seis mil vidas, embora seis milhões de judeus tenham sido brutalmente mortos.
Amado, o propósito final de cada cristão é libertar aqueles que estão sob a escravidão da morte. A única ordem para todo aquele que crê em Jesus é salvar outros. O aspecto eterno da nossa vida na terra é nosso investimento na vida eterna de outras pessoas.
A melhor maneira de encerrar esta reflexão, é lembrar voce que voce também foi chamado e ungido pelo Espírito Santo para pregar o evangelho de esperança ao pobre. Voce também foi enviado e capacitado para curar o coração ferido e proclamar libertação aos cativos.

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