terça-feira, 29 de maio de 2012

EU ME RENDO

Em 1994 eu abri minha própria empresa – Marques de Melo Inspeções de Seguros S/C Ltda. Ganhei nome no mercado segurador, cheguei a perceber um faturamento mensal de quarenta mil reais,vivi durante muitos anos, pra ser mais exato, durante 18 anos vivendo com uma renda média mensal de quinze mil reais por mês. Mas durante todo o tempo em que ganhei dinheiro, eu o consagrei ao diabo, nas coisas do mundo, nas drogas, na bebida, na prostituição e não guardei nada. Claro, o dinheiro não era meu, era do capeta! Hoje faço corretagem de seguros, desde setembro de 2011, e o mês em que mais ganhei com comissões, não chegou a 400 reais! Que diferença e ao mesmo tempo que ironia. Pra quem faturava 40 mil reais, passar a ganhar menos de um por cento, só pode ser brincadeira de Deus!

Quando aceitei Jesus, decidi fechar a empresa e fiquei desempregado. Em pouco tempo me senti como um quebra-cabeça embaralhado. Um monte de peças, em cada peça um problema, trazendo dúvidas, incertezas, temores.

- Será que vou conseguir manter minha família?

- Quanto tempo ficarei sem trabalhar?

- Estou sem assistência médica. E agora?

- Onde foi que eu errei?

Economizar é a palavra de ordem - e nisso, queima o chuveiro, a máquina de lavar, a televisão. Até parece um "complô eletrônico" contra mim!

Os pensamentos fervem e os problemas tomam proporções gigantescas, fazendo com que me sinta incapaz de transpor tantas dificuldades. Culpa, culpa, culpa... pelo que me lembro, ou pelo que esqueci, ou pelo que não fiz, sempre culpa...

Com 54 anos de idade, depois de mandar tantos currículos por aí a fora, procurar um novo emprego é um desafio individual e requer enfrentar a cada dia o próprio desânimo. Este é um dos aspectos mais difíceis desta etapa. O apoio dos amigos, igreja e familiares ameniza e fortalece, mas este é um momento de muitos questionamentos pessoais. Deparamo-nos com nossas próprias fraquezas e, por outro lado, também nos surpreendemos com nossa enorme força interna, nossa capacidade de transpor barreiras e de aumentar limites. As emoções ficam frágeis e passamos por momentos contraditórios: tristeza e euforia, fé e descrença, esperança e desânimo, alta e baixa-estima.

Este momento tão íntimo é compartilhado com Deus que é fiel e nos dá a paz que excede todo o entendimento. Deus tem suprido meu lar, tem mantido minha mulher no emprego, com um salário que dá pra nos manter no básico, e é aí que eu vejo a mão Dele na minha vida, me mostrando o quanto somos dependentes de Sua misericórdia.

Não sei quanto a você, mas eu me perguntava sempre: - Como as empresas fazem a opção entre tantos candidatos ou tantos currículos recebidos? Será que a pessoa escolhida é realmente a mais adequada para o cargo? Penso em como nós, cristãos, estamos enfrentando o desemprego. Questionamentos, dúvidas e a sensação de ser apenas mais um entre tantos desempregados. Situações como o dinheiro se acabando; sentimento de incompetência para conseguir uma nova colocação; cobrança das pessoas que nos exigem atitudes às quais não sabemos tomar, mas que nos empurram para reagir e não entregar os pontos; sentimento de exclusão de tudo; perda do poder de compra - até de coisas básicas; ter que economizar o sapato porque não posso comprar um novo e... nem mesmo dar um presente de aniversário para quem eu amo. Além disso, efetuar cálculos e cálculos para tentar fazer com que cinqüenta reais virem mil; tudo isso acrescido de questionamentos, milhões deles: - Tudo isso, para quê? - Até quando?

Entre muitos outros, esses pontos de interrogação surgem em meio à dúvidas sobre o futuro que parece estar distante e coberto por uma grande nuvem. Mesmo enfrentando tudo isso, meu momento mais difícil foi quando busquei em Deus as respostas e encontrei apenas Seu silêncio. Foram tantas as perguntas que ficaram sem respostas!
Cheguei a conclusão de que Deus quer me mostrar um pouco a respeito de uma coisa que nunca conheci – SOFRIMENTO! O  melhor modo e talvez o único, de aprender a cuidar de alguém que sofre, é também estar sofrendo!. Só quem passou por uma situação de desemprego pode entender o que outro desempregado está sentindo. E nisto não estamos sós. Deus está conosco, pois Ele é fiel! Essa revelação de Deus para minha vida, me fez encontrar um dos sentidos para minha corda rompida do desemprego. Gostaria de dizer a todos que, como eu estão desempregados, que devemos consolar os que estiverem em qualquer situação de angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. 2 Corintios 1:4 diz assim – “Que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus”. Acredito que isso poderá servir de ponto de partida para a busca de um emprego novo e abençoado por Deus, acreditando que, desta batalha, já somos "mais do que vencedores".

Nesta semana tenho tomado café com pão amanhecido pela manhã, almoçado arroz, feijão e ovo, mas a Palavra de Deus tem me sustentado nesta fase em que me encontro e Deus tem me confortado com alguns versículos especiais, tais como:

HABACUQUE 3:17-19 - Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

DEUS ME DEIXA TÃO FELIZ QUANDO VEJO MEUS NETOS

Quando meu primeiro neto nasceu, logo depois ele veio morar comigo, numa casa grande, dividida em tres pavimentos com um quintal grande, cheio de árvores frutíferas, onde eu pude colocar um balanço, um escorregador e uma piscina de armar. Mas o local preferido de nossas aventuras, era no Horto Florestal que ficava a menos de um quilometro de casa. No horto, brincando com meu netinho, ninguém saberia distinguir se eu era o pai ou o vovô. Nem pelos muitos fios grisalhos. Eu casei muito cedo (20 anos) e fui avô com 43 anos, relativamente jovem.
Vejo uma coisa acontecendo hoje: de um lado os casais estão deixando a gravidez para mais tarde; de outro, muitos homens, assim como eu, se casam duas, três e até mais vezes, sendo pais depois dos 50, 55 anos. Alguns chegam a ter netos mais velhos que os próprios filhos.

Da parte dos adolescentes, houve muitas mudanças também. Eles, hoje, começam a vida sexual mais cedo, aumentando os riscos de uma gestação precoce, por mais que os pais e a própria mídia insistam na importância do uso de preservativos. A chegada inesperada de um bebê altera toda a estrutura familiar. De uma hora para a outra e sem serem consultados, os avós se vêem responsáveis por ajudar a criar o neto, em sua casa. O que significa assumir a educação e o sustento da criança, justamente quando começavam a usufruir a liberdade de já terem os filhos crescidos e independentes ou quase isso - independentes.
A maioria dos vovôs, porém, não precisa exercer esta paternidade forçada. Assim, curtem muito ter um tempo especial para os netos. Cheio de energia e disposição, este avô que vos fala ... quando aos quarenta e poucos anos se sentia o companheiro perfeito para jogar bola, correr atrás da bicicleta, passear no Horto, levar para a praia, piscina, tudo - não teria nenhum problema, também, em brincar de boneca ou de casinha, com a neta, mas isso só vai rolar no futuro, eu acho, e profetizo em nome de Jesus, que o Leo vai me dar uma netinha. Ao contrário, acho divertidíssimo – rolar pelo chão, enquanto o bebê engatinha, e apóia sua mãozinha, quando ele ensaia os primeiros passos. Tem coisa mais linda do que ver o netinho dando os seus primeiros passinhos.

Nada é motivo de aborrecimento: o neném é pura diversão. Assim como o vovô também é pura diversão... É muito legal... Juntos, vivem momentos deliciosos e inesquecíveis para ambos. Qual criança não gosta de dormir na casa dos avós, de passar um final de semana com eles, sem papai e mamãe por perto?

Nas famílias em que o homem se casa mais de uma vez, não é raro ele ter filhos com pouca diferença de idade dos netos, às vezes até para menos. Os papéis de cada um se confundem neste novo contexto. Não existe tio, tia; todos são crianças, brincam juntos, brigam, fazem as pazes, encontram um modo próprio de se relacionar e de nomear parentescos entre si.

Quando chegou a noticia de que eu ia ser avô pela primeira vez, tive dois sentimentos bem claros: uma felicidade enorme pois era o dia do meu aniversário de 43 anos e, por outro lado, a preocupação quanto a criar um neto. Minha filha era muito jovem na época, não iria mais concluir sua faculdade de Fisioterapia tão almejada. No entanto, o fato era irreversível: eu seria avô!

Curti a espera da chegada do meu neto com quase a mesma ansiedade com que esperei meu próprio filho nascer. E, finalmente, ele nasceu! No dia do meu aniversário de 43 anos. No mesmíssimo dia – 20 de Agosto de 2.000 – Presente de Deus. Menino lindo, normalzinho. Nesse momento, sim, começou a se desenvolver um sentimento diferente do que temos em relação ao próprio filho: a preocupação se desfez; e hoje permanece a felicidade de ver aquela criança crescendo. Como não é filho, há um distanciamento operacional. Trocar as fraldas, ter paciência na dor de barriga, na choradeira são atribuições dos pais. Como avós, brincamos! Engatinhamos junto, fazemos cabaninha, bagunça, permitimos tudo o que os pais não permitem, para não criar maus hábitos. É só mais felicidade, sem aflição.
Rhafael, meu neto primogênito, como digo, está agora com quase doze anos e o pequenininho, o João Marcelo, está com quase tres anos e meio. O maiorzinho é carinhoso, conversa com a gente, é uma das minhas maiores alegrias. O pequininho é carinhoso também, peralta como ele só, tem uma carinha de maroto, está sempre sorrindo e também é uma das minhas maiores alegrias. Que bom! Deus só tem me dado grandes alegrias! Por isso eu O glorifico a cada dia.

Fui pai muito cedo, aos 21 anos. Tenho dois filhos, a menina que vai fazer 34 anos e um menino que vai fazer trinta e dois, e meus dois netos, Rhafa e João. Quando tinha minha empresa de inspeção de seguros, acompanhei bem de pertinho o crescimento do Rhafa até os cinco anos, depois comecei a perder tudo para as drogas e perdi o contato com ele. Por causa disso, tive pouco tempo para acompanhar sua infanto-adolescência. E hoje, por morar em Mairiporã e eles em São Paulo também está difícil nos vermos com muita frequência.
Com os meus filhos, na infância deles, foi diferente, eu não tinha horário de chegar em casa, mas nos finais de semana, tínhamos uma programação bem legal, e eu sempre procurei ser o mais presente possível, mesmo separado de sua mãe.

A grande vantagem – e conseqüência – de ter sido pai ainda jovem foi poder ser avô aos 43 anos. É um momento de resgate, de reaproximação com os filhos que, à medida que chegam à adolescência, se afastam de casa. Quando se transformam em pais, retornam, como se fechassem um ciclo, recomeçando uma nova geração.

É muito gostoso estar com meus netos; exige uma certa energia, mas eu adoro. Mesmo que hoje a gente não saia muito juntos, e que ninguém queira vir dormir aqui em casa. Certamente que faço mais as suas vontades do que fazia as dos filhos. O avô é desmensurado mesmo, e eu concordo que além de não termos a obrigação de educar, sabemos que, com os netos, vivemos, talvez, nossa última oportunidade de acompanhar o crescimento de uma criança.


Avô não é mesmo uma palavrinha simples em português? Talvez por isso o avô não tenha a importância que tem em outras culturas. Veja o francês: chama de "grand-père", o mesmo que os ingleses, "grandfather" - o grande pai. Parece até coisa de índio. Por falar nisto, os nossos índios chamam de "pai do meu pai"; olha que importante. O neto eles chamam de "filho do filho ou da filha" dando aquela idéia de seqüência de DNA. E o que é ser avô? É o momento sublime de co-responsabilidade na educação, na conduta, no cuidado, é passar o bastão do comando. Interferir, sem ferir, orientar, sem conduzir.

Ser avô antes, durante ou após os 50 é uma bênção, uma dádiva da natureza. Queria multiplicar isso de ser avô umas dez mil vezes, de dez mil netos. É a alternância da maturação, da evolução do ser humano. É, antes de tudo, ser o avô, e não o pai de seu neto, pois este papel deve ser cumprido pelos pais. Aí a sutil relação entre todas as outras, pois o pai fala e manda mais. Como o avô, deve falar menos, calar mais e observar melhor, pois assim evita o conflito educacional.

Pela filha que tenho, pelos netos que tenho, não sei por que não fui antes. Que maravilha ser avô. Devia ter sido antes.
Fico feliz e dou muita risada com o caçulinha desesperado chamando a mãe sem conseguir descer, quando foi mexer em seus brinquedos, ou quando faz aquela carinha de safado quando vai fazer uma arte e fica olhando pra gente só pra chamar à atenção. Fico feliz quando estou perto do maiorzinho quando vejo ele desmontar um monte de bicicletas no quartinho dos fundos da casa onde mora com a mãe e meu genro... quando jogo uma bola com ele... quando vou buscá-lo na escola. Muito obrigado meu Deus, muito obrigado mesmo!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

QUANDO PERDEMOS ALGUÉM MUITO QUERIDO...

Era o dia dois de Junho de 1992. Numa manhã de quinta-feira, tão despretensiosa quanto qualquer outra daquele final de outono... Levantei-me sem muita pressa. Iria fazer uma inspeção num condomínio próximo de minha casa e depois iria visitar meu pai no hospital São Paulo. Mais um dia a se juntar com os mais de trinta dias que ele estava internado para operar seu coração por conta de um infarte que teve há quase dois meses atrás, mas por causa da pressão e da diabete não conseguira ainda ser operado. E ele já tinha sido operado no dia anterior e passara a noite na UTI.Para a infeliz surpresa de todos, e principalmente a minha, naquele dia aconteceu o pior: eu perdi o meu pai. Meu primo me ligou pra avisar e eu perdi o chão.  Sem dúvida, aquele foi o dia mais triste de minha vida. A dor da perda, a separação irreversível, a ausência – que a partir daquele momento seria definitiva – e uma indescritível sensação de completo desamparo. Naquela lastimosa manhã de outono uma grande chaga abriu-se dentro de mim e que, às vezes, ainda teima em sangrar. 

E depois de dezesseis anos, no mesmo mês, minha mãe também me deixou . Era dia dez de junho de 2.008.  Talvez você também tenha, assim como eu, um triste relato sobre a perda de um ente querido, alguém muito amado que se foi, há muito ou há pouco tempo, cuja falta inunda seus olhos e coração de lágrimas. Mas, para esses dias de profunda consternação, a Palavra de Deus mostra-se presente e oportuna para abrandar nossas mazelas. 

O Salmo 146 nos mostra essa preocupação com o amparo e o sustento dos que viveram a dura experiência da perda de alguém amado: “LOUVAI ao SENHOR. Ó minha alma, louva ao SENHOR. Louvarei ao SENHOR durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu for vivo. Não confieis em príncipes, nem em filho de homem, em quem não há salvação. Sai-lhe o espírito, volta para a terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos. Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está posta no SENHOR seu Deus. O que fez os céus e a terra, o mar e tudo quanto há neles, e o que guarda a verdade para sempre; O que faz justiça aos oprimidos, o que dá pão aos famintos. O SENHOR solta os encarcerados. O SENHOR abre os olhos aos cegos; o SENHOR levanta os abatidos; o SENHOR ama os justos; O SENHOR guarda os estrangeiros; sustém o órfão e a viúva, mas transtorna o caminho dos ímpios. O SENHOR reinará eternamente; o teu Deus, ó Sião, de geração em geração. Louvai ao SENHOR”.

Este salmo é um hino de louvor que celebra o projeto de Deus e o que Ele produz, procurando despertar nosso amor para com Ele, cuja ação benfazeja no mundo leva os fiéis a confiar na ajuda divina. Nesse ambiente de celebração diária e de exultação, chama-nos a atenção a presença de dois elementos, a princípio, destoantes: o órfão e a viúva. Distintos em suas características próprias, mas congruentes num ponto crítico. Esse ponto é o acontecimento do evento morte, e não uma morte distante ou irrelevante – se é que alguma morte pode ser considerada irrelevante –, mas a morte de um ascendente ou cônjuge, uma pessoa com a qual se mantinham fortes ligações emocionais e de assistência, pois naquele contexto, essa perda não significava apenas a falta de companhia, mas a total ausência de amparo e sustento. Assim, a morte se faz presente no diário, no cotidiano.

Ela é uma realidade da qual ninguém pode fugir, nem mesmo poderosos ou príncipes – como apresenta o salmo, podendo também, infelizmente, alcançar-nos a qualquer momento. E, quando ocorre, esse triste evento abre em nós chagas profundas, as quais, como nos dias passados, necessitam de tratamento para que não causem uma aflição maior.  E quando falamos de chagas podemos, também, nos reportar aos dias do escrito sagrado onde, para se tratar dessas feridas era uso comum o derramar de óleo sobre o ferimento para que ele fosse curado. É evidente que tal aplicação não o sarava instantaneamente, mas trazia alívio ao ferido e seu emprego, paulatino e ininterrupto, era capaz de curá-lo em definitivo. 

A morte de alguém amado abre em nosso peito chagas que latejam, que sangram, e que em vários casos, continuam a pulsar por muito tempo. Elas necessitam de um cuidador que deite sobre elas o óleo balsâmico e lhes proporcione refrigério.  Esta ação está a cargo do nosso Deus, através de seu Santo Espírito – o Consolador –, atuando prontamente nesse cuidado. Assim, podemos entender que Deus age derramando seu óleo sobre a chaga da dor. 

Num momento inicial, quando somos surpreendidos pela morte, um sentimento instantâneo e inevitável, que dilacera as entranhas, é o de dor. Uma profunda dor para a qual não há nenhum analgésico eficiente. É uma dor na alma, no mais profundo do ser, parecendo nos alterar de tal maneira que não nos sentimos mais a mesma pessoa, e até nos leva a crer que nunca mais poderemos sê-la.  A nossa impossibilidade em compreender o luto, as circunstâncias da morte, a não aceitação da perda, as sensações de solidão e impotência, os ressentimentos e a aparente ausência de um sentido para a vida são alguns dos agravantes para a intensificação da dor do enlutado. 

No texto bíblico que discorri acima, podemos citar uma ocorrência dessa natureza na história de Noemi, relatada no primeiro capítulo do livro de Rute, quando, após a perda de seus filhos, ela retorna à Belém, sua cidade e, muito consternada com os acontecimentos, se apresenta com seu novo nome, Mara, que quer dizer "a amarga". Porém, essa amargura não se perpetua graças à ação divina, proporcionando a Noemi e a Rute – a fiel companheira descoberta na adversidade – um final de dignidade. 

Essa dor da perda, a primeira vista incontrolável, é sanada pelo agir divino no Seu cuidado com aqueles que acham que, diante da perda de uma pessoa amada, nunca mais conseguirão sentir o pulsar da vida em si, porém, o Senhor age, convertendo essa dor em agente de transformação, oferecendo uma alternativa de continuidade para que a vida não interrompa seu dinâmico movimento de prosseguir. 

Outro dia, uma irmãzinha pediu oração por uma menina de dezessete anos que perdeu um filhinho de dois anos. Numa situação dessas é muito dificil até mesmo pra nós que somos cristãos aceitarmos, não é mesmo? A primeira pergunta que eu faria no lugar dessa menina de dezessete anos seria: "Onde o Senhor estava, Deus, quando meu filho morreu???" E, com certeza, Deus iria me responder: "Eu estava no mesmo lugar em que estava quando meu filho morreu na cruz por voce!!!"  Quando recebi o email dela, me veio uma passagem bíblica, que muito tem falado ao meu coração diante de tudo o que tenho passado depois que me converti ao Senhor Jesus: O Salmo 121: 1-2 - Elevo os olhos para os montes; de onde virá o meu socorro?O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra. Não sei qual o grau de amizade que ela tinha com a menina que perdeu o filho de dois anos, mas pedi que ela dissesse à mãezinha que meditasse neste versículo.  Sei que é muito difícil confortar uma menina que mal começou sua vida e já teve essa perda imensurável. Mas talvez tenha sido esse o questionamento dela diante dessa situação de perda, diante dessa aflição:  “de onde me virá o socorro?”   Talvez como o Salmista ela estivesse também se perguntando: “ E agora, de onde me virá o socorro?”

Mas veja que o próprio Salmista se dá a resposta, e agora dá a resposta para a mãe da menina também: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra”.  Acredito que a situação dela seja tão grave que é de socorro mesmo que ela está precisando.

Quando acontece um acidente, quando alguém tem um ataque cardíaco e se sente mal, ligamos para um número que é o número do socorro, e o mesmo vem urgente, vem rápido. Quantas vezes estamos no trânsito e vem a ambulância do SAMU com a sirene ligada e temos que abrir espaço no trânsito para ela passar, pois está indo prestar um socorro, e tem que ser rápido, não pode perder tempo, são vidas que precisam ser salvas. Confiamos no socorro do SAMU, mas especialmente no dia de hoje, eu, você e a Isabela - a menina que perdeu o filho - precisamos confiar no socorro de Deus.  O Senhor é mais rápido que a ambulância do SAMU, Ele sempre sabe o caminho certo para chegar até nós, e olha, talvez essa essa situação difícil que a Isabel está vivendo, foi o caminho que Ele encontrou para chegar até ela, Ele se aproveita de tudo para nos salvar. Nosso Senhor Jesus Cristo é o Médico dos médicos, Ele é o Deus do impossível. Neste momento o passo a ser dado é ligar para o nosso socorro.  Você tem o celular de Deus? Tem sim! Todos nós temos. Peguem todos seus aparelhos e gravem aí o telefone de Deus : Teclem 6777222666 - são os numeros correspondentes à palavra ORAÇÃO. O TELEFONE DE DEUS É A ORAÇÃO!!! 

Nas lutas, nas provações e nos sofrimentos, o que temos que pensar? Temos que pensar que isto não é o final do capítulo da nossa história. Isto é passageiro. Deus já providenciou todas as coisas que necessitamos. E, por que eu posso te dizer isto? Porque eu já vivi e já suportei um grande número de sofrimentos para poder afirmar que o final de tudo, para aquele que crê e tem fé em Deus e tem uma viva esperança sempre é a vitória! 

Olha, alguns momentos que eu vivi foram muitos trágicos, mas, sempre mantive a esperança, e a vitória chegou. Eu tenho segurança total. Quando Jesus disse: ‘Eu estarei convosco até o fim.’, Ele estava sendo verdadeiro. Voce que porventura está desesperado, desesperançado, num turbilhão, se a sua vida se parece com uma montanha russa, saiba que essas palavras que eu falei pra você  são Espírito e Vida. Elas se transformarão em vida e o Espírito Santo te dará a solução para tudo. O sofrimento que possamos passar nunca é o final da nossa história. O final é a vida vitoriosa! Creia nisto e receba a vitória, para a glória de Deus!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

NÃO ME APARTO MAIS DE DEUS

2 Samuel 22.22 - "Porque guardei os caminhos do SENHOR; e não me apartei impiamente do meu Deus".
Em Política, o conceito de independência de um país ou território é a conquista e manutenção da sua soberania política e econômica, que pode ser absoluta ou relativa.
Estava pensando nisso desde o início dessa semana. Sobre o desejo do homem ser independente.
Na verdade sai de casa porque ela ficou grávida e para honrar minha família e a família dela, nós casamos e fomos morar no bairro da Parada Inglesa.
Naquela época eu tinha um sonho de crescer em minha carreira profissional. Aquela seria minha primeira experiência longe da barra da saia da mãe e das calças de meu pai.  Eu já tinha um emprego de desenhista na Cia.de Seguros Comind e com o pouquinho de inglês que falava (e ainda falo) imaginava que seria bem fácil.
O fato é que a mulher ficou grávida de novo e eu fiquei uns 03 meses desempregado. Hoje confesso que me lembro das ajudas financeiras que meu pai me dava (sem nem imaginar o que eu estava passando), mas o resto foi milagre mesmo. Depois consegui um emprego muito legal, depois outro e outro e deu tudo certo. No ano de 1994 abri minha empresa e deixei o mercado segurador como empregado pra virar um prestador de serviços no ramo de inspeções de seguros. Logo depois adoeci muito. Problemas de drogas. Não entendi nada. Morria de medo de morrer cedo, mas não fui perguntar a DEUS o que estava acontecendo. Era puramente somatização! Eu estava sentindo falta da minha família, das minhas raízes cristãs - que não consegui manter  comigo por causa das drogas - e meu corpo deu um jeito de chamar minha atenção.
Depois disso, diminuiu o ritmo de trabalho, até chegar a : Nada! Sabe como melhorei? Voltando pra casa do Senhor! Sem lenço e sem documento!  Hoje ganho menos que um salário mínimo, mas sei que Deus tem algo preparado para mim. Ele só está me capacitando... Antes tenho que terminar de atravessar o deserto... Tenho que sair das mãos do oleiro como um vaso novo, um vaso de honra.
Falei de tudo isso pra mostrar que não adianta o homem tentar ser completamente independente, e nem as nações, pois só produzem guerra com isso! Precisamos uns dos outros!  Eu glorifico a Deus pelas vidas da Gleydis, da Maria Lucia, da Miriam, do Sergio, dos meus filhos Leo e Lu, do meu neto Rhafael, do meu genro Marcelo, do meu tio Severiano, da minha tia Aurea, das minhas primas Ester e Vasti, que de alguma forma, me ajudaram durante a parte mais difícil da caminhada até aqui. Muito obrigado! Que Deus abençoe a todos ricamente, é o meu desejo hoje e para sempre.
Passei a minha pré-durante-pós adolescência desejando ser independente, sair de casa, imaginando que seria fácil e que eram meus pais que faziam com que tudo aquilo fosse triste e complicado. Dei umas cabeçadas, virei hippie, viajei muito de carona pelo mundo a fora, mas só consegui aos 21 anos, sair de casa sem estresse, porque casei com uma menina de 17 anos que eu amei muito (e ainda amo pois é mãe dos meus filhos).

EU CONHEÇO O PESO DAS GARRAS DO LEÃO

Por favor, querido, leia esta história:

(I Samuel 17:1-58) - "E OS filisteus ajuntaram as suas forças para a guerra e congregaram-se em Socó, que está em Judá, e acamparam-se entre Socó e Azeca, em Efes-Damim. Porém Saul e os homens de Israel se ajuntaram e acamparam no vale do carvalho, e ordenaram a batalha contra os filisteus. E os filisteus estavam num monte de um lado, e os israelitas estavam num monte do outro lado; e o vale estava entre eles. Então saiu do arraial dos filisteus um homem guerreiro, cujo nome era Golias, de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo. Trazia na cabeça um capacete de bronze, e vestia uma couraça de escamas; e era o peso da couraça de cinco mil siclos de bronze.  E trazia grevas de bronze por cima de seus pés, e um escudo de bronze entre os seus ombros. E a haste da sua lança era como o eixo do tecelão, e a ponta da sua lança de seiscentos siclos de ferro, e diante dele ia o escudeiro. E parou, e clamou às companhias de Israel, e disse-lhes: Para que saireis a ordenar a batalha? Não sou eu filisteu e vós servos de Saul? Escolhei dentre vós um homem que desça a mim. Se ele puder pelejar comigo, e me ferir, a vós seremos por servos; porém, se eu o vencer, e o ferir, então a nós sereis por servos, e nos servireis. Disse mais o filisteu: Hoje desafio as companhias de Israel, dizendo: Dai-me um homem, para que ambos pelejemos. Ouvindo então Saul e todo o Israel estas palavras do filisteu, espantaram-se, e temeram muito.E Davi era filho de um homem efrateu, de Belém de Judá, cujo nome era Jessé, que tinha oito filhos; e nos dias de Saul era este homem já velho e adiantado em idade entre os homens. Foram-se os três filhos mais velhos de Jessé, e seguiram a Saul à guerra; e eram os nomes de seus três filhos, que se foram à guerra, Eliabe, o primogênito, e o segundo Abinadabe, e o terceiro Sama.E Davi era o menor; e os três maiores seguiram a Saul. Davi, porém, ia e voltava de Saul, para apascentar as ovelhas de seu pai em Belém. Chegava-se, pois, o filisteu pela manhã e à tarde; e apresentou-se por quarenta dias. E disse Jessé a Davi, seu filho: Toma, peço-te, para teus irmãos um efa deste grão tostado e estes dez pães, e corre a levá-los ao arraial, a teus irmãos.Porém estes dez queijos de leite leva ao capitão de mil; e visitarás a teus irmãos, a ver se vão bem; e tomarás o seu penhor. E estavam Saul, e eles, e todos os homens de Israel no vale do carvalho, pelejando com os filisteus. Davi então se levantou de madrugada, pela manhã, e deixou as ovelhas com um guarda, e carregou-se, e partiu, como Jessé lhe ordenara; e chegou ao lugar dos carros, quando já o exército saía em ordem de batalha, e a gritos chamavam à peleja.E os israelitas e filisteus se puseram em ordem, fileira contra fileira. E Davi deixou a carga que trouxera na mão do guarda da bagagem, e correu à batalha; e, chegando, perguntou a seus irmãos se estavam bem.E, estando ele ainda falando com eles, eis que vinha subindo do exército dos filisteus o homem guerreiro, cujo nome era Golias, o filisteu de Gate; e falou conforme àquelas palavras, e Davi as ouviu.Porém todos os homens em Israel, vendo aquele homem, fugiram de diante dele, e temiam grandemente. E diziam os homens de Israel: Vistes aquele homem que subiu? Pois subiu para afrontar a Israel; há de ser, pois, que, o homem que o ferir, o rei o enriquecerá de grandes riquezas, e lhe dará a sua filha, e fará livre a casa de seu pai em Israel. Então falou Davi aos homens que estavam com ele, dizendo: Que farão àquele homem, que ferir a este filisteu, e tirar a afronta de sobre Israel? Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo? E o povo lhe tornou a falar conforme àquela palavra dizendo: Assim farão ao homem que o ferir. E, ouvindo Eliabe, seu irmão mais velho, falar àqueles homens, acendeu-se a ira de Eliabe contra Davi, e disse: Por que desceste aqui? Com quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Bem conheço a tua presunção, e a maldade do teu coração, que desceste para ver a peleja. Então disse Davi: Que fiz eu agora? Porventura não há razão para isso? E desviou-se dele para outro, e falou conforme àquela palavra; e o povo lhe tornou a responder conforme às primeiras palavras. E, ouvidas as palavras que Davi havia falado, as anunciaram a Saul, que mandou chamá-lo. E Davi disse a Saul: Não desfaleça o coração de ninguém por causa dele; teu servo irá, e pelejará contra este filisteu. Porém Saul disse a Davi: Contra este filisteu não poderás ir para pelejar com ele; pois tu ainda és moço, e ele homem de guerra desde a sua mocidade. Então disse Davi a Saul: Teu servo apascentava as ovelhas de seu pai; e quando vinha um leão e um urso, e tomava uma ovelha do rebanho, Eu saía após ele e o feria, e livrava-a da sua boca; e, quando ele se levantava contra mim, lançava-lhe mão da barba, e o feria e o matava. Assim feria o teu servo o leão, como o urso; assim será este incircunciso filisteu como um deles; porquanto afrontou os exércitos do Deus vivo.Disse mais Davi: O SENHOR me livrou das garras do leão, e das do urso; ele me livrará da mão deste filisteu. Então disse Saul a Davi: Vai, e o SENHOR seja contigo. E Saul vestiu a Davi de suas vestes, e pôs-lhe sobre a cabeça um capacete de bronze; e o vestiu de uma couraça. E Davi cingiu a espada sobre as suas vestes, e começou a andar; porém nunca o havia experimentado; então disse Davi a Saul: Não posso andar com isto, pois nunca o experimentei. E Davi tirou aquilo de sobre si. E tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco seixos do ribeiro, e pô-los no alforje de pastor, que trazia, a saber, no surrão, e lançou mão da sua funda; e foi aproximando-se do filisteu. O filisteu também vinha se aproximando de Davi; e o que lhe levava o escudo ia adiante dele. E, olhando o filisteu, e vendo a Davi, o desprezou, porquanto era moço, ruivo, e de gentil aspecto.Disse, pois, o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para tu vires a mim com paus? E o filisteu pelos seus deuses amaldiçoou a Davi. Disse mais o filisteu a Davi: Vem a mim, e darei a tua carne às aves do céu e às bestas do campo. Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. Hoje mesmo o SENHOR te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel; E saberá toda esta congregação que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão. E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu. E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra. Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou; sem que Davi tivesse uma espada na mão. Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram. Então os homens de Israel e Judá se levantaram, e jubilaram, e seguiram os filisteus, até chegar ao vale, e até às portas de Ecrom; e caíram os feridos dos filisteus pelo caminho de Saaraim até Gate e até Ecrom. Então voltaram os filhos de Israel de perseguirem os filisteus, e despojaram os seus arraiais. E Davi tomou a cabeça do filisteu, e a trouxe a Jerusalém; porém pôs as armas dele na sua tenda. Vendo, porém, Saul, sair Davi a encontrar-se com o filisteu, disse a Abner, o capitão do exército: De quem é filho este moço, Abner? E disse Abner: Vive a tua alma, ó rei, que o não sei. Disse então o rei: Pergunta, pois, de quem é filho este moço. Voltando, pois, Davi de ferir o filisteu, Abner o tomou consigo, e o trouxe à presença de Saul, trazendo ele na mão a cabeça do filisteu. E disse-lhe Saul: De quem és filho, jovem? E disse Davi: Filho de teu servo Jessé, belemita".
Por que eu pedi pra voce ler essa história? Porque eu conheço o peso das garras do leão, porque fui uma ovelha e o leão tentou acabar com a minha vida, mas Deus levantou alguém com coragem, para ir lá, matar aquele leão, resgatar a minha vida, e hoje estou aqui! Desde 22 de janeiro de 2009, travando batalhas com meus gigantes.  É uma guerra, mas Deus conta com a gente . As vezes temos que nos arriscar por  uma ovelha. Agora eu te pergunto...Quanto vale ? quanto vale uma ovelha pra você?  Será que você realmente tem se arriscado por elas? Será que elas valem que você se arrisque?

Voce pode pensar que as coisas são do seu jeito ou do jeito de que alguem famoso ou religioso fala ou do modo que a religião diz, mas não são. As coisas espirituais são do modo de Deus e estão na Sua Palavra... não importa o que aconteça - sinais, milagres, prodigios, manifestações espirituais sobrenaturais, curas e etc.... se não for totalmente biblico tem e deve ser recusada...  JESUS disse "quem Crer em mim como diz as escrituras...."  JESUS FALOU, TÁ FALADO...

Eu sou um dos irmãos que conhecem bem o peso das garras do leão, um irmão que foi abençoado não pela religião mas pela Palavra de Deus ...

Comecei a fumar maconha com quinze anos de idade, aos dezoito anos já traficava.  Pouco tempo depois já estava nos braços da cocaína, do crack e por aí a fora. Passei grande parte da minha juventude nas baladas e casas noturnas do mundo, em pouco tempo gastava tudo o que ganhava. E ganhava muito bem, tinha minha própria empresa. Passava as noites em bares e boates e finalmente fui acabando com tres casamentos, seis relacionamentos, sentindo a falta de meus filhos, me distanciando dos amigos de verdade.

E nas muralhas da vida, mesmo convivendo com as drogas e com tudo o que Deus abomina, entre os destroços do que restou de mim, a mão de DEUS veio em meu socorro e hoje louvo e glorifico o nome do Senhor,  grato por tão grande misericórdia.

Aqui está o meu testemunho que creio ser de grande importância para que através da transformação que Deus manifestou em minha vida pelo Seu poder e graça, voce tenha as benção de Deus na sua vida, para que voce possa aprender comigo as lições desta vida. Hoje o meu prazer é estar nos átrios do Senhor , meu prazer é viver na casa de Deus ..onde flui o amor..

Quantos são os jovens , que estão agora nas garras de um leão, ou de um urso , só pedindo ajuda de alguém, Deus querendo te usar, e você fica ai parado. Eu tenho certeza que vale a pena ,se arriscar por uma ovelha! O que mais tem nesse mundo são ovelhas nas garras dos ursos e dos leões, esperando que alguém as ajude...    Vamos nos arriscar por elas?

sexta-feira, 4 de maio de 2012

CRISE - A GRANDE OPORTUNIDADE PARA AMADURECER

É importante lembrarmos que todas as crises nos levam a algumas decisões e todas as nossas decisões em tempos de crise nos levam a ajustar nossas vidas, num passo de fé, para podermos nos unir a Deus na Sua obra e participarmos do que Ele está fazendo. Quando agimos dessa forma, temos um encontro com Deus, uma experiência inesquecível em nossas vidas. 
Passei por várias crises desde que aceitei Jesus como meu Salvador e todas elas me fizeram parar, refletir, algumas vezes me levaram a pensar em largar tudo, desistir, mas, quando se tem um chamado específico de Deus, essas crises nos levam a reconhecer que não somos e não podemos nada sozinhos e, mais ainda, que quando temos um chamado é impossível fugir dele.
Recentemente passei por uma crise muito forte em minha vida e comecei a questionar algumas coisas. Disse muitas outras coisas, cheguei a falar para minha esposa que não agüentava mais, que desistiria de tudo e, quando parei, foi a vez de Deus começar a falar, me mostrar que estava totalmente errado, me quebrou por inteiro, bateu forte mesmo. Mas, no final de tudo, me fez ver que todas as dificuldades e lutas que tenho passado, fazem parte do processo de lapidação de Deus em meu caráter para me tornar mais parecido com Jesus e me fortalecer na fé. Hoje, vejo que essas crises me levaram para mais perto Dele, me fizeram ver onde eu estava errando e me fizeram amadurecer.

Quero terminar deixando uma frase que o grande missionário Moody disse acerca de Moisés: "Moisés gastou 40 anos pensando que era alguém, 40 anos aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus pode fazer com um ninguém que se coloque à Sua inteira disposição".

Não desanimem nas crises, procurem ver o que Deus quer com elas, pois todas essas crises, com certeza, fazem parte do propósito de Deus para nossas vidas e nos levarão à experiências mais reais com nosso Deus, pois Ele está interessado em que o mundo o conheça e a única maneira de as pessoas conhecerem a Deus é vê-lo atuando. Elas conhecem a natureza de Deus quando esta é expressa em sua atividade.

Por isso, meus queridos, quando Deus lhes envolver nessa atividade, junte-se a Ele.