sábado, 29 de setembro de 2012

CONTINUAR CRENDO...

Em meados dos anos 70, Deus começou a me mostrar tudo o que eu queria saber em relação àquelas perguntas que todo jovem faz: de onde vim? Para que estou aqui? Para onde vou? Nâo percebi, mas quando decidi sair da igreja batista da qual meu pai era pastor, quando tinha meus 15 anos, não pensei que iria demorar mais de 30 anos para finalmente eu entender como Deus quis me mostrar que eu vim da promessa de Sua Palavra, conforme está escrito em Atos 16:31 - "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tú e a tua casa". E por isso estou aqui - para ser um adorador - e sei que vou para o céu. Os caminhos foram aqueles que já falei muitas vezes: maconha, anfetaminas, barbitúricos,álcool, xaropes, chás de lírio, cogumelo, lanças perfume, gás genetron, cocaína e crack. Fora isso, o hinduísmo, o Espíritismo e o Messianismo... Mas, aos 51 anos de idade, muito graciosamente, Deus abriu as portas de uma igreja evangélica pra que enfim, consumasse sua obra na minha vida. Não foi no meu tempo, mas no Kairós de Deus.
Comecei então, a partir do dia 22 de janeiro de 2.009, a viajar pela Palavra de Deus, passei a me interessar pelo crescimento da igreja evangélica no mundo,ao cumprimento do mandamento de Cristo pra nós - Marcos 16:15 - “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”, procurando através da internet ter acesso aos registros de crescimento das igrejas e acabei me horrorizando ao descobrir que algo perto de 80 a 90% das pessoas que tomavam uma decisão por Cristo estavam desviando-se da fé. Ou seja, o evangelismo moderno, com seus métodos estava criando entre 80 e 90 “desviados” para cada 100 pessoas que se decidiam por Jesus.
Comecei a estudar o Livro de Romanos diligentemente e descobri que os apóstolos daquela época usavam um princípio que é quase totalmente negligenciado pelos métodos evangelísticos modernos. A Bíblia diz no Salmo 19: 7 “A Lei do Senhor é perfeita para converter a alma.” O que é mesmo que a Bíblia diz que é perfeita e, no final das contas, converte a alma? Ora, as Escrituras deixam bem claro: “A Lei do Senhor é perfeita para converter a alma.” Agora, para ilustrar a função da Lei de Deus, vamos observar por um instante a Lei Civil. Imagine se eu dissesse a você: “Tenho boas novas para você: alguém acabou de pagar uma multa de trânsito no valor de R$ 25.000,00 para você!” Provavelmente você reagiria dizendo: “O que você está dizendo? Essas não são boas novas! Isso que você está dizendo não faz o menor sentido. Eu não tenho uma multa de trânsito de R$ 25.000,00!” As minhas boas novas não seriam boas novas para você: pareceria tolice! Mas, além disso, seria uma ofensa, porque eu estaria insinuando que você havia cometido um crime, que voce havia quebrado a lei, quando você pensa não ter feito tal coisa. Entretanto, se colocar a situação da seguinte maneira, ela fará mais sentido: “No caminho para seu trabalho, um radar da polícia, ou seja, a lei, pegou você a 160 quilômetros por hora em uma área reservada para uma convenção de crianças deficientes visuais. Havia dez avisos claros que a velocidade máxima era de 60 quilômetros por hora, mas você passou por ali ”voando” a uma velocidade de 160 km/h. O que fez foi muito perigoso e, portanto, a multa de R$ 25.000,00 era justa. A lei estava por ser aplicada quando alguém que você nem mesmo conhece entrou em cena e pagou a sua multa. Você realmente é afortunado, para não dizer “sortudo” como se fala comumente!”
Veja que ao explicar precisamente o que foi feito de errado primeiro, fiz com que as boas novas verdadeiramente tenham sentido. Se eu não mostrar claramente que você violou a lei, então as boas novas parecerão tolice e serão recebidas como uma ofensa. Mas, a partir do momento que você entender que quebrou a lei, então as boas novas se tornarão boas novas de fato!
Assim, da mesma maneira, se eu abordar um pecador impenitente e disser: “Jesus Cristo morreu na cruz por seus pecados”, isso soará como tolice e o ofenderá. Tolice porque não fará sentido. A Bíblia diz em 1 Corintios 1:18 que: “A pregação da cruz é tolice para aqueles que perecem”. E também será ofensivo porque estaremos insinuando que o individuo é um pecador quando ele acha que não o é! Porque, até onde ele tem conhecimento, existem muitas pessoas piores do que ele. Contudo, se eu dedicar tempo para seguir os passos de Jesus, a mensagem fará mais sentido. Se eu dedicar tempo para abrir a Lei Divina, os Dez Mandamentos, e mostrar ao pecador precisamente o que ele fez de errado, como ele tem ofendido a Deus ao violar a Sua Lei, então, quando ele estiver, conforme diz Tiago 2:9 - “convencido pela Lei como transgressor” as boas novas da multa sendo paga não parecerão tolice, mas serão “o poder de Deus para salvação”.
Romanos 1:16 diz “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”. Agora, tendo em mente estes pensamentos como introdução, vamos ver o que diz Romanos 3:19 e analisar algumas das funções da Lei de Deus para a humanidade. Romanos 3:19 diz assim: “Agora, pois, sabemos que o que quer que a Lei diga, ela diz para aqueles que estão debaixo da lei, para que toda boca seja calada e todo o mundo torne-se culpado diante de Deus.” Então, uma função da lei de Deus é calar a boca. Fazer os pecadores pararem de se justificar e dizer: “Ah, tem muita gente pior do que eu. Eu não sou uma má pessoa, não!” Ou seja, a lei cala a boca da justificação e deixa o mundo inteiro , e não apenas os Judeus, culpado diante de Deus. Romanos 3:20 diz “Portanto pelos feitos da Lei nenhuma carne será justificada à Sua vista: porque pela Lei vem o conhecimento do pecado.” Então, a Lei de Deus nos informa o que significa pecado. 1 João 3:4 diz: “Pecado é a transgressão da Lei.” Romanos 7.7 afirma: “O que diremos então?” diz Paulo, “É a lei pecado? De modo nenhum, eu não conheci o pecado senão pela Lei.” O que Paulo está dizendo aqui simplesmente é: “Eu não sabia o que era o pecado até a Lei me ensinar.” Gálatas 3.24, afirma que “De modo que a Lei se tornou nosso aio, nosso professor, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados.” A lei de Deus age como um professor para nos trazer a Cristo para que possamos ser justificados pela fé em Seu sangue. Assim, a Lei não nos ajuda, ela apenas nos mostra nossa impotência. Ela não nos justifica, ela apenas nos deixa culpados diante do julgamento de um Deus santo.
Não foi a toa que eu fui àquela igreja evangélica no inicio de 2009i.. Eu poderia estar assistindo minha tv, tomando minha cerveja, fumando meu cigarro, cheirando minha "farinha", mas preferi ir lá para ouvir aquela palavra, porque o Espírito Santo tocou-me... Deus me levou lá porque Ele tinha um propósito lindo na minha vida, assim como tem com voce... Eu era um drogado, um adúltero cheio de amantes, eu tinha vários vícios, era mentiroso, soberbo, orgulhoso.... Hoje estou liberto e não foi por mérito meu, mas porque Deus quis me transformar .. Eu só não fui mais covarde... Pela primeira vez na minha vida eu fui verdadeiramente macho... Tomei minha cruz, abandonei meus maus caminhos, e decidi seguir a Jesus

terça-feira, 25 de setembro de 2012

TER MEDO DE QUE?

No começo de ano de 2011, estive me sentindo muito triste. Estava ficando praticamente sem trabalho, como milhares de pessoas, só que a confiança que eu devia ter no meu Senhor tinha que ser tremenda, pois eu entreguei os meus caminhos a Ele, e Ele me ouvia e me guiava. Ele me disse: Não temas porque eu estou contigo.

A minha necessidade de trabalho é minha sobrevivência . E ainda que minha renda mensal tenha sido diminuida em mais de noventa por cento, eu ainda estou tão confiante, que estou aqui para falar pra voce que não deixe que nada neste mundo te desanime, não deixe que nada destrua seu sonhos, não se desespere porque o Senhor estará contigo também. O Senhor sempre está ao nosso lado. Esta porta está fechando mais outras hão de se abrir, eu creio!
Muitas são as situações em nossas vidas que nos trazem medo, temor ou dúvida. É normal, somos humanos. Não sabemos o que nos espera mais além, somos fracos e muitas vezes nossa força não é suficiente. Mas nós servimos a um Deus forte e poderoso! Ele é o Senhor dos Exércitos, Varão de Guerra que não perde em batalha! Ele é nossa força, o nosso poder e nele está a nossa vitória! Ele nos fortalece, nos anima e nos promete: Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus!

Os grandes homens de Deus também passaram momentos de temor e de dúvida, mas Deus sempre os animou, fortaleceu e esteve com eles. Quando o povo de Israel chegou à frente do Mar Vermelho, ficaram cheios de temor, de dúvidas e deram lugar às murmurações, mas Moisés clamou ao Senhor! E o cristão que confia em Deus, busca ao Senhor! Ele não tem tempo para murmurar, falar do dirigente ou do pastor: ele vai em busca da resposta e essa resposta só vem de cima! E quando Moisés clamou, Deus abriu o Mar e o povo passou a pé enxuto!

A vida fica difícil e a gente deseja ser criança de novo, e ter alguém para cuidar de nós e nos proteger. A promessa de Deus vem mais uma vez ao nosso mundo confuso e caótico. Deus estende sua mão, tomando a nossa e nos conforta, como um pai amoroso, com as palavras: “Não temas, eu sou contigo. Eu lhe ajudarei.” Mesmo quando ele parece distante, o eco deste pensamento pode nos lembrar de que jamais estamos sozinhos ou somos esquecidos.
Nós temos que confiar no Senhor e não no homem, só Deus pode curar feridas, repreender o inimigo em sua vida, ore e clame, se humilhe diante do Senhor. O Senhor irá fazer maravilhas em nossas vidas. Eu quero dizer nesse momento para pessoas necessitadas, o choro pode durar uma noite mas a alegria vem pela manhã, as vezes não temos pessoas para nos apoiar quando estamos com problemas, ficamos deprimidos, chorando sem soluções, no momento que estamos passando. Chore aos Pés do Senhor, Ele é o único que pode nos ajudar, Ele nos carrega no colo e não nos cobra nada, o Seu amor é incondicional.Tudo que pedires com Fé, eu te darei – assim diz o Senhor - seja positivo em sua vida não deixe que ninguém tire o brilho do seu olhar

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

COMO SABER SE AS NOSSAS DECISÕES SÃO COMPATÍVEIS COM A VONTADE DE DEUS

Minha experiência nestes quase quatro anos de convertido aos caminhos de Jesus Cristo,  tem mostrado que uma das áreas de grande conflito na vida cristã é essa busca de saber qual é vontade de Deus. Por que é tão difícil descobrir a vontade de Deus? A maioria dos livros a respeito deste tema se propõe a ajudar você a descobrir a vontade de Deus. A pergunta que estes livros pretendem responder é: “Como descobrir a vontade de Deus?”. Mas o problema não é este, isto é, o processo de descoberta da vontade de Deus. O problema é o conceito que temos em mente a respeito da vontade de Deus que procuramos. O salmista diz o seguinte: “Ele me guia pelas veredas da justiça por amor do seu nome”. Se Deus me guia, me conduz, logo Ele tem uma vontade para mim, é o raciocínio mais comum. A partir destas premissas, creio que construímos um conceito de vontade Deus completamente estranho às Escrituras Sagradas. A Bíblia tem pelo menos dois conceitos para a vontade de Deus, e nós, crentes em Cristo, acrescentamos mais um.

Quando a Bíblia fala de vontade de Deus, fala da Vontade Soberana de Deus, aquilo que Deus faz sem perguntar a ninguém se alguém deseja que Ele faça, e sem perguntar a você se você concorda com o que Ele está fazendo ou deixando de fazer. Foi com esta Vontade Soberana que Deus criou o mundo. Ele não perguntou para ninguém, simplesmente decidiu criar o mundo. Foi com esta Vontade Soberana que Ele deu o seu Filho Jesus para morrer para a remissão dos pecados, e foi movido por esta Vontade Soberana que Jesus Cristo morreu, pois Jesus mesmo disse no capítulo 10 do evangelho de João: “A minha vida ninguém tira de mim, eu de mim mesmo a dou”. Esta Vontade Soberana de Deus, pôr exemplo, é que explica a vocação de Jeremias, ou de Paulo apóstolo, que dizem que “antes que eu nascesse, quando eu ainda estava no ventre de minha mãe, Deus me separou para profeta, Deus me separou para apóstolo” . Deus escolheu e decidiu que Jonas pregaria em Nínive, e ponto final. Mas Jonas não quer pregar em Nínive, pega um navio para outra direção, e Deus insiste em seu plano original, atropelando o livre-arbítrio de Jonas. Isto é Vontade Soberana, a respeito da qual o homem não se pronuncia e não tem como deixar de cumprir. A Bíblia apresenta um Deus assim, um Deus que, sendo Soberano, “tudo faz quanto lhe agrada”. Um Deus que, sendo Soberano, é aquele cujos planos não podem ser frustrados. Não fosse assim, não seria Deus. Um Deus que diz: “Eu tentei fazer, mas não consegui”, não é Deus. Por isso é que o Senhor diz através da boca de Jeremias “agindo eu, quem impedirá”? Deus, portanto, tem sua Vontade Soberana a respeito da sua criação, e a respeito da maneira como administra e gerencia, amorosa, misericordiosa e justamente, esta criação.  Alguém perguntaria: “Não era a Vontade Específica de Deus que José fosse para o Egito?” Não! Era a Vontade Soberana de Deus. Não foi José quem ficou ajoelhado dizendo: “Senhor, qual é a tua vontade, que eu fique aqui na minha casa ou que eu vá ser escravo no Egito? Mostre para mim, Senhor, a tua vontade”. Basta que se leia a narrativa bíblica de Gênesis 45 onde o próprio José interpreta sua história dizendo: “Deus me trouxe para cá. Ponto final. Vocês, meus irmãos, me venderam e me enviaram para o Egito, mas na verdade foi Deus quem me trouxe”. A vocação profética de Jeremias, o apostolado de Paulo, e a morte de Tiago não são exemplos de Vontade Específica de Deus, mas sim de sua Vontade Soberana.
Você não vai encontrar na Bíblia um versículo sequer que fale a respeito da Vontade Específica de Deus. Quando a Bíblia fala em vontade de Deus, a Bíblia fala em Vontade Soberana e Vontade Moral, além de falar de alguns desejos de Deus para a sua vida, que você pode inclusive descartar. Quando o apóstolo Paulo diz em sua primeira carta aos Tessalonicenses: “Esta é à vontade de Deus, a vossa santificação”, está fazendo referência a uma Vontade Moral ou um propósito de Deus que você pode frustrar. Quando diz em Romanos 12:2: “Rogo-vos que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus... e que não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, perfeita e agradável vontade de Deus”, está falando de um propósito de Deus comum a todos os cristãos. Quando o apóstolo ora pelos cristãos em sua carta ais Colossenses 1.9-11 para que “sejam cheios de todo o conhecimento da vontade de Deus”, ele não está falando a respeito de vontades específicas para decisões específicas em circunstâncias específicas, mas sim a respeito da compreensão a respeito de qual é o jeito que Deus quer que todos os cristãos vivam. A vontade de Deus expressa na Bíblia, usada para defender a vontade específica, na verdade refere-se muito mais a um jeito de viver agradável a Deus do que uma decisão que precisamos tomar. Deus é apresentado na Bíblia como Rei, Pai, e, no Salmo 23, como o Bom Pastor. Ora, como é que um rei administra o seu povo? O rei decide pelo povo? Não, o rei legisla para o povo, e diz ao povo que enquanto o povo está dentro dos parâmetros da legislação, ele vive em paz. Como é que o pai educa o seu filho? Ele dá ao filho as ferramentas para que o filho aprenda a andar com suas próprias pernas, e acompanha o filho amorosamente enquanto o filho anda, mas o pai não fica decidindo pelo filho. O sujeito com 40 anos em casa e diz: “Papai, eu não sei com quem devo me casar, o que o senhor acha?” Isso evidencia uma educação de qualidade duvidosa. Pedir conselhos, ouvir pessoas mais experientes e buscar a aprovação paterna é uma coisa, mas transferir o peso da responsabilidade de decidir é outra. O processo educativo que não conduziu à autonomia, mas gerou uma dependência doentia, não encontra respaldo na Escritura. Como é que o pastor cuida de suas ovelhas. Ele não fica com o cajado apontando a moita certa para cada ovelha, nem tampouco divide o rebanho em turnos para revezamento separando quem bebe água e quem descansa na sombra. Ele conduz as ovelhas a uma pastagem de grama verdinha, águas tranqüilas e diz às ovelhas o seguinte: “Fiquem aqui onde eu posso ver vocês, porque se vocês saírem de meu horizonte de visibilidade o lobo come vocês. Aqui nesse meu horizonte de visibilidade vocês podem decidir que moita vocês comem, se vocês dormem, bebem água, se vocês ficam em pé, deitam, ficam na sombra ou no sol. Vocês decidem. Mas desde que não saiam do meu horizonte de visibilidade”. Ora, seria muito estranho eu lhe dar um relógio e você ficar perguntando as horas para mim, não seria? Deus nos instrumentaliza, e essas figuras bíblicas apontam para isso. A busca sincera da Vontade Específica de Deus é mais desastrosa quando o castelo desmorona. Pessoas que se meteram em empreitadas convictas de que estavam fazendo a Vontade específica de Deus geralmente se lamentam: “Mas eu orei tanto...” Toda vez que o passo se justifica pela Vontade Específica de Deus, o fracasso também desaba nas costas de Deus. O resultado é frustração. Na maioria das vezes, seguida de decepção. Inclusive com Deus. A pergunta mais freqüente que ouço é: “Por que Deus fez isso comigo?” A grande tendência humana é atribuir a Deus a causa primeira de todas as circunstâncias de sua vida. Especialmente quando se trata de decisões tomadas piedosamente, sob oração sincera, e desejo de agradar a Deus. De fato, parece grande pretensão humana afirmar que Deus está subscrevendo cada decisão que tomamos.

Este conceito de Vontade Específica significa pretender que cada decisão que tomamos equivale exatamente à decisão que Deus tomaria caso estivesse em nosso lugar, o que, convenhamos, não faz sentido. Pretendemos ser como Deus? Pretendemos lavar as mãos diante do ônus de viver? Pretendemos abrir mão da mais alta dignidade que Deus conferiu ao ser humano, a saber, a oportunidade de ser ator e não apenas espectador? Preferimos o papel da marionete, em detrimento da humanidade à imagem e semelhança do Criador? Amado, diante de uma decisão, não dê um passo antes de cair de joelhos: “Confie no Deus Eterno de todo o coração e não se apóie na sua própria inteligência. Lembre-se de Deus em tudo que você fizer, e Ele lhe mostrará o caminho certo”. O cristão deve viver com sabedoria, e não apenas decidir com sabedoria. Na verdade, o sábio Salomão não está falando de Vontade Específica de Deus, mas sim de um estilo de vida que gravita plenamente ao redor de Deus: “lembre-se de Deus em tudo o que você fizer”... “Não fique pensando que você é sábio, tema o Eterno e não faça nada que seja errado”. Em outras palavras, não saia dos limites da Vontade Moral de Deus.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

PROCURANDO ENEIDA!!!!!!

Hoje Deus me deu um presente!!! Pude notar que o número de seguidores deste blog aumentou... Quando cliquei na imagem da minha nova parceiria, tive uma surpresa que quase me fez cair da cadeira!!! Eneida Sotelo!!!!
Ah, minha mente começou a me levar por um turbilhão de lembranças da minha pré-adolescência... Eneida Alvarenga Sotelo!!! A menininha linda, de sorriso aberto, de boquinha carnuda, que saiu lá de Baurú pra ser a minha primeira namoradinha... Ah, quanta saudade... Tantas coisas aconteceram nesses mais de 35 anos de separação....
Mas Deus é fiel... 2 Timoteo 2:13 diz "Se formos infiéis, ele permanece fiel, não pode negar-se a si mesmo"... E hoje, como irmão em Cristo, eu quero fazer um apelo...
ENEIDA (ou quem quer que a conheça), não deixe que o silêncio continue nos separando... Me adicione no facebook (Edilson Marques de Melo - moro em Mairiporã agora), ou me mande um email (marquesdemelo@uol.com.br).
Fico imaginando a alegria de meu falecido pai se ele pudesse saber que voce reapareceu em nossas vidas!!!!
Fica na paz do nosso Papai, amada! Deus te abençoe e te guarde e faça resplandecer a Sua face sobre ti. Que Deus tenha misericórdia de ti e te dê a Paz!!!!

EU SOU APAIXONADO

O que faz voce lembrar o termo “dois pombinhos apaixonados”? Lembra um casal de namorados, um casal de noivos ou, no máximo, um casal de recém-casados, não é mesmo?
Mas agora me responda: Por que voce começou a namorar, ou ficar noivo ou por que voce casou? A resposta mais comum é ... porque estava apaixonado.
Mas por que responder assim? Será que temos de usar o verbo no passado, “estávamos”? Não dá para usar o tempo presente: ESTAMOS apaixonados? Nòs noivamos ou casamos, porque somos apaixonados?
Talvez voce me diga : "Dá nada, Edilson! A paixão existia mais pela dificuldade de se encontrar, os passeios, aquele gostinho de proibido e de “quero mais”. Tirando umas briguinhas, aqui e ali, só coisa boa. E mesmo depois das briguinhas era tão gostoso que quase valia a pena brigar. Ah, como era bom, tudo meio cor-de rosa! Mas depois que casa, tudo isso se acaba. Vêm as dificuldades, o desgaste da rotina, os defeitos ficam mais expostos, chegam os filhos. Tudo no casamento só tende a desgastar. Aquelas fantasias de príncipe e princesa, os sonhos dourados, tudo isso ficou para trás. No melhor das hipóteses, fica um amor mais maduro, um vínculo de companheirismo. Mas paixão mesmo, nem pensar!"
Peço licença para discordar radicalmente desse ponto de vista. Acho que qualquer casal, até anciãos com 50 ou 60 anos de casado, pode perfeitamente continuar apaixonado. Eu conheci minha mulher em 1997, minha linda Jo, a delicia dos meus olhos de que fala a Bíblia em Ezequiel 24, e continuo me apaixonando por ela até hoje.

Existem algumas CARACTERÍSTICAS da paixão, que APARENTEMENTE pertencem apenas à época do namoro e perderam o sentido depois do casamento.
Primeiramente, a questão da NOVIDADE, de haver descoberto uma pessoa tão espetacular e cada dia conhecê-la um pouco mais. Em segundo lugar, a POSSIBILIDADE DE PERDÊ-LA para outro, já que o namoro é meio experimental. Só que eu não diria que esses dois fatores desapareceram, apenas mudaram:
Primeiro a NOVIDADE: Sempre haverá o que conhecer do outro, especialmente porque as pessoas e as situações mudam. Eu nunca vi a Jo com a barriguinha crescendo, porque eu sou vasectomizado! E, anos depois, vejo a alegria que as crianças dão à ela, onde quer que andemos, ela conquista os jovens tão rapidamente quanto me conquistou há mais de dez anos atrás. Até recentemente, eu nunca havia visto a alegria dela com meu netinho nos braços, ou na foto do desk top. As novidades sempre estarão presentes.
Quanto à POSSIBILIDADE DE PERDER, embora diferente do namoro, existe, sim a possibilidade. Nenhum marido deve considerar sua mulher eternamente conquistada. E vice-versa. A conquista é diária, nunca pára. Tem um ditado popular muito bonito que diz que o verdadeiro homem não é o que conquista uma mulher por dia, o que não é dificil nos dias de hoje, né mesmo, irmãos, mas sim, aquele que conquista a mesma mulher todos os dias. Isso sim é muito difícil.
A Jo que eu tenho de conquistar hoje é muito diferente da Jo que eu conquistei quando ela tinha vinte e poucos anos! Ou seja, esses dois elementos típicos do namoro (novidade e possibilidade de perder) é que ajudaram a manter acesa a chama da paixão, mas eles ainda existem e sempre existirão no casamento.
Além desses, há outros dois fatores que existem no namoro e deveriam continuar casamento à dentro, para dar continuidade à paixão: Primeiro - Atração pela pessoa do outro - De maneira geral, ninguém muda de personalidade depois de casar. Se a pessoa lhe atraiu antes, por que não continuar atraindo depois? Quanto às mudanças inerentes ao amadurecimento e mudanças de circunstâncias, isso pode ser absorvido e complementado com amor mais maduro, muito diálogo e compreensão mútua. Segundo - Atração sexual - Se atraía antes, por que não atrai mais? Quanto ao envelhecimento físico, pode ser compensado com um relacionamento sexual maduro e tranqüilo, em que ambos já se conhecem muito bem, os ajustes já foram feitos.
Agora, duas novas características que surgem no casamento e deveriam continuar para alimentar a paixão. Será que voce sabe? Primeiro, o costume de estar perto do outro. Por que não dizer o VÍCIO? Aliás, um vício muito virtuoso. É saudável o marido ser viciado na mulher, dependente dela, sentir falta dela como o fumante do cigarro e o alcoólatra do álcool. E vice-versa! E em segundo lugar, os alvos em comum. Cada alvo alcançado é uma alegria para os dois. Por outro lado, os momentos de tristeza também são comuns aos dois. O fato de você ter uma pessoa ao seu lado que, via de regra, está com os mesmos objetivos seus, deve contribuir para unir esses dois. Claro que isso é benéfico para a paixão.
Procurei racionalizar a questão da paixão em um casamento, argumentando, com alguma lógica, que é razoável um casal estar apaixonado, mesmo com muito tempo de casado. Mas, seja como for, com ou sem lógica, é tão bom estar, ou melhor, CONTINUAR apaixonado pela mulher, ou pelo marido. E considero um presente de Cristo eu poder continuar dizendo isso, desde quando eu e Jo nos conhecemos.
Graças a Deus por cada um que está lendo esta mensagem aqui, que pode dizer que continua apaixonado pelo cônjuge, independentemente do tempo de casado. E se você não pode, procure meditar sobre o assunto, quer dizer, sobre o PROBLEMA. Examine os pontos que comentei e veja se detecta algum ponto fraco. Esforce-se para melhorar e peça ajuda a Deus. Ele está sempre pronto para aperfeiçoar relacionamentos, especialmente o casamento, e mais intimamente, o seu casamento!

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

HOMEM - PROFISSÃO: JULGAR!!!

Eu me lembro quando minha filha Luciana nasceu. Fiquei tão maravilhado com aquele ser tão pequenininho e frágil que na verdade me preocupei  pensando se me restaria amor para um segundo filho. Mas quando o Leo chegou, foi como se trouxesse com ele um presente maravilhoso pra mim, toda uma nova capacidade de amá-lo especialmente. Pensando bem, é assim que entendo o amor de Deus para conosco. Quando penso em cada um dos meus filhos individualmente, descubro que gosto especialmente de cada um.
Mas e quando eles não se comportam, ou quando fazem escolhas diferentes das que eu gostaria que fizessem, ou quando são agressivos e grosseiros? E quando eles me embaraçam na frente dos outros? Como isso afeta o meu amor por eles?
Na verdade, não afeta. Admito que isso me incomoda e algumas vezes fico sem graça e com raiva, mas mesmo quando eles agem mal, ainda são meus filhos e serão para sempre. O que fazem pode afetar meu orgulho, mas não meu amor.
O amor é simplesmente a pele do conhecimento. Amamos nossos filhos que conhecemos tão bem com um amor maravilhoso e verdadeiro.
Mas quando vemos crianças morrendo nas mãos de estupradores violentos, ou velhinhos sendo agredidos brutalmente por aqueles que deveriam cuidar deles, não acreditamos que Deus ama todos os seus filhos muito bem, não é mesmo?
Evidentemente, que nós já nos consideramos bastante capazes de julgarmos. Quem nunca julgou ninguém durante toda a sua vida? Nós somos craques em julgar os atos e até mesmo as motivações dos outros, como se soubéssemos o que levou fulano a fazer isso, o que levou beltrano a praticar aquilo. Julgamos a cor da pele, o jeito de falar, a linguagem corporal e até a catinga do sovaco ou o bafo dos outros. Julgamos histórias e relacionamentos. Nós somos até capazes de julgar o valor da vida de uma pessoa segundo nosso conceito de beleza. Em todos os sentidos, nós nos aperfeiçoamos e somos bastante treinados nessa atividade de julgar os outros. Quem é que não tem o impulso de julgar as ações e intenções dos outros?  Julgar exige que a gente se considere superior a quem a gente julga.
Mas, que direito nós temos de julgar alguém? Somos culpados de julgar praticamente todo mundo que conhecemos e até mesmo muitos desconhecidos. Somos culpados por sermos egocêntricos. Como é que ousamos julgar os outros? Todos os nossos julgamentos são superficiais, baseados na aparência e nos atos, motivados por preconceitos, estados de espírito ou por nossa necessidade de nos sentirmos melhores ou superiores. Isso me deixa em pânico, amados.
Certamente há muitas pessoas no mundo que achamos que merecem julgamento. Que tal os gananciosos que exploram os pobres do mundo? Que tal os que promovem as guerras? Que tal os que agridem as mulheres, que fazem mal aos velhinhos? Que tal os pais que batem nos filhos sem qualquer motivo além de aplacar seu próprio sofrimento? Eles não merecem julgamento? E que tal um predador de menininhas inocentes? Esse homem é culpado? Ele deve ser julgado? E o pai dele, o homem que deformou o filho até que ele se transformasse num terror? E ele? Até onde devemos voltar? Esse legado de deformação remonta até Adão. E ele? E não vamos parar por aqui. E Deus? Deus começou essa coisa toda. Deus deve ser culpado?  O fato de Deus saber, antes da Criação do mundo, que um dia uma criança seria brutalizada e mesmo assim a ter criado e depois permitir que uma alma deturpada a arrancasse dos braços amorosos de sua mãe, quando Deus podia impedir, Deus não deve ser culpado?
Se podemos julgar Deus com tanta facilidade, então certamente poderemos julgar o mundo. Será que eu poderia escolher somente um de meus filhos para passar a eternidade no novo Ceu e na nova Terra de Deus? Será que eu seria capaz de escolher um dos meus filhos pra passar a eternidade no inferno? Se é difícil pra mim ou pra voce fazer uma coisa que a gente acredita que Deus faz, imagine pra Ele. Deus conhece todas as pessoas já concebidas e muito mais profunda e claramente do que nós conhecemos ou jamais conheceremos de nossos filhos. Ele ama cada um independente do que saiba o que esse ou aquele filho vai fazer mais tarde. Ele ama cada um segundo o que conhece do ser desse filho ou daquela filha. Voce acredita que Ele irá  condenar a maioria à uma eternidade de tormento, pra longe de Sua presença e de Seu amor? Se voce acredita nisso, então voce acha que Deus faz isso com facilidade, mas voce não! Qual dos seus filhos voce condenará ao inferno?
Se um de nós tiver que condenar um de nossos filhos ao inferno, seria fácil acreditar que nossa reação seria pedir: Eu não posso ir no lugar dele? Se tem que haver alguém pra ser torturado por toda a eternidade, eu vou no lugar dele. Pode ser? Eu poderia fazer isso? Por favor, deixe-me ir  no lugar do meu filho... Agora, voce percebe que voce já está falando como Jesus?  Agora voce julgou bem.  Voce julgou que seu filho, independente do que ele faça ou seja, é merecedor de amor, mesmo que isso lhe custe tudo. É assim que Jesus ama. E agora voce conhece o coração de Deus, que ama todos os filhos com perfeição.
Deus ama tanto seus filhos, que Ele não impede um monte de coisas que Lhe causam dor. O nosso mundo está muito deturpado. Nós exigimos a independência e agora temos raiva daquele que nos amou o bastante para nos dar o mundo. Nada é como deveria ser, como Deus deseja que seja e como será um dia. Neste momento nosso mundo está perdido na escuridão e no caos e coisas horríveis acontecem com aqueles de quem Deus gosta especialmente.
Então voce pode dizer: Então por que Deus não faz algo a respeito? E eu respondo: Ele já fez.  Por amor. Ele escolheu o caminho da cruz, onde a misericórdia triunfa sobre a justiça por causa do amor. Voce preferiria que Ele tivesse escolhido a justiça pra todo mundo? Voce quer justiça, “meretíssimo juiz”?
Deus nunca precisou do mal para pra realizar seus bons propósitos. Fomos nós, seres humanos, que abraçamos o mal, e Deus respondeu com bondade. O que aconteceu e acontece com criancinhas, velhinhos e pessoas inocentes é trabalho do mal e ninguém no nosso mundo está imune à ele.
Nós temos que desistir de sermos juízes de Deus e procurarmos conhecer a Deus como Ele é. Então, no meio de nossa dor, nós poderemos abraçar o amor Dele, em vez de castigá-lo com nossa percepção egocêntrica de como achamos que o universo deveria ser. Deus se arrastou para dentro do nosso mundo para estar conosco, para estar com cada criança violentada, com cada pessoa assassinada, pela influência maléfica de Satanas.