quinta-feira, 22 de novembro de 2012
A IMPORTÂNCIA DOS PAIS SOB OS OLHOS DE DEUS
Êxodo 20:12 - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá.
Êxodo 21:15 - O que ferir a seu pai, ou a sua mãe, certamente será morto.
Êxodo 21:17 - E quem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, certamente será morto. Deuteronômio 27:16 - Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe. E todo o povo dirá: Amém.
Deuteronômio 27:16 - Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe. E todo o povo dirá: Amém.
Provérbios 19:26 - O que aflige o seu pai, ou manda embora sua mãe, é filho que traz vergonha e desonra.
Provérbios 23:22 - Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer.
Provérbios 29:15 - A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.
Provérbios 10:1 "O filho sábio alegra o seu pai."
Provérvios 13:1 "O filho sábio ouve a instrução do pai."
Provérbios 28:7 "O que guarda a lei ( a Palavra ) é filho entendido ( sábio )."
Efésios 6:1 "Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor."
Efésios 6:2 "Honra o teu pai e a tua mãe"
Colossenses 3:20 "Vós, filhos obedecei em tudo a vossos pais"
Debaixo do teto paterno o filho desfruta de muitos benefícios e privilégios. Alguns destes são obrigatórios, isto é, que os pais não podem deixar de prover. Mas muitos outros lhes são oferecidos por graça. Os pais, por amor, lhes dão muito mais do que é estritamente necessário.
Alguns filhos não conseguem compreender isto e requerem de seus pais como direito obrigatório o que, em realidade, é uma dádiva de amor. Ainda há aqueles que expressam isso em termos de exigências.
Na realidade, o que os pais estão comprometidos a prover é alimento, roupa e abrigo, enquanto o filho não esteja em condições de conseguir por si mesmo. Também lhe devem afeto e um certo grau de educação. Tudo o que o filho recebe além disso é por graça ou seja, pela BENEVOLÊNCIA DOS PAIS.
Seria muito bom que aqueles filhos que são sustentados por seus pais depois dos dezoito anos e ajudados a cursar uma carreira universitária (ou qualquer outro estudo) soubessem reconhecer e agradecer o favor recebido. Sobretudo, devem entender que não é por obrigação, mas por graça, que seus pais se esforçam e até se sacrificam. Eles o fazem com alegria e têm imensa satisfação ao ver seus filhos progredir e alcançar bons resultados na vida. Não lhes pesa nem lhes dói o dinheiro e esforço investidos. Muito pelo contrário. No entanto, OS PAIS são afetados pela ingratidão e atitudes egocêntricas que exigem como direito próprio o que em realidade recebem por benevolência e generosidade.
Cabe ao filho desenvolver uma atitude agradecida e amistosa para com seus pais. É sinal de maturidade o manter uma relação de companheirismo. Além disso existe algumas responsabilidades que todo filho deve assumir, como por exemplo, a obediência e a submissão: A obediência aos pais não é opcional para o cristão, porque é um mandamento. Deve ser uma submissão voluntária.
O conceito de submissão tem sido muito desvalorizado, já que ele é relacionado com humilhação, como se a pessoa submissa fosse um ser dominado e forçado a agir contra a sua vontade. Não é este o sentido de submissão na Palavra de Deus. Pelo contrário, a submissão é um ato da própria vontade através do qual nos sujeitamos ao melhor critério ou governo de outra pessoa. Há um reconhecimento de autoridade por parte do que se submete para com aquele a quem se sujeita, e não um sentimento de desvalorização própria. A submissão não o rebaixa. Não o faz sentir menos que o outro, mas reconhecer como maior sua capacidade de conduzir ou guiar. Naturalmente, pelo tempo de vida e pela experiência, a sabedoria dos pais para enfrentar a vida ultrapassa amplamente a dos filhos.
O Senhor chama para um reconhecimento deste fato e para uma aceitação da autoridade paterna, em lugar de rejeição, rebelião e menosprezo pelos "velhos".
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
DUPLA HONRA
Eu me lembro que quando eu era criança, no ensino primário, hoje fundamental, eu tinha problemas com os meninos da minha idade; quase todos os dias eu apanhava deles, geralmente era de mais de um menino. Também!!! Eles tinham quase 2 metros de altura! Eram quase gigantes pra mim, ou pelo menos pareciam ser. Eu ficava apavorado na hora da saída, eu tinha medo, eu tinha muito medo! Então teve um dia que resolvi enfrentá-los, mas me dei muito mal... a tropinha se ajuntou e eu levei outra surra! Voltei pra casa arrasado e ainda por cima, arrastado, arrastado mesmo, dois “colegas” me levaram pra casa eu fui chorando. Ai o tempo passou eu cresci, cresci muito brigão, mas nunca mais apanhei, pelo menos sozinho... kkk. Mas hoje, pensando nisso percebo o quanto aquilo foi importante pra mim, eu tinha vergonha, medo e receio de sair na rua! Mas hoje vejo a diferença. Aqueles meninos não sabiam, mas me ensinaram a ser verdadeiro com as pessoas, ser amigo fiel – pois quando surgia uma briga, meus “amigos entre aspas” fugiam e fingiam nem me conhecer, na primeira oportunidade eles caiam fora. Mas foram aqueles meninos que me batiam que me ensinaram a ter caráter, ensinaram a não classificar as pessoas pelo que elas têm ou pelo que elas podem me oferecer, porque eles me odiavam simplesmente pelo fato de eu ter uma calça legal pra usar ou um sapato da moda pra calçar. Meu pai, graças a Deus, tinha condições pra comprar, ele fazia o que podia, mas por minha aparência de mauricinho, aqueles meninos me desprezavam. Mas eles me ensinaram a amar! Eu cresci pensando: Nunca vou ser como eles! Nunca vou rejeitar ou aceitar uma pessoa na minha vida por puro interesse, eu não tenho esse direito, eu quero amar as pessoas independente de qualquer coisa! Hoje olho pra trás e vejo o quanto eles retrocederam, eles devem ter minha idade e devem ter filhos que já estiveram na pré-adolescência numa vida frustrada e longe de Deus. Penso que Deus, na Sua sabedoria, permitiu que eu tivesse essas experiências para que logo cedo eu pudesse ter maturidade. Penso que Ele queria me ensinar algo, mostrar que é exatamente dessa forma no mundo espiritual, o diabo muitas vezes quer me dar uma surra e quase que todos os dias, só que eu não desisto e nem sinto tanto medo assim como eu sentia na infância, da mesma forma que eu não podia deixar meu medo me dominar naquela época, porque eu precisava ir para escola todos os dias.
Hoje encontro forças pra continuar porque preciso de Jesus todos os dias, e ainda que o inferno tente, ainda que ele coloque medo no meu coração... entendo hoje que essas lutas e provações foram permitidas para que eu possa aprender algo sobre o reino. E assim como minha mãe me dizia todas as manhãs: Filho, eu sei que você não quer ir, eu sei que esta assustado, mas você precisa porque se não, não vai ser ninguém na vida! Você precisa continuar... Confie em mim! Deus também me diz: Filho, eu sei o quanto é difícil, eu sei o quanto dói, mas você precisa continuar, no lugar da vergonha te darei dupla honra, confia em mim eu quero que você aprenda mais sobre o reino! Eu sou contigo.
Conheço a fidelidade de Deus. Porque no lugar da vergonha Ele me deu dupla honra! Eu, Edilson Diniz Marques de Melo, não tenho boas lembranças da minha infância, mas em compensação criei um caráter integro diante de Deus!
Hoje encontro forças pra continuar porque preciso de Jesus todos os dias, e ainda que o inferno tente, ainda que ele coloque medo no meu coração... entendo hoje que essas lutas e provações foram permitidas para que eu possa aprender algo sobre o reino. E assim como minha mãe me dizia todas as manhãs: Filho, eu sei que você não quer ir, eu sei que esta assustado, mas você precisa porque se não, não vai ser ninguém na vida! Você precisa continuar... Confie em mim! Deus também me diz: Filho, eu sei o quanto é difícil, eu sei o quanto dói, mas você precisa continuar, no lugar da vergonha te darei dupla honra, confia em mim eu quero que você aprenda mais sobre o reino! Eu sou contigo.
Conheço a fidelidade de Deus. Porque no lugar da vergonha Ele me deu dupla honra! Eu, Edilson Diniz Marques de Melo, não tenho boas lembranças da minha infância, mas em compensação criei um caráter integro diante de Deus!
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
MUITO PRAZER, EDILSON - O PARALÍTICO DE BETESDA
João:1-15 – “DEPOIS disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água. Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse. E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo. E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda. Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado. Então os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar o leito. Ele respondeu-lhes: Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma o teu leito, e anda. Perguntaram-lhe, pois: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito, e anda? E o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, em razão de naquele lugar haver grande multidão. Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior. E aquele homem foi, e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara”.
Dia 08 de
abril de 2011, uma sexta-feira comum. À tarde, depois de um dia todo esperando
dar bons resultados no trabalho, dou uma espreguiçada para alongar o corpo e
uma fisgada na perna esquerda, seguida de uma tremenda dor lombar que se
estendia por todo o nervo ciático em direção ao dedão do meu pé, não deixou que
eu me movesse mais, e ali mesmo, no sofá da sala, fiquei por horas e horas
gemendo como nunca gemi em toda minha vida. Cheguei a me perguntar, num certo
momento de menos intensidade da dor : “será que é assim o gemido inexpremível
do Espírito Santo que descreve minha bíblia?”
Mas, como sou
um ex-soldado do Exército Brasileiro, superior a dor – pelo menos era isso que
insistia em dizer meu saudoso sargento Pinto nos saudosos tempos do CPOR de São
Paulo – fui tomando por conta e risco, um comprimido de Diclofenaco de 100 mg a
cada 12 horas, e mesmo assim, a dor não passava, chegando a ficar insuportável,
cinco dias depois, quando na madrugada da quarta-feira, dia 13 de abril, uma
ambulância paga pela minha primeira ex-mulher, chegava em casa para me levar
aos “alpendres” do Hospital do Mandaqui, que a partir de agora, chamo de Poço
de Betesda.
Ao chegar
naquele lugar e me deparar com uma multidão de enfermos, atropelados, baleados,
esfaqueados, permaneci numa maca fria num corredor superlotado, por toda a
manhã, tarde, noite, madrugada e quase todo o dia seguinte, sofrendo intensas
dores, as quais só aumentavam a medida que o tempo ia passando, até que depois
de tanto orar a Deus, senti como que se Jesus me perguntasse se eu queria
realmente ser curado... Era uma voz que vinha de tão longe, que nem percebi que
já havia mais de 36 horas que estava ali esperando uma vaga na enfermaria... É
claro que eu quero, mas tudo conspira para que eu permaneça esperando aqui
neste lugar tão sofrido. Mais tarde, bem mais tarde, ou melhor, 23 dias depois
eu entenderia o que eu chamo de “quase dicotomia” entre 36 horas e 38
anos de sofrimento, entre eu e o paralítico de Betesda, respectivamente.
Nos 23 dias em que passei na enfermaria do setor de neurocirurgia daquele “poço
de Betesda” de minha vida, pude experimentar as maiores dores que já enfrentei,
as quais podem não se compararam às dores de muitos outros enfermos, e muito
menos, às dores que Jesus Cristo sofreu por mim, mutilado de toda maldade
humana, pesado de tantas enfermidades, dilacerado, juntas quebradas, seu
precioso sangue vertendo... Ó meu Deus, eu Te louvo pelo amor e pela
misericórdia que tivestes por mim, dando Teu filho amado para morrer por causa
dos meus pecados. Eu, pelo menos, depois de tantos “tramais”, “tilex”,
“dipironas”, “amitris”, “diazepans”, “amplickitis” e por fim, doses duplas de
morfina, conseguia obter algumas poucas horinhas de sono, mas e o meu Senhor
Jesus? Somente vinagre fora oferecido a Ele...
Lembro-me que
depois das diversas radiografias da coluna, ainda fui submetido à uma
tomografia, e por fim à uma ressonância magnética, que não lograra êxito na
primeira vez, porque como as dores eram intensas, eu não conseguia ficar
imóvel dentro daquela máquina horrível e por isso o exame teve que ser
cancelado. O inimigo de nossas almas se aproveitou disso e começou a me
assustar, colocando em minha mente que eu estava com um tumor maligno na
coluna. Fora então marcado uma nova tentativa depois de uma semana de
sofrimento, à qual eu seria submetido, mas dessa vez à base de sedação, pois só
assim seria possível obter o resultado da ressonância. Para honra e glória do
nome Santo do Senhor Jesus, o diabo levantou-se para mais uma vez cair. Deus
seja louvado!
Cada
agendamento para a cirurgia da hérnia de disco da quarta vértebra que comprimia
meu nervo ciático, era uma esperança para mim, e eu glorificava a Deus, pois
muitos outros enfermos ficavam mais de cinco dias esperando nos corredores
lotados do meu “poço de Betesda” para subir à alguma enfermaria em busca de uma
cura. Mas, como o Hospital do Mandaqui é um nosocômio de referencia na
zona norte da capital de São Paulo, outros casos considerados como mais
urgentes que o meu, passavam na minha frente, exatamente como acontecia com
aquele paralítico de João 5.
Foram três
agendamentos frustrados... Sempre tinha alguém que merecia ser operado antes de
mim... E as dores aumentavam a cada noite... Lembrei-me também de todo
sofrimento de Jó, que depois de perder tudo, Deus permitiu que o diabo tocasse
na sua saúde... Assim, como Jó, e graças a Deus eu tenho uma mulher tão
diferente da mulher dele, não pedi a Deus para que tirasse minha vida, mas me
lembrei que quando aceitei Jesus como meu Salvador, eu pedi a Deus, que se
algum dia eu traísse minha mulher, que Ele não permitisse mais que eu
vivesse... E a partir daí, tudo foi ficando claro pra mim... A bíblia diz que o
salário do pecado é a morte! A morte é a conseqüência, e eu já estava me preparando
para isso.
Mas parecia,
amados, que em cada espasmo, Deus estava me dizendo : Filho, você fez um voto
de tolo, você adulterou... Eu poderia pesar minha mão sobre voce e acabar com
sua vida, como você me pediu, mas que lição você aprenderia? Hoje eu quero que
você sinta a dor que eu senti quando você falhou em seu voto, quando você fez a
Jô sofrer... Sou um Deus de justiça e também sou misericordioso e perdoador,
mas ainda que Eu tenha lhe perdoado, a conseqüência do pecado é você quem tem
que enfrentar...
No dia 05 de
maio, quinta-feira, fui operado. Pouco menos de um mês vivendo esse martírio,
dia após dia... Na sexta à tarde, um dia depois da cirurgia, o médico que me
operou, que eu nem conheci direito, passou cinco minutos no meu leito e me
disse que se eu me sentasse e andasse, no dia seguinte, ou seja, no sábado, me
daria alta hospitalar. No mesmo momento eu disse à ele – é agora doutor! Ele
segurou minha mão direita e com energia disse em alto e bom tom, pra que eu e
minha esposa escutássemos juntos – LEVANTA E ANDA!!! Eu consegui levantar, mas
não andei... Estava fraco demais... Fiquei tonto e voltei a deitar-me.
Mas para
honra e glória de Deus, no dia seguinte, 07 de maio de 2011, no tão ansiado
sábado, véspera do dia das mães, recebi a alta, sem mesmo ter andado, como
esperado. Minha coluna trará a marca do meu pecado numa cicatriz de, mais ou
menos, quinze centímetros, mas o que eu nunca mais esquecerei foi o que o
Espírito Santo fez comigo na madrugada de domingo, dia 08, no quarto que minha
tia Aurea ofereceu-me para que eu passasse a primeira semana de minha
convalescença – uma experiência sobrenatural que vou narrar agora:
Duas horas da
madrugada, acordo repentinamente, olho para o lado e sinto um alívio ao ver que
minha querida Jo dorme depois de tanto cansaço e sofrimento... Como que num
turbilhão louco sou arremessado em espírito para um lugar onde só eu e o
Espírito Santo ficamos. Eu não O via, nem tampouco O ouvia, mas sabia que era
Ele. Era como uma comunicação telepática.
E naquele
lugar, em “flashes” super velozes, Ele me fez ver o pecado de Adão e Eva e como
Deus procedeu sacrificando aquele pequeno animal... o primeiro pecado expiado
com sangue; me fez ver como a humanidade era nos tempos de Noé – tão semelhante
aos dias de hoje; me fez ver a libertação do povo hebreu do Egito e toda sua
travessia no deserto, a aliança da Páscoa dos judeus, a construção do
Tabernáculo e cada detalhe de seus componentes e cores; vi a nuvem que os
cobria durante o dia e a coluna de fogo durante a noite, suas lutas para
conquistar a terra prometida à Abraão; vi toda idolatria e rebeldia daquele
povo desobediente que teimava em virar as costas para as maravilhas que Deus
fazia.
O Espírito
Santo me fez ver passagens da bíblia que eu ainda não conhecia, como por
exemplo, a vitória de Gideão e os seus trezentos homens valentes sobre os
midianitas, e culminou essa viagem mental ou espiritual, ou sei lá como eu
poderia chamar, na morte e ressurreição de Cristo... Eu pude ver nitidamente
Cristo estabelecendo uma nova páscoa, a Páscoa Cristã, na véspera de sua morte,
a qual passou a ser celebrada por aqueles que são salvos por ele, com sua
última ceia. Pude ver a sombra do Calvário e pude entender todo o Seu
sacrifício por conta de pecados que Ele não cometeu, e assim, como acontecera
no primeiro sacrifício pelo pecado de Adão e Eva, o Cordeiro de Deus, que tira
o pecado do mundo, conforme anunciava João Batista, morreu, ressuscitou, vive e
em breve virá buscar a Sua noiva, a Sua igreja, ou seja, nós, os salvos pela fé
em Cristo Jesus.
Já eram cinco
e pouco da manhã, quando a Jo, interrompeu meu transe, indagando o que estava
acontecendo. Lembro de termos ralhado um com o outro e resolvi dormir, sem
entender aquele mistério ainda. Foi quando novamente, o Espírito Santo, me
levou com todo o carinho, e aí eu já estava gostando de todo aquele passeio
bíblico, ao capítulo 5 do Evangelho de João, onde foi ministrando, verso por
verso, a passagem que lemos no texto introdutório, a qual já me fora entregue dias
antes de minha cirurgia, pelo querido irmão Alexandre Campos, cujo mistério eu
ainda não tinha entendido até onde se aplicava a mim. Então, aquela ministração
tão gostosa e esclarecedora perdurou até sete e vinte da manhã, quando fui
arremetido da cama e comecei a andar pelo quarto como um psicopata,
glorificando e chorando, até que me lembrei que, no final daquela ministração,
o Espírito Santo, instruiu-me para que eu fosse pessoalmente agradecer a nove
mulheres – mas por que nove? Que mistério é este?
Porque nove
mulheres foram fundamentais para minha vida durante o período em que estive
naquele hospital – minha mulher, minha sogra Juju, minha tia Julia, minha
filha, minha ex-sogra Maria Lucia, mãe de minha primeira mulher, minha primeira
mulher, minhas amigas Raquel Zerbinatti e Miriam, e por fim, minha tia Dirce.
De pronto, liguei as sete e vinte, para Tia Julia, e compartilhei com ela, aos
prantos de alegria e espanto, toda a experiência que tinha passado. As
demais fui visitando aos poucos naquele mesmo dia, só não consegui ver tia
Julia, tia Dirce e minha sogra Juju, mas também não agüentava mais, afinal não
se completara nem 24 horas que tinha recebido alta hospitalar, mas em nome de
Jesus, fui vê-las assim que estive mais recuperado.
Mas voltando,
ainda naquela manhã, peguei no sono mais ou menos sete e meia, e sonhei um
sonho horrível, onde via muitas prostitutas, muita sodomia, muita pedofilia.
Acordei assustado e pensei que era obra do diabo, mas ao contar pra minha
mulher o que sonhei, ela me disse com muita sabedoria e propriedade – Edilson,
Deus não vê só as coisas boas que fazemos. Voce fez muitas coisas erradas na
sua vida. Deus está te mostrando o que o diabo pode te oferecer pois ele
conhece o teu ponto fraco. Esse sonho é um incentivo à que você permaneça
vigilante, se revista da armadura do cristão descrita em Efésios 6, sujeite-se
a Deus, e resista ao diabo, e assim como diz a Palavra, ele fugirá de você. Eu
Te glorifico Grande Deus, pela vida da minha amada Jo.
Voltando
ao Paralítico de Betesda, pude finalmente entender o quanto os fatos narrados
na passagem em referencia, se referem à minha vida, a cada vez que leio João 5
a Palavra se renova, pois Jesus falou pra mim – Vá e não peques mais para que
algo pior não sobrevenha sobre Ti.
Quero compartilhar com todos os que me são caros, os judeus, como eu,
que professam o mesmo amor ao mesmo Deus que eu - vejam por si mesmos o quanto
cada versículo veio de encontro à minha pessoa: Em Jerusalém há, junto à porta das
ovelhas, um tanque, chamado em hebraico Betesda, o qual tem cinco alpendres -
como no Hospital do Mandaqui, pelas suas características construtivas. Neste
local ajuntava-se muitas pessoas, com variedades de doenças e todo os tipos de
enfermidades - é o pronto-socorro super-hiper-lotado. Este tanque era usado
para lavar as ovelhas para serem sacrificadas ao altar de Deus, como sacrifício
para pagar os pecados do povo. E essa multidão de enfermos ficava ali esperando
um anjo de Deus - o médico, o cirurgião - para mover as águas, e serem curados
de suas enfermidades, e o primeiro que ali mergulhasse, era sarado da sua
doença.
Ali estava um homem que há trinta e oito anos - eu esperei por aproximaddamente 38 horas, esperava que alguém lhe colocasse no tanque – o meu tanque era o centro cirúrgico, porque não conseguia levantar-se, andar, muito menos mergulhar - era minha situação, eu não conseguia sair da posição horizontal.
Jesus vendo isso: E sabia que ele estava neste estado há muito tempo. E disse-lhe; queres ficar curado?… Mas que pergunta estranha! Porque, após trinta e oito anos de sofrimento, e de espera, nada mais natural do que pensar que é só isso que o homem poderia querer. Mas esta pergunta, no entanto, tinha varias razões de ser feita: Era necessário que Jesus despertasse nele novas esperanças. A fé seria necessária para receber a cura. Para despertar a fé Jesus exigia que a pessoa a ser curada tivesse fé. É o propósito de Jesus em curar o corpo,e transformar a alma, enquanto vivia na terra – a fé. Ele é o Salvador, e, como tal, requeria a fé, como elo (uma aliança com ele) espiritual.
Notem que a cura neste caso foi acompanhada de uma advertência ao homem, no verso 14, que deixasse de levar a vida de pecado, que fora a causa da sua aflição. Meus amados, eu cometi adultério e muitos conhecem esse triste fato na minha vida - eu pequei contra Deus, contra minha carne e contra minha mulher, que é minha carne. Para testar a sinceridade do desejo, quando Jesus pergunta ao paralítico se queria ser curado, a pergunta era sincera e real, porque é uma verdade – existe muita gente que não tem este desejo porque teria que ter um compromisso e tomar uma atitude vertical para sobreviver neste mundo. Portanto, muitos existem que preferem ser doentes. A pergunta significa: “Você está disposto a ser restaurado mesmo? Há uma condição - você quer assumir as responsabilidades da vida sob uma nova ótica – a ótica de Cristo e Seus ensinamentos?” Jesus alimentou as multidões e Se sentia decepcionado porque poucos perceberam ser Ele pessoalmente o Pão enviado do céu para nutrir as almas humanas, curar os pilares, levantar as colunas dos templos, os vasos doentes e rachados, fazer ver os cegos, demonstrando assim a Sua Luz no mundo, ressuscitando Lázaro dentre os mortos, mostrando que Ele seria e é a ressurreição e a Vida.
Muitos queriam chegar até Ele porque ele multiplicou os pães e os peixes, e o que eles queriam era apenas o pão material, como acontece hoje em dia, infelizmente, dentro de muitos templos evangélicos, porque o povo busca por uma palavra que lhe exalte e não a Deus, o povo busca um emprego que lhe traga bons rendimentos, tesouros que se acabam com o tempo; procuram por cura rápida e então, um abraço – fui.... e talvez seja esse um dos motivos pelos quais muitos não estão congregando em nenhuma igreja. Talvez seja o medo da apostasia.
Jesus operou um milagre em mim que demonstrou mais uma vez ser Ele Aquele que opera a vontade divina em restaurar a vida e a saúde, e assim como naqueles dias, os judeus - o povo que se chama pelo “Meu nome” - queriam matá-lo por operar curas num sábado! Eu obtive minha alta hospitalar no sábado – coincidência ou “jesuscidência”?. Meus amados irmãos, foi coincidência ou foi Jesuscidência quando o médico me disse, na véspera da minha alta – LEVANTA E ANDA!!!!!????? Amados, nós temos que estar sensíveis à Deus, pois Ele fala com a gente através de outras pessoas também. Ele usou uma mula pra falar com Balaão, por que não usaria o médico pra falar comigo?
O Filho de Deus oferece a fonte de água que foi aberta para a casa de Davi para remover o pecado e a impureza. Zacarias 13: 1 diz “NAQUELE dia haverá uma fonte aberta para a casa de Davi, e para os habitantes de Jerusalém, para purificação do pecado e da imundícia”. Aquelas águas da fonte de Betesda se moviam somente a certos momentos, mas Jesus Cristo está disponível a todo o tempo. Quando as águas eram agitadas pelo anjo, somente a pessoa que chegou primeiro teve a cura. Na expiação de Cristo, porém, o mundo inteiro está sendo convidado a entrar de uma só vez.
Hoje, como um ferido acometido de abuso espiritual por lideranças que visam seus próprios interesses e usam o nome de Deus em vão para conseguir seus intentos, vejo que não só os hospitais públicos, mas as igrejas estão como o tanque de Betesda - cheios de enfermos, mas encontram-se paralisados, sem os movimentos das águas, esperando alguém para movimentá-las. Muitos crentes hoje estão tão enfermos quanto eu estive. Estão tão fracos espiritualmente. Na prática não têm fé em Deus, suficiente para receberem o milagre da transformação, que fariam deles obreiros fortes na causa de Deus.
Este milagre que Deus fez na minha vida demonstra que há caminho à saúde mais curta do que a mera freqüência fria das cerimônias das igrejas. É a palavra de Jesus Cristo que precisam ouvir. Não querendo alfinetar os pentecostais e nem os neopentecostais, e muito menos crentes tradicionais, mas muitos têm esperado por muito tempo ao lado da fonte chamada Batismo no Espírito Santo. Eu posso afirmar que a experiência sobrenatural que eu vivi naquela madrugada de domingo era, digamos assim, o meu batismo no Espírito Santo? Se pra muitos pode não ter sido, pra mim posso dizer com convicção, não precisei falar em línguas estranhas,mas com certeza, senti o fogo do Espírito, senti as águas da vida fluírem dentro de meu corpo, descendo por toda minha coluna e minha perna esquerda até a ponta do dedão do meu pé. Glórias à Deus!!!!
Muitos ficam vendo os movimentos das águas se agitarem e outras pessoas entrarem nas águas, receberem a benção, enquanto outros se sentem secos e sem poder. O que importa na vida cristã é ouvir a voz do Filho de Deus.Temos ouvido Sua voz recentemente? QUERES SER CURADO? Outros com medo de surgirem, novas exigências morais não querem ouvir. QUERES SER CURADO? . É uma pergunta, que significa: “Queres ser capacitado para o que há de mais puro e nobre na vida?”. Jesus continua falando ao nosso coração:”Queres ser santificado?”. Queres ser forte espiritualmente?. Queres ser plenamente consagrado? . O que é que nos impede de responder “sim”?
Quando Deus manda, Ele capacita. Por isso, o Espírito Santo me ordenou para que eu fosse agradecer pessoalmente aquelas mulheres!!! Ele queria me testar? Só sei que mesmo recém-operado, eu fui capacitado. Fui e voltei e não senti dor, apenas cansaço.
O homem junto ao tanque estava totalmente incapacitado, quando, porem, Jesus disse: “Levanta-te, toma tua cama e anda”, obedeceu e andou e foi o que fiz quando o médico me ordenou! A fé que se explica em Jesus, e o ponto de vista, que, por mais difícil ou mesmo impossível seja a tarefa, o Senhor nos capacitará a cumprirmos a Sua vontade. E tenho certeza que se fizermos a vontade do Mestre, descobriremos que a nossa capacidade está à altura deste nosso desejo, e que as nossas forças bastam para o cumprimento do dever. Se dará o que você determinar, e se cumprirá o que você desejar” .
“Toma o teu leito” - O paralítico curado pode talvez ter pensado: agora me sinto bem, mas não sei por quanto tempo vou me sentir assim; seria melhor deixar a minha cama aqui, caso venha a precisar dela mais tarde. Seja como for, tal pensamento foi rapidamente expulso mediante a ordem: “Toma teu leito”. Isso significa que o homem não devia tomar provisões para uma possível recaída. Isto é confiar na Palavra de Jesus. O Senhor para dar mais força e clareza a esta instrução, disse: Olha, já estas curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior.
Meus queridos irmãos, o diabo é muito mais forte do que eu, mas eu tenho um Deus que é muito mais forte que ele, e é Nele que eu me fortaleço quando estou fraco. E o diabo vai insistir em tentar, em tentar, mas eu vou resistindo, resistindo, porque maior é Aquele que está em mim. Oh, Glória a Deus!
Essa enfermidade pela qual passei me ensinou muito a respeito do que a Palavra diz em Romanos 8 :28 – “...todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus...” Mas há uma condição “sine quae non” para que as coisas colaborem para o bem da gente – é amar a Deus!!!! Tem duas coisas que Jesus deixou ordenado pra nós : Amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo! Meus queridos, se não amamos o próximo, se não perdoamos nossos irmãos, não podemos amar a Deus! É pura hipocrisia! Por isso quero mais uma vez afirmar que eu amo e perdoo cada um daqueles que me acusaram, me julgaram e me condenaram porque eu pequei. Eu quero ir pro céu. Eu quero que todas as coisas cooperem para o meu bem, porque eu amo o meu próximo e por conseqüencia disso, amo a meu Deus que os criou.
A Palavra, nunca volta vazia como diz Isaías 55:11.
Para mim, essa palavra na atual circunstância de minha vida foi uma coisa
inédita. Para alguns pode não ser importante, contudo, desejo que essa palavra
traga edificação para os que a lerem. É o que desejo em Cristo Jesus. O
homem, deitado sobre o leito, entre a multidão em Betesda não era em nada
diferente de mim. Estava solitário. Cheirava mal, há dias sem banho, para
muitos que não o conheciam, era um ser desprezível - como todos se sentem num
corredor de pronto socorro de hospital público. Tinha dificuldades de ver além
de sua enfermidade. Por toda vida se recusara a superar as limitações causadas
pela deficiência, assim como eu fiz em relação ao meu pecado. Não tinha amigos,
sua conversa girava sempre em torno de si mesmo e de como era miserável.
Ele queria atenção de todos e se frustrava, pois
não conseguia e isso é justamente o que tenho vivido principalmente quando falo
de Cristo para as pessoas. Jesus sentiu compaixão dele, se abaixou para
olhar bem nos seus olhos e o curou. Ele sequer sabia quem tinha feito tamanho
milagre, qual o nome da pessoa , assim como eu também não sei quem é o médico
que me operou naquele hospital. Por mais apressado que tenha sido o
encontro, pela grandeza de Jesus para com ele, o mínimo que poderia ter feito
seria perguntar: Quem és? Mas não o fez. Por quê? Só enxergava a si mesmo.
Achava-se um coitado, merecedor de pena e é exatamente isso o que acontecia
comigo. Jesus disse "Levanta-te, toma tua cama e anda". As palavras
de Jesus pretenderam despertar aquele homem para a vida. "Vamos, pare de
se lamentar, saia do triste lugar em que se encontra".As pessoas reagem diferentemente umas das outras em situações semelhantes. Vejamos um exemplo: Em Cafarnaum, existia um paralítico. Também vivia em uma cama, só que, ao contrário do de Betesda, tinha muitos amigos. Sua alegria e maneira de encarar o problema motivavam as pessoas. Seus amigos fizeram verdadeiras "estripulias" para levá-lo até Jesus. Subiram com ele até o telhado da casa onde Jesus estava, e por entre as telhas desceram sua cama para que Jesus pudesse vê-lo. Havia uma multidão! Foram muitas dificuldades! Mas ele não lamentava, pelo contrário, até sorria da situação. Lembram-se dessa passagem? Mas uma coisa é certa, para que se haja a cura, os pecados devem ser perdoados antes - Lucas 5:20 diz “E vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem, os teus pecados te são perdoados". Seus amigos lhe proporcionaram a cura, No meu caso, foram muitos os que intercederam por mim, incluindo as nove mulheres que citei. O paralítico de Cafarnaum vivia além de suas limitações. O que marcara sua vida era justamente a superação.
Como estamos reagindo aos problemas? Igual ao
paralítico de Betesda ou ao de Cafarnaum? A transformação do paralítico
de Betesda tem que ser a minha transformação. Eu fui perdoado, remido e lavado
pelo sangue do Cordeiro que tira o pecado do mundo. E por isso, eu fui curado,
para que não peque mais. Aquele paralítico jamais foi o mesmo após seu encontro
com o mestre Jesus. Em João 5:14 vemos que "Depois, Jesus encontrou-o no
templo". O que ele fazia no templo? Procurava por Jesus. Agora, ele tinha
vida social, propósitos, queria conhecer quem o curara.
“E aquele homem foi e anunciou aos judeus que Jesus
era o que o curara” (João 5:15). Os judeus são aqueles que professam a mesma fé
no Deus de Abraão, de Isaque, de Jacó – era pra eles que ele tinha que anunciar
que Jesus o curara. E é assim que estou fazendo. Anunciando para aqueles que
professam a mesma fé que eu professo!
O lamentador tornara-se agora, portador de boas
novas! Quanta diferença! Queria que todos conhecessem o Mestre, se interessava
pelas pessoas, que transformação!
Vinde a mim, disse Jesus. Jesus veio para os de Betesda e os de Cafarnaum. Veio para todos, os cansados e oprimidos. Somente Ele é capaz de nos ver entre a multidão. Somente Ele sabe o que aflige cada alma.
Não importa de que forma chegamos até Ele: Como
adúlteros fracassados e solitários, cansados de desprezo, ou carregados por
outros, Ele É O Mesmo e tudo que quer é lhe ver feliz. Não espere que Betesda
vá até você, ela não irá. Escute a Jesus e com certeza o milagre chegará. Vinde a mim, disse Jesus. Jesus veio para os de Betesda e os de Cafarnaum. Veio para todos, os cansados e oprimidos. Somente Ele é capaz de nos ver entre a multidão. Somente Ele sabe o que aflige cada alma.
Eu só espero que esta mensagem alcance o coração de
cada um de vocês como alcançou o meu. Muito prazer, eu sou Edilson, o
ex-paralítico de Betesda, que esteve por quase um mês no hospital do Mandaqui.
Orem por mim, para que eu permaneça debaixo da cobertura de nosso querido
Papai. Deus os abençoe a todos.
sábado, 29 de setembro de 2012
CONTINUAR CRENDO...
Em meados dos anos 70, Deus começou a me mostrar tudo o que eu queria saber em relação àquelas perguntas que todo jovem faz: de onde vim? Para que estou aqui? Para onde vou? Nâo percebi, mas quando decidi sair da igreja batista da qual meu pai era pastor, quando tinha meus 15 anos, não pensei que iria demorar mais de 30 anos para finalmente eu entender como Deus quis me mostrar que eu vim da promessa de Sua Palavra, conforme está escrito em Atos 16:31 - "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tú e a tua casa". E por isso estou aqui - para ser um adorador - e sei que vou para o céu. Os caminhos foram aqueles que já falei muitas vezes: maconha, anfetaminas, barbitúricos,álcool, xaropes, chás de lírio, cogumelo, lanças perfume, gás genetron, cocaína e crack. Fora isso, o hinduísmo, o Espíritismo e o Messianismo... Mas, aos 51 anos de idade, muito graciosamente, Deus abriu as portas de uma igreja evangélica pra que enfim, consumasse sua obra na minha vida. Não foi no meu tempo, mas no Kairós de Deus.
Comecei então, a partir do dia 22 de janeiro de 2.009, a viajar pela Palavra de Deus, passei a me interessar pelo crescimento da igreja evangélica no mundo,ao cumprimento do mandamento de Cristo pra nós - Marcos 16:15 - “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”, procurando através da internet ter acesso aos registros de crescimento das igrejas e acabei me horrorizando ao descobrir que algo perto de 80 a 90% das pessoas que tomavam uma decisão por Cristo estavam desviando-se da fé. Ou seja, o evangelismo moderno, com seus métodos estava criando entre 80 e 90 “desviados” para cada 100 pessoas que se decidiam por Jesus.
Comecei a estudar o Livro de Romanos diligentemente e descobri que os apóstolos daquela época usavam um princípio que é quase totalmente negligenciado pelos métodos evangelísticos modernos. A Bíblia diz no Salmo 19: 7 “A Lei do Senhor é perfeita para converter a alma.” O que é mesmo que a Bíblia diz que é perfeita e, no final das contas, converte a alma? Ora, as Escrituras deixam bem claro: “A Lei do Senhor é perfeita para converter a alma.” Agora, para ilustrar a função da Lei de Deus, vamos observar por um instante a Lei Civil. Imagine se eu dissesse a você: “Tenho boas novas para você: alguém acabou de pagar uma multa de trânsito no valor de R$ 25.000,00 para você!” Provavelmente você reagiria dizendo: “O que você está dizendo? Essas não são boas novas! Isso que você está dizendo não faz o menor sentido. Eu não tenho uma multa de trânsito de R$ 25.000,00!” As minhas boas novas não seriam boas novas para você: pareceria tolice! Mas, além disso, seria uma ofensa, porque eu estaria insinuando que você havia cometido um crime, que voce havia quebrado a lei, quando você pensa não ter feito tal coisa. Entretanto, se colocar a situação da seguinte maneira, ela fará mais sentido: “No caminho para seu trabalho, um radar da polícia, ou seja, a lei, pegou você a 160 quilômetros por hora em uma área reservada para uma convenção de crianças deficientes visuais. Havia dez avisos claros que a velocidade máxima era de 60 quilômetros por hora, mas você passou por ali ”voando” a uma velocidade de 160 km/h. O que fez foi muito perigoso e, portanto, a multa de R$ 25.000,00 era justa. A lei estava por ser aplicada quando alguém que você nem mesmo conhece entrou em cena e pagou a sua multa. Você realmente é afortunado, para não dizer “sortudo” como se fala comumente!”
Veja que ao explicar precisamente o que foi feito de errado primeiro, fiz com que as boas novas verdadeiramente tenham sentido. Se eu não mostrar claramente que você violou a lei, então as boas novas parecerão tolice e serão recebidas como uma ofensa. Mas, a partir do momento que você entender que quebrou a lei, então as boas novas se tornarão boas novas de fato!
Assim, da mesma maneira, se eu abordar um pecador impenitente e disser: “Jesus Cristo morreu na cruz por seus pecados”, isso soará como tolice e o ofenderá. Tolice porque não fará sentido. A Bíblia diz em 1 Corintios 1:18 que: “A pregação da cruz é tolice para aqueles que perecem”. E também será ofensivo porque estaremos insinuando que o individuo é um pecador quando ele acha que não o é! Porque, até onde ele tem conhecimento, existem muitas pessoas piores do que ele. Contudo, se eu dedicar tempo para seguir os passos de Jesus, a mensagem fará mais sentido. Se eu dedicar tempo para abrir a Lei Divina, os Dez Mandamentos, e mostrar ao pecador precisamente o que ele fez de errado, como ele tem ofendido a Deus ao violar a Sua Lei, então, quando ele estiver, conforme diz Tiago 2:9 - “convencido pela Lei como transgressor” as boas novas da multa sendo paga não parecerão tolice, mas serão “o poder de Deus para salvação”.
Romanos 1:16 diz “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”. Agora, tendo em mente estes pensamentos como introdução, vamos ver o que diz Romanos 3:19 e analisar algumas das funções da Lei de Deus para a humanidade. Romanos 3:19 diz assim: “Agora, pois, sabemos que o que quer que a Lei diga, ela diz para aqueles que estão debaixo da lei, para que toda boca seja calada e todo o mundo torne-se culpado diante de Deus.” Então, uma função da lei de Deus é calar a boca. Fazer os pecadores pararem de se justificar e dizer: “Ah, tem muita gente pior do que eu. Eu não sou uma má pessoa, não!” Ou seja, a lei cala a boca da justificação e deixa o mundo inteiro , e não apenas os Judeus, culpado diante de Deus. Romanos 3:20 diz “Portanto pelos feitos da Lei nenhuma carne será justificada à Sua vista: porque pela Lei vem o conhecimento do pecado.” Então, a Lei de Deus nos informa o que significa pecado. 1 João 3:4 diz: “Pecado é a transgressão da Lei.” Romanos 7.7 afirma: “O que diremos então?” diz Paulo, “É a lei pecado? De modo nenhum, eu não conheci o pecado senão pela Lei.” O que Paulo está dizendo aqui simplesmente é: “Eu não sabia o que era o pecado até a Lei me ensinar.” Gálatas 3.24, afirma que “De modo que a Lei se tornou nosso aio, nosso professor, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados.” A lei de Deus age como um professor para nos trazer a Cristo para que possamos ser justificados pela fé em Seu sangue. Assim, a Lei não nos ajuda, ela apenas nos mostra nossa impotência. Ela não nos justifica, ela apenas nos deixa culpados diante do julgamento de um Deus santo.
Não foi a toa que eu fui àquela igreja evangélica no inicio de 2009i.. Eu poderia estar assistindo minha tv, tomando minha cerveja, fumando meu cigarro, cheirando minha "farinha", mas preferi ir lá para ouvir aquela palavra, porque o Espírito Santo tocou-me... Deus me levou lá porque Ele tinha um propósito lindo na minha vida, assim como tem com voce... Eu era um drogado, um adúltero cheio de amantes, eu tinha vários vícios, era mentiroso, soberbo, orgulhoso.... Hoje estou liberto e não foi por mérito meu, mas porque Deus quis me transformar .. Eu só não fui mais covarde... Pela primeira vez na minha vida eu fui verdadeiramente macho... Tomei minha cruz, abandonei meus maus caminhos, e decidi seguir a Jesus
Comecei então, a partir do dia 22 de janeiro de 2.009, a viajar pela Palavra de Deus, passei a me interessar pelo crescimento da igreja evangélica no mundo,ao cumprimento do mandamento de Cristo pra nós - Marcos 16:15 - “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”, procurando através da internet ter acesso aos registros de crescimento das igrejas e acabei me horrorizando ao descobrir que algo perto de 80 a 90% das pessoas que tomavam uma decisão por Cristo estavam desviando-se da fé. Ou seja, o evangelismo moderno, com seus métodos estava criando entre 80 e 90 “desviados” para cada 100 pessoas que se decidiam por Jesus.
Comecei a estudar o Livro de Romanos diligentemente e descobri que os apóstolos daquela época usavam um princípio que é quase totalmente negligenciado pelos métodos evangelísticos modernos. A Bíblia diz no Salmo 19: 7 “A Lei do Senhor é perfeita para converter a alma.” O que é mesmo que a Bíblia diz que é perfeita e, no final das contas, converte a alma? Ora, as Escrituras deixam bem claro: “A Lei do Senhor é perfeita para converter a alma.” Agora, para ilustrar a função da Lei de Deus, vamos observar por um instante a Lei Civil. Imagine se eu dissesse a você: “Tenho boas novas para você: alguém acabou de pagar uma multa de trânsito no valor de R$ 25.000,00 para você!” Provavelmente você reagiria dizendo: “O que você está dizendo? Essas não são boas novas! Isso que você está dizendo não faz o menor sentido. Eu não tenho uma multa de trânsito de R$ 25.000,00!” As minhas boas novas não seriam boas novas para você: pareceria tolice! Mas, além disso, seria uma ofensa, porque eu estaria insinuando que você havia cometido um crime, que voce havia quebrado a lei, quando você pensa não ter feito tal coisa. Entretanto, se colocar a situação da seguinte maneira, ela fará mais sentido: “No caminho para seu trabalho, um radar da polícia, ou seja, a lei, pegou você a 160 quilômetros por hora em uma área reservada para uma convenção de crianças deficientes visuais. Havia dez avisos claros que a velocidade máxima era de 60 quilômetros por hora, mas você passou por ali ”voando” a uma velocidade de 160 km/h. O que fez foi muito perigoso e, portanto, a multa de R$ 25.000,00 era justa. A lei estava por ser aplicada quando alguém que você nem mesmo conhece entrou em cena e pagou a sua multa. Você realmente é afortunado, para não dizer “sortudo” como se fala comumente!”
Veja que ao explicar precisamente o que foi feito de errado primeiro, fiz com que as boas novas verdadeiramente tenham sentido. Se eu não mostrar claramente que você violou a lei, então as boas novas parecerão tolice e serão recebidas como uma ofensa. Mas, a partir do momento que você entender que quebrou a lei, então as boas novas se tornarão boas novas de fato!
Assim, da mesma maneira, se eu abordar um pecador impenitente e disser: “Jesus Cristo morreu na cruz por seus pecados”, isso soará como tolice e o ofenderá. Tolice porque não fará sentido. A Bíblia diz em 1 Corintios 1:18 que: “A pregação da cruz é tolice para aqueles que perecem”. E também será ofensivo porque estaremos insinuando que o individuo é um pecador quando ele acha que não o é! Porque, até onde ele tem conhecimento, existem muitas pessoas piores do que ele. Contudo, se eu dedicar tempo para seguir os passos de Jesus, a mensagem fará mais sentido. Se eu dedicar tempo para abrir a Lei Divina, os Dez Mandamentos, e mostrar ao pecador precisamente o que ele fez de errado, como ele tem ofendido a Deus ao violar a Sua Lei, então, quando ele estiver, conforme diz Tiago 2:9 - “convencido pela Lei como transgressor” as boas novas da multa sendo paga não parecerão tolice, mas serão “o poder de Deus para salvação”.
Romanos 1:16 diz “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”. Agora, tendo em mente estes pensamentos como introdução, vamos ver o que diz Romanos 3:19 e analisar algumas das funções da Lei de Deus para a humanidade. Romanos 3:19 diz assim: “Agora, pois, sabemos que o que quer que a Lei diga, ela diz para aqueles que estão debaixo da lei, para que toda boca seja calada e todo o mundo torne-se culpado diante de Deus.” Então, uma função da lei de Deus é calar a boca. Fazer os pecadores pararem de se justificar e dizer: “Ah, tem muita gente pior do que eu. Eu não sou uma má pessoa, não!” Ou seja, a lei cala a boca da justificação e deixa o mundo inteiro , e não apenas os Judeus, culpado diante de Deus. Romanos 3:20 diz “Portanto pelos feitos da Lei nenhuma carne será justificada à Sua vista: porque pela Lei vem o conhecimento do pecado.” Então, a Lei de Deus nos informa o que significa pecado. 1 João 3:4 diz: “Pecado é a transgressão da Lei.” Romanos 7.7 afirma: “O que diremos então?” diz Paulo, “É a lei pecado? De modo nenhum, eu não conheci o pecado senão pela Lei.” O que Paulo está dizendo aqui simplesmente é: “Eu não sabia o que era o pecado até a Lei me ensinar.” Gálatas 3.24, afirma que “De modo que a Lei se tornou nosso aio, nosso professor, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados.” A lei de Deus age como um professor para nos trazer a Cristo para que possamos ser justificados pela fé em Seu sangue. Assim, a Lei não nos ajuda, ela apenas nos mostra nossa impotência. Ela não nos justifica, ela apenas nos deixa culpados diante do julgamento de um Deus santo.
Não foi a toa que eu fui àquela igreja evangélica no inicio de 2009i.. Eu poderia estar assistindo minha tv, tomando minha cerveja, fumando meu cigarro, cheirando minha "farinha", mas preferi ir lá para ouvir aquela palavra, porque o Espírito Santo tocou-me... Deus me levou lá porque Ele tinha um propósito lindo na minha vida, assim como tem com voce... Eu era um drogado, um adúltero cheio de amantes, eu tinha vários vícios, era mentiroso, soberbo, orgulhoso.... Hoje estou liberto e não foi por mérito meu, mas porque Deus quis me transformar .. Eu só não fui mais covarde... Pela primeira vez na minha vida eu fui verdadeiramente macho... Tomei minha cruz, abandonei meus maus caminhos, e decidi seguir a Jesus
terça-feira, 25 de setembro de 2012
TER MEDO DE QUE?
No começo de ano de 2011, estive me sentindo muito triste. Estava ficando praticamente sem trabalho, como milhares de pessoas, só que a confiança que eu devia ter no meu Senhor tinha que ser tremenda, pois eu entreguei os meus caminhos a Ele, e Ele me ouvia e me guiava. Ele me disse: Não temas porque eu estou contigo.
A minha necessidade de trabalho é minha sobrevivência . E ainda que minha renda mensal tenha sido diminuida em mais de noventa por cento, eu ainda estou tão confiante, que estou aqui para falar pra voce que não deixe que nada neste mundo te desanime, não deixe que nada destrua seu sonhos, não se desespere porque o Senhor estará contigo também. O Senhor sempre está ao nosso lado. Esta porta está fechando mais outras hão de se abrir, eu creio!
A minha necessidade de trabalho é minha sobrevivência . E ainda que minha renda mensal tenha sido diminuida em mais de noventa por cento, eu ainda estou tão confiante, que estou aqui para falar pra voce que não deixe que nada neste mundo te desanime, não deixe que nada destrua seu sonhos, não se desespere porque o Senhor estará contigo também. O Senhor sempre está ao nosso lado. Esta porta está fechando mais outras hão de se abrir, eu creio!
Muitas são as situações em nossas vidas que nos trazem medo, temor ou dúvida. É normal, somos humanos. Não sabemos o que nos espera mais além, somos fracos e muitas vezes nossa força não é suficiente. Mas nós servimos a um Deus forte e poderoso! Ele é o Senhor dos Exércitos, Varão de Guerra que não perde em batalha! Ele é nossa força, o nosso poder e nele está a nossa vitória! Ele nos fortalece, nos anima e nos promete: Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus!
Os grandes homens de Deus também passaram momentos de temor e de dúvida, mas Deus sempre os animou, fortaleceu e esteve com eles. Quando o povo de Israel chegou à frente do Mar Vermelho, ficaram cheios de temor, de dúvidas e deram lugar às murmurações, mas Moisés clamou ao Senhor! E o cristão que confia em Deus, busca ao Senhor! Ele não tem tempo para murmurar, falar do dirigente ou do pastor: ele vai em busca da resposta e essa resposta só vem de cima! E quando Moisés clamou, Deus abriu o Mar e o povo passou a pé enxuto!
A vida fica difícil e a gente deseja ser criança de novo, e ter alguém para cuidar de nós e nos proteger. A promessa de Deus vem mais uma vez ao nosso mundo confuso e caótico. Deus estende sua mão, tomando a nossa e nos conforta, como um pai amoroso, com as palavras: “Não temas, eu sou contigo. Eu lhe ajudarei.” Mesmo quando ele parece distante, o eco deste pensamento pode nos lembrar de que jamais estamos sozinhos ou somos esquecidos.
Nós temos que confiar no Senhor e não no homem, só Deus pode curar feridas, repreender o inimigo em sua vida, ore e clame, se humilhe diante do Senhor. O Senhor irá fazer maravilhas em nossas vidas. Eu quero dizer nesse momento para pessoas necessitadas, o choro pode durar uma noite mas a alegria vem pela manhã, as vezes não temos pessoas para nos apoiar quando estamos com problemas, ficamos deprimidos, chorando sem soluções, no momento que estamos passando. Chore aos Pés do Senhor, Ele é o único que pode nos ajudar, Ele nos carrega no colo e não nos cobra nada, o Seu amor é incondicional.Tudo que pedires com Fé, eu te darei – assim diz o Senhor - seja positivo em sua vida não deixe que ninguém tire o brilho do seu olhar
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
COMO SABER SE AS NOSSAS DECISÕES SÃO COMPATÍVEIS COM A VONTADE DE DEUS
Minha experiência nestes quase quatro anos de convertido aos caminhos de Jesus Cristo, tem mostrado que uma das áreas de grande conflito na vida cristã é essa busca de saber qual é vontade de Deus. Por que é tão difícil descobrir a vontade de Deus? A maioria dos livros a respeito deste tema se propõe a ajudar você a descobrir a vontade de Deus. A pergunta que estes livros pretendem responder é: “Como descobrir a vontade de Deus?”. Mas o problema não é este, isto é, o processo de descoberta da vontade de Deus. O problema é o conceito que temos em mente a respeito da vontade de Deus que procuramos. O salmista diz o seguinte: “Ele me guia pelas veredas da justiça por amor do seu nome”. Se Deus me guia, me conduz, logo Ele tem uma vontade para mim, é o raciocínio mais comum. A partir destas premissas, creio que construímos um conceito de vontade Deus completamente estranho às Escrituras Sagradas. A Bíblia tem pelo menos dois conceitos para a vontade de Deus, e nós, crentes em Cristo, acrescentamos mais um.
Quando a Bíblia fala de vontade de Deus, fala da Vontade Soberana de Deus, aquilo que Deus faz sem perguntar a ninguém se alguém deseja que Ele faça, e sem perguntar a você se você concorda com o que Ele está fazendo ou deixando de fazer. Foi com esta Vontade Soberana que Deus criou o mundo. Ele não perguntou para ninguém, simplesmente decidiu criar o mundo. Foi com esta Vontade Soberana que Ele deu o seu Filho Jesus para morrer para a remissão dos pecados, e foi movido por esta Vontade Soberana que Jesus Cristo morreu, pois Jesus mesmo disse no capítulo 10 do evangelho de João: “A minha vida ninguém tira de mim, eu de mim mesmo a dou”. Esta Vontade Soberana de Deus, pôr exemplo, é que explica a vocação de Jeremias, ou de Paulo apóstolo, que dizem que “antes que eu nascesse, quando eu ainda estava no ventre de minha mãe, Deus me separou para profeta, Deus me separou para apóstolo” . Deus escolheu e decidiu que Jonas pregaria em Nínive, e ponto final. Mas Jonas não quer pregar em Nínive, pega um navio para outra direção, e Deus insiste em seu plano original, atropelando o livre-arbítrio de Jonas. Isto é Vontade Soberana, a respeito da qual o homem não se pronuncia e não tem como deixar de cumprir. A Bíblia apresenta um Deus assim, um Deus que, sendo Soberano, “tudo faz quanto lhe agrada”. Um Deus que, sendo Soberano, é aquele cujos planos não podem ser frustrados. Não fosse assim, não seria Deus. Um Deus que diz: “Eu tentei fazer, mas não consegui”, não é Deus. Por isso é que o Senhor diz através da boca de Jeremias “agindo eu, quem impedirá”? Deus, portanto, tem sua Vontade Soberana a respeito da sua criação, e a respeito da maneira como administra e gerencia, amorosa, misericordiosa e justamente, esta criação. Alguém perguntaria: “Não era a Vontade Específica de Deus que José fosse para o Egito?” Não! Era a Vontade Soberana de Deus. Não foi José quem ficou ajoelhado dizendo: “Senhor, qual é a tua vontade, que eu fique aqui na minha casa ou que eu vá ser escravo no Egito? Mostre para mim, Senhor, a tua vontade”. Basta que se leia a narrativa bíblica de Gênesis 45 onde o próprio José interpreta sua história dizendo: “Deus me trouxe para cá. Ponto final. Vocês, meus irmãos, me venderam e me enviaram para o Egito, mas na verdade foi Deus quem me trouxe”. A vocação profética de Jeremias, o apostolado de Paulo, e a morte de Tiago não são exemplos de Vontade Específica de Deus, mas sim de sua Vontade Soberana.
Você não vai encontrar na Bíblia um versículo sequer que fale a respeito da Vontade Específica de Deus. Quando a Bíblia fala em vontade de Deus, a Bíblia fala em Vontade Soberana e Vontade Moral, além de falar de alguns desejos de Deus para a sua vida, que você pode inclusive descartar. Quando o apóstolo Paulo diz em sua primeira carta aos Tessalonicenses: “Esta é à vontade de Deus, a vossa santificação”, está fazendo referência a uma Vontade Moral ou um propósito de Deus que você pode frustrar. Quando diz em Romanos 12:2: “Rogo-vos que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus... e que não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, perfeita e agradável vontade de Deus”, está falando de um propósito de Deus comum a todos os cristãos. Quando o apóstolo ora pelos cristãos em sua carta ais Colossenses 1.9-11 para que “sejam cheios de todo o conhecimento da vontade de Deus”, ele não está falando a respeito de vontades específicas para decisões específicas em circunstâncias específicas, mas sim a respeito da compreensão a respeito de qual é o jeito que Deus quer que todos os cristãos vivam. A vontade de Deus expressa na Bíblia, usada para defender a vontade específica, na verdade refere-se muito mais a um jeito de viver agradável a Deus do que uma decisão que precisamos tomar. Deus é apresentado na Bíblia como Rei, Pai, e, no Salmo 23, como o Bom Pastor. Ora, como é que um rei administra o seu povo? O rei decide pelo povo? Não, o rei legisla para o povo, e diz ao povo que enquanto o povo está dentro dos parâmetros da legislação, ele vive em paz. Como é que o pai educa o seu filho? Ele dá ao filho as ferramentas para que o filho aprenda a andar com suas próprias pernas, e acompanha o filho amorosamente enquanto o filho anda, mas o pai não fica decidindo pelo filho. O sujeito com 40 anos em casa e diz: “Papai, eu não sei com quem devo me casar, o que o senhor acha?” Isso evidencia uma educação de qualidade duvidosa. Pedir conselhos, ouvir pessoas mais experientes e buscar a aprovação paterna é uma coisa, mas transferir o peso da responsabilidade de decidir é outra. O processo educativo que não conduziu à autonomia, mas gerou uma dependência doentia, não encontra respaldo na Escritura. Como é que o pastor cuida de suas ovelhas. Ele não fica com o cajado apontando a moita certa para cada ovelha, nem tampouco divide o rebanho em turnos para revezamento separando quem bebe água e quem descansa na sombra. Ele conduz as ovelhas a uma pastagem de grama verdinha, águas tranqüilas e diz às ovelhas o seguinte: “Fiquem aqui onde eu posso ver vocês, porque se vocês saírem de meu horizonte de visibilidade o lobo come vocês. Aqui nesse meu horizonte de visibilidade vocês podem decidir que moita vocês comem, se vocês dormem, bebem água, se vocês ficam em pé, deitam, ficam na sombra ou no sol. Vocês decidem. Mas desde que não saiam do meu horizonte de visibilidade”. Ora, seria muito estranho eu lhe dar um relógio e você ficar perguntando as horas para mim, não seria? Deus nos instrumentaliza, e essas figuras bíblicas apontam para isso. A busca sincera da Vontade Específica de Deus é mais desastrosa quando o castelo desmorona. Pessoas que se meteram em empreitadas convictas de que estavam fazendo a Vontade específica de Deus geralmente se lamentam: “Mas eu orei tanto...” Toda vez que o passo se justifica pela Vontade Específica de Deus, o fracasso também desaba nas costas de Deus. O resultado é frustração. Na maioria das vezes, seguida de decepção. Inclusive com Deus. A pergunta mais freqüente que ouço é: “Por que Deus fez isso comigo?” A grande tendência humana é atribuir a Deus a causa primeira de todas as circunstâncias de sua vida. Especialmente quando se trata de decisões tomadas piedosamente, sob oração sincera, e desejo de agradar a Deus. De fato, parece grande pretensão humana afirmar que Deus está subscrevendo cada decisão que tomamos.
Este conceito de Vontade Específica significa pretender que cada decisão que tomamos equivale exatamente à decisão que Deus tomaria caso estivesse em nosso lugar, o que, convenhamos, não faz sentido. Pretendemos ser como Deus? Pretendemos lavar as mãos diante do ônus de viver? Pretendemos abrir mão da mais alta dignidade que Deus conferiu ao ser humano, a saber, a oportunidade de ser ator e não apenas espectador? Preferimos o papel da marionete, em detrimento da humanidade à imagem e semelhança do Criador? Amado, diante de uma decisão, não dê um passo antes de cair de joelhos: “Confie no Deus Eterno de todo o coração e não se apóie na sua própria inteligência. Lembre-se de Deus em tudo que você fizer, e Ele lhe mostrará o caminho certo”. O cristão deve viver com sabedoria, e não apenas decidir com sabedoria. Na verdade, o sábio Salomão não está falando de Vontade Específica de Deus, mas sim de um estilo de vida que gravita plenamente ao redor de Deus: “lembre-se de Deus em tudo o que você fizer”... “Não fique pensando que você é sábio, tema o Eterno e não faça nada que seja errado”. Em outras palavras, não saia dos limites da Vontade Moral de Deus.
Quando a Bíblia fala de vontade de Deus, fala da Vontade Soberana de Deus, aquilo que Deus faz sem perguntar a ninguém se alguém deseja que Ele faça, e sem perguntar a você se você concorda com o que Ele está fazendo ou deixando de fazer. Foi com esta Vontade Soberana que Deus criou o mundo. Ele não perguntou para ninguém, simplesmente decidiu criar o mundo. Foi com esta Vontade Soberana que Ele deu o seu Filho Jesus para morrer para a remissão dos pecados, e foi movido por esta Vontade Soberana que Jesus Cristo morreu, pois Jesus mesmo disse no capítulo 10 do evangelho de João: “A minha vida ninguém tira de mim, eu de mim mesmo a dou”. Esta Vontade Soberana de Deus, pôr exemplo, é que explica a vocação de Jeremias, ou de Paulo apóstolo, que dizem que “antes que eu nascesse, quando eu ainda estava no ventre de minha mãe, Deus me separou para profeta, Deus me separou para apóstolo” . Deus escolheu e decidiu que Jonas pregaria em Nínive, e ponto final. Mas Jonas não quer pregar em Nínive, pega um navio para outra direção, e Deus insiste em seu plano original, atropelando o livre-arbítrio de Jonas. Isto é Vontade Soberana, a respeito da qual o homem não se pronuncia e não tem como deixar de cumprir. A Bíblia apresenta um Deus assim, um Deus que, sendo Soberano, “tudo faz quanto lhe agrada”. Um Deus que, sendo Soberano, é aquele cujos planos não podem ser frustrados. Não fosse assim, não seria Deus. Um Deus que diz: “Eu tentei fazer, mas não consegui”, não é Deus. Por isso é que o Senhor diz através da boca de Jeremias “agindo eu, quem impedirá”? Deus, portanto, tem sua Vontade Soberana a respeito da sua criação, e a respeito da maneira como administra e gerencia, amorosa, misericordiosa e justamente, esta criação. Alguém perguntaria: “Não era a Vontade Específica de Deus que José fosse para o Egito?” Não! Era a Vontade Soberana de Deus. Não foi José quem ficou ajoelhado dizendo: “Senhor, qual é a tua vontade, que eu fique aqui na minha casa ou que eu vá ser escravo no Egito? Mostre para mim, Senhor, a tua vontade”. Basta que se leia a narrativa bíblica de Gênesis 45 onde o próprio José interpreta sua história dizendo: “Deus me trouxe para cá. Ponto final. Vocês, meus irmãos, me venderam e me enviaram para o Egito, mas na verdade foi Deus quem me trouxe”. A vocação profética de Jeremias, o apostolado de Paulo, e a morte de Tiago não são exemplos de Vontade Específica de Deus, mas sim de sua Vontade Soberana.
Você não vai encontrar na Bíblia um versículo sequer que fale a respeito da Vontade Específica de Deus. Quando a Bíblia fala em vontade de Deus, a Bíblia fala em Vontade Soberana e Vontade Moral, além de falar de alguns desejos de Deus para a sua vida, que você pode inclusive descartar. Quando o apóstolo Paulo diz em sua primeira carta aos Tessalonicenses: “Esta é à vontade de Deus, a vossa santificação”, está fazendo referência a uma Vontade Moral ou um propósito de Deus que você pode frustrar. Quando diz em Romanos 12:2: “Rogo-vos que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus... e que não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis a boa, perfeita e agradável vontade de Deus”, está falando de um propósito de Deus comum a todos os cristãos. Quando o apóstolo ora pelos cristãos em sua carta ais Colossenses 1.9-11 para que “sejam cheios de todo o conhecimento da vontade de Deus”, ele não está falando a respeito de vontades específicas para decisões específicas em circunstâncias específicas, mas sim a respeito da compreensão a respeito de qual é o jeito que Deus quer que todos os cristãos vivam. A vontade de Deus expressa na Bíblia, usada para defender a vontade específica, na verdade refere-se muito mais a um jeito de viver agradável a Deus do que uma decisão que precisamos tomar. Deus é apresentado na Bíblia como Rei, Pai, e, no Salmo 23, como o Bom Pastor. Ora, como é que um rei administra o seu povo? O rei decide pelo povo? Não, o rei legisla para o povo, e diz ao povo que enquanto o povo está dentro dos parâmetros da legislação, ele vive em paz. Como é que o pai educa o seu filho? Ele dá ao filho as ferramentas para que o filho aprenda a andar com suas próprias pernas, e acompanha o filho amorosamente enquanto o filho anda, mas o pai não fica decidindo pelo filho. O sujeito com 40 anos em casa e diz: “Papai, eu não sei com quem devo me casar, o que o senhor acha?” Isso evidencia uma educação de qualidade duvidosa. Pedir conselhos, ouvir pessoas mais experientes e buscar a aprovação paterna é uma coisa, mas transferir o peso da responsabilidade de decidir é outra. O processo educativo que não conduziu à autonomia, mas gerou uma dependência doentia, não encontra respaldo na Escritura. Como é que o pastor cuida de suas ovelhas. Ele não fica com o cajado apontando a moita certa para cada ovelha, nem tampouco divide o rebanho em turnos para revezamento separando quem bebe água e quem descansa na sombra. Ele conduz as ovelhas a uma pastagem de grama verdinha, águas tranqüilas e diz às ovelhas o seguinte: “Fiquem aqui onde eu posso ver vocês, porque se vocês saírem de meu horizonte de visibilidade o lobo come vocês. Aqui nesse meu horizonte de visibilidade vocês podem decidir que moita vocês comem, se vocês dormem, bebem água, se vocês ficam em pé, deitam, ficam na sombra ou no sol. Vocês decidem. Mas desde que não saiam do meu horizonte de visibilidade”. Ora, seria muito estranho eu lhe dar um relógio e você ficar perguntando as horas para mim, não seria? Deus nos instrumentaliza, e essas figuras bíblicas apontam para isso. A busca sincera da Vontade Específica de Deus é mais desastrosa quando o castelo desmorona. Pessoas que se meteram em empreitadas convictas de que estavam fazendo a Vontade específica de Deus geralmente se lamentam: “Mas eu orei tanto...” Toda vez que o passo se justifica pela Vontade Específica de Deus, o fracasso também desaba nas costas de Deus. O resultado é frustração. Na maioria das vezes, seguida de decepção. Inclusive com Deus. A pergunta mais freqüente que ouço é: “Por que Deus fez isso comigo?” A grande tendência humana é atribuir a Deus a causa primeira de todas as circunstâncias de sua vida. Especialmente quando se trata de decisões tomadas piedosamente, sob oração sincera, e desejo de agradar a Deus. De fato, parece grande pretensão humana afirmar que Deus está subscrevendo cada decisão que tomamos.
Este conceito de Vontade Específica significa pretender que cada decisão que tomamos equivale exatamente à decisão que Deus tomaria caso estivesse em nosso lugar, o que, convenhamos, não faz sentido. Pretendemos ser como Deus? Pretendemos lavar as mãos diante do ônus de viver? Pretendemos abrir mão da mais alta dignidade que Deus conferiu ao ser humano, a saber, a oportunidade de ser ator e não apenas espectador? Preferimos o papel da marionete, em detrimento da humanidade à imagem e semelhança do Criador? Amado, diante de uma decisão, não dê um passo antes de cair de joelhos: “Confie no Deus Eterno de todo o coração e não se apóie na sua própria inteligência. Lembre-se de Deus em tudo que você fizer, e Ele lhe mostrará o caminho certo”. O cristão deve viver com sabedoria, e não apenas decidir com sabedoria. Na verdade, o sábio Salomão não está falando de Vontade Específica de Deus, mas sim de um estilo de vida que gravita plenamente ao redor de Deus: “lembre-se de Deus em tudo o que você fizer”... “Não fique pensando que você é sábio, tema o Eterno e não faça nada que seja errado”. Em outras palavras, não saia dos limites da Vontade Moral de Deus.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
PROCURANDO ENEIDA!!!!!!
Hoje Deus me deu um presente!!! Pude notar que o número de seguidores deste blog aumentou... Quando cliquei na imagem da minha nova parceiria, tive uma surpresa que quase me fez cair da cadeira!!! Eneida Sotelo!!!!
Ah, minha mente começou a me levar por um turbilhão de lembranças da minha pré-adolescência... Eneida Alvarenga Sotelo!!! A menininha linda, de sorriso aberto, de boquinha carnuda, que saiu lá de Baurú pra ser a minha primeira namoradinha... Ah, quanta saudade... Tantas coisas aconteceram nesses mais de 35 anos de separação....
Mas Deus é fiel... 2 Timoteo 2:13 diz "Se formos infiéis, ele permanece fiel, não pode negar-se a si mesmo"... E hoje, como irmão em Cristo, eu quero fazer um apelo...
ENEIDA (ou quem quer que a conheça), não deixe que o silêncio continue nos separando... Me adicione no facebook (Edilson Marques de Melo - moro em Mairiporã agora), ou me mande um email (marquesdemelo@uol.com.br).
Fico imaginando a alegria de meu falecido pai se ele pudesse saber que voce reapareceu em nossas vidas!!!!
Fica na paz do nosso Papai, amada! Deus te abençoe e te guarde e faça resplandecer a Sua face sobre ti. Que Deus tenha misericórdia de ti e te dê a Paz!!!!
Ah, minha mente começou a me levar por um turbilhão de lembranças da minha pré-adolescência... Eneida Alvarenga Sotelo!!! A menininha linda, de sorriso aberto, de boquinha carnuda, que saiu lá de Baurú pra ser a minha primeira namoradinha... Ah, quanta saudade... Tantas coisas aconteceram nesses mais de 35 anos de separação....
Mas Deus é fiel... 2 Timoteo 2:13 diz "Se formos infiéis, ele permanece fiel, não pode negar-se a si mesmo"... E hoje, como irmão em Cristo, eu quero fazer um apelo...
ENEIDA (ou quem quer que a conheça), não deixe que o silêncio continue nos separando... Me adicione no facebook (Edilson Marques de Melo - moro em Mairiporã agora), ou me mande um email (marquesdemelo@uol.com.br).
Fico imaginando a alegria de meu falecido pai se ele pudesse saber que voce reapareceu em nossas vidas!!!!
Fica na paz do nosso Papai, amada! Deus te abençoe e te guarde e faça resplandecer a Sua face sobre ti. Que Deus tenha misericórdia de ti e te dê a Paz!!!!
EU SOU APAIXONADO
O que faz voce lembrar o termo “dois pombinhos apaixonados”? Lembra um casal de namorados, um casal de noivos ou, no máximo, um casal de recém-casados, não é mesmo?
Mas agora me responda: Por que voce começou a namorar, ou ficar noivo ou por que voce casou? A resposta mais comum é ... porque estava apaixonado.
Mas por que responder assim? Será que temos de usar o verbo no passado, “estávamos”? Não dá para usar o tempo presente: ESTAMOS apaixonados? Nòs noivamos ou casamos, porque somos apaixonados?
Talvez voce me diga : "Dá nada, Edilson! A paixão existia mais pela dificuldade de se encontrar, os passeios, aquele gostinho de proibido e de “quero mais”. Tirando umas briguinhas, aqui e ali, só coisa boa. E mesmo depois das briguinhas era tão gostoso que quase valia a pena brigar. Ah, como era bom, tudo meio cor-de rosa! Mas depois que casa, tudo isso se acaba. Vêm as dificuldades, o desgaste da rotina, os defeitos ficam mais expostos, chegam os filhos. Tudo no casamento só tende a desgastar. Aquelas fantasias de príncipe e princesa, os sonhos dourados, tudo isso ficou para trás. No melhor das hipóteses, fica um amor mais maduro, um vínculo de companheirismo. Mas paixão mesmo, nem pensar!"
Peço licença para discordar radicalmente desse ponto de vista. Acho que qualquer casal, até anciãos com 50 ou 60 anos de casado, pode perfeitamente continuar apaixonado. Eu conheci minha mulher em 1997, minha linda Jo, a delicia dos meus olhos de que fala a Bíblia em Ezequiel 24, e continuo me apaixonando por ela até hoje.
Existem algumas CARACTERÍSTICAS da paixão, que APARENTEMENTE pertencem apenas à época do namoro e perderam o sentido depois do casamento.
Primeiramente, a questão da NOVIDADE, de haver descoberto uma pessoa tão espetacular e cada dia conhecê-la um pouco mais. Em segundo lugar, a POSSIBILIDADE DE PERDÊ-LA para outro, já que o namoro é meio experimental. Só que eu não diria que esses dois fatores desapareceram, apenas mudaram:
Primeiro a NOVIDADE: Sempre haverá o que conhecer do outro, especialmente porque as pessoas e as situações mudam. Eu nunca vi a Jo com a barriguinha crescendo, porque eu sou vasectomizado! E, anos depois, vejo a alegria que as crianças dão à ela, onde quer que andemos, ela conquista os jovens tão rapidamente quanto me conquistou há mais de dez anos atrás. Até recentemente, eu nunca havia visto a alegria dela com meu netinho nos braços, ou na foto do desk top. As novidades sempre estarão presentes.
Quanto à POSSIBILIDADE DE PERDER, embora diferente do namoro, existe, sim a possibilidade. Nenhum marido deve considerar sua mulher eternamente conquistada. E vice-versa. A conquista é diária, nunca pára. Tem um ditado popular muito bonito que diz que o verdadeiro homem não é o que conquista uma mulher por dia, o que não é dificil nos dias de hoje, né mesmo, irmãos, mas sim, aquele que conquista a mesma mulher todos os dias. Isso sim é muito difícil.
A Jo que eu tenho de conquistar hoje é muito diferente da Jo que eu conquistei quando ela tinha vinte e poucos anos! Ou seja, esses dois elementos típicos do namoro (novidade e possibilidade de perder) é que ajudaram a manter acesa a chama da paixão, mas eles ainda existem e sempre existirão no casamento.
Além desses, há outros dois fatores que existem no namoro e deveriam continuar casamento à dentro, para dar continuidade à paixão: Primeiro - Atração pela pessoa do outro - De maneira geral, ninguém muda de personalidade depois de casar. Se a pessoa lhe atraiu antes, por que não continuar atraindo depois? Quanto às mudanças inerentes ao amadurecimento e mudanças de circunstâncias, isso pode ser absorvido e complementado com amor mais maduro, muito diálogo e compreensão mútua. Segundo - Atração sexual - Se atraía antes, por que não atrai mais? Quanto ao envelhecimento físico, pode ser compensado com um relacionamento sexual maduro e tranqüilo, em que ambos já se conhecem muito bem, os ajustes já foram feitos.
Agora, duas novas características que surgem no casamento e deveriam continuar para alimentar a paixão. Será que voce sabe? Primeiro, o costume de estar perto do outro. Por que não dizer o VÍCIO? Aliás, um vício muito virtuoso. É saudável o marido ser viciado na mulher, dependente dela, sentir falta dela como o fumante do cigarro e o alcoólatra do álcool. E vice-versa! E em segundo lugar, os alvos em comum. Cada alvo alcançado é uma alegria para os dois. Por outro lado, os momentos de tristeza também são comuns aos dois. O fato de você ter uma pessoa ao seu lado que, via de regra, está com os mesmos objetivos seus, deve contribuir para unir esses dois. Claro que isso é benéfico para a paixão.
Procurei racionalizar a questão da paixão em um casamento, argumentando, com alguma lógica, que é razoável um casal estar apaixonado, mesmo com muito tempo de casado. Mas, seja como for, com ou sem lógica, é tão bom estar, ou melhor, CONTINUAR apaixonado pela mulher, ou pelo marido. E considero um presente de Cristo eu poder continuar dizendo isso, desde quando eu e Jo nos conhecemos.
Graças a Deus por cada um que está lendo esta mensagem aqui, que pode dizer que continua apaixonado pelo cônjuge, independentemente do tempo de casado. E se você não pode, procure meditar sobre o assunto, quer dizer, sobre o PROBLEMA. Examine os pontos que comentei e veja se detecta algum ponto fraco. Esforce-se para melhorar e peça ajuda a Deus. Ele está sempre pronto para aperfeiçoar relacionamentos, especialmente o casamento, e mais intimamente, o seu casamento!
Mas agora me responda: Por que voce começou a namorar, ou ficar noivo ou por que voce casou? A resposta mais comum é ... porque estava apaixonado.
Mas por que responder assim? Será que temos de usar o verbo no passado, “estávamos”? Não dá para usar o tempo presente: ESTAMOS apaixonados? Nòs noivamos ou casamos, porque somos apaixonados?
Talvez voce me diga : "Dá nada, Edilson! A paixão existia mais pela dificuldade de se encontrar, os passeios, aquele gostinho de proibido e de “quero mais”. Tirando umas briguinhas, aqui e ali, só coisa boa. E mesmo depois das briguinhas era tão gostoso que quase valia a pena brigar. Ah, como era bom, tudo meio cor-de rosa! Mas depois que casa, tudo isso se acaba. Vêm as dificuldades, o desgaste da rotina, os defeitos ficam mais expostos, chegam os filhos. Tudo no casamento só tende a desgastar. Aquelas fantasias de príncipe e princesa, os sonhos dourados, tudo isso ficou para trás. No melhor das hipóteses, fica um amor mais maduro, um vínculo de companheirismo. Mas paixão mesmo, nem pensar!"
Peço licença para discordar radicalmente desse ponto de vista. Acho que qualquer casal, até anciãos com 50 ou 60 anos de casado, pode perfeitamente continuar apaixonado. Eu conheci minha mulher em 1997, minha linda Jo, a delicia dos meus olhos de que fala a Bíblia em Ezequiel 24, e continuo me apaixonando por ela até hoje.
Existem algumas CARACTERÍSTICAS da paixão, que APARENTEMENTE pertencem apenas à época do namoro e perderam o sentido depois do casamento.
Primeiramente, a questão da NOVIDADE, de haver descoberto uma pessoa tão espetacular e cada dia conhecê-la um pouco mais. Em segundo lugar, a POSSIBILIDADE DE PERDÊ-LA para outro, já que o namoro é meio experimental. Só que eu não diria que esses dois fatores desapareceram, apenas mudaram:
Primeiro a NOVIDADE: Sempre haverá o que conhecer do outro, especialmente porque as pessoas e as situações mudam. Eu nunca vi a Jo com a barriguinha crescendo, porque eu sou vasectomizado! E, anos depois, vejo a alegria que as crianças dão à ela, onde quer que andemos, ela conquista os jovens tão rapidamente quanto me conquistou há mais de dez anos atrás. Até recentemente, eu nunca havia visto a alegria dela com meu netinho nos braços, ou na foto do desk top. As novidades sempre estarão presentes.
Quanto à POSSIBILIDADE DE PERDER, embora diferente do namoro, existe, sim a possibilidade. Nenhum marido deve considerar sua mulher eternamente conquistada. E vice-versa. A conquista é diária, nunca pára. Tem um ditado popular muito bonito que diz que o verdadeiro homem não é o que conquista uma mulher por dia, o que não é dificil nos dias de hoje, né mesmo, irmãos, mas sim, aquele que conquista a mesma mulher todos os dias. Isso sim é muito difícil.
A Jo que eu tenho de conquistar hoje é muito diferente da Jo que eu conquistei quando ela tinha vinte e poucos anos! Ou seja, esses dois elementos típicos do namoro (novidade e possibilidade de perder) é que ajudaram a manter acesa a chama da paixão, mas eles ainda existem e sempre existirão no casamento.
Além desses, há outros dois fatores que existem no namoro e deveriam continuar casamento à dentro, para dar continuidade à paixão: Primeiro - Atração pela pessoa do outro - De maneira geral, ninguém muda de personalidade depois de casar. Se a pessoa lhe atraiu antes, por que não continuar atraindo depois? Quanto às mudanças inerentes ao amadurecimento e mudanças de circunstâncias, isso pode ser absorvido e complementado com amor mais maduro, muito diálogo e compreensão mútua. Segundo - Atração sexual - Se atraía antes, por que não atrai mais? Quanto ao envelhecimento físico, pode ser compensado com um relacionamento sexual maduro e tranqüilo, em que ambos já se conhecem muito bem, os ajustes já foram feitos.
Agora, duas novas características que surgem no casamento e deveriam continuar para alimentar a paixão. Será que voce sabe? Primeiro, o costume de estar perto do outro. Por que não dizer o VÍCIO? Aliás, um vício muito virtuoso. É saudável o marido ser viciado na mulher, dependente dela, sentir falta dela como o fumante do cigarro e o alcoólatra do álcool. E vice-versa! E em segundo lugar, os alvos em comum. Cada alvo alcançado é uma alegria para os dois. Por outro lado, os momentos de tristeza também são comuns aos dois. O fato de você ter uma pessoa ao seu lado que, via de regra, está com os mesmos objetivos seus, deve contribuir para unir esses dois. Claro que isso é benéfico para a paixão.
Procurei racionalizar a questão da paixão em um casamento, argumentando, com alguma lógica, que é razoável um casal estar apaixonado, mesmo com muito tempo de casado. Mas, seja como for, com ou sem lógica, é tão bom estar, ou melhor, CONTINUAR apaixonado pela mulher, ou pelo marido. E considero um presente de Cristo eu poder continuar dizendo isso, desde quando eu e Jo nos conhecemos.
Graças a Deus por cada um que está lendo esta mensagem aqui, que pode dizer que continua apaixonado pelo cônjuge, independentemente do tempo de casado. E se você não pode, procure meditar sobre o assunto, quer dizer, sobre o PROBLEMA. Examine os pontos que comentei e veja se detecta algum ponto fraco. Esforce-se para melhorar e peça ajuda a Deus. Ele está sempre pronto para aperfeiçoar relacionamentos, especialmente o casamento, e mais intimamente, o seu casamento!
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
HOMEM - PROFISSÃO: JULGAR!!!
Eu me lembro quando minha filha Luciana nasceu. Fiquei tão maravilhado com aquele ser tão pequenininho e frágil que na verdade me preocupei pensando se me restaria amor para um segundo filho. Mas quando o Leo chegou, foi como se trouxesse com ele um presente maravilhoso pra mim, toda uma nova capacidade de amá-lo especialmente. Pensando bem, é assim que entendo o amor de Deus para conosco. Quando penso em cada um dos meus filhos individualmente, descubro que gosto especialmente de cada um.
Mas e quando eles não se comportam, ou quando fazem escolhas diferentes das que eu gostaria que fizessem, ou quando são agressivos e grosseiros? E quando eles me embaraçam na frente dos outros? Como isso afeta o meu amor por eles?
Na verdade, não afeta. Admito que isso me incomoda e algumas vezes fico sem graça e com raiva, mas mesmo quando eles agem mal, ainda são meus filhos e serão para sempre. O que fazem pode afetar meu orgulho, mas não meu amor.
O amor é simplesmente a pele do conhecimento. Amamos nossos filhos que conhecemos tão bem com um amor maravilhoso e verdadeiro.
Mas quando vemos crianças morrendo nas mãos de estupradores violentos, ou velhinhos sendo agredidos brutalmente por aqueles que deveriam cuidar deles, não acreditamos que Deus ama todos os seus filhos muito bem, não é mesmo?
Evidentemente, que nós já nos consideramos bastante capazes de julgarmos. Quem nunca julgou ninguém durante toda a sua vida? Nós somos craques em julgar os atos e até mesmo as motivações dos outros, como se soubéssemos o que levou fulano a fazer isso, o que levou beltrano a praticar aquilo. Julgamos a cor da pele, o jeito de falar, a linguagem corporal e até a catinga do sovaco ou o bafo dos outros. Julgamos histórias e relacionamentos. Nós somos até capazes de julgar o valor da vida de uma pessoa segundo nosso conceito de beleza. Em todos os sentidos, nós nos aperfeiçoamos e somos bastante treinados nessa atividade de julgar os outros. Quem é que não tem o impulso de julgar as ações e intenções dos outros? Julgar exige que a gente se considere superior a quem a gente julga.
Mas, que direito nós temos de julgar alguém? Somos culpados de julgar praticamente todo mundo que conhecemos e até mesmo muitos desconhecidos. Somos culpados por sermos egocêntricos. Como é que ousamos julgar os outros? Todos os nossos julgamentos são superficiais, baseados na aparência e nos atos, motivados por preconceitos, estados de espírito ou por nossa necessidade de nos sentirmos melhores ou superiores. Isso me deixa em pânico, amados.
Certamente há muitas pessoas no mundo que achamos que merecem julgamento. Que tal os gananciosos que exploram os pobres do mundo? Que tal os que promovem as guerras? Que tal os que agridem as mulheres, que fazem mal aos velhinhos? Que tal os pais que batem nos filhos sem qualquer motivo além de aplacar seu próprio sofrimento? Eles não merecem julgamento? E que tal um predador de menininhas inocentes? Esse homem é culpado? Ele deve ser julgado? E o pai dele, o homem que deformou o filho até que ele se transformasse num terror? E ele? Até onde devemos voltar? Esse legado de deformação remonta até Adão. E ele? E não vamos parar por aqui. E Deus? Deus começou essa coisa toda. Deus deve ser culpado? O fato de Deus saber, antes da Criação do mundo, que um dia uma criança seria brutalizada e mesmo assim a ter criado e depois permitir que uma alma deturpada a arrancasse dos braços amorosos de sua mãe, quando Deus podia impedir, Deus não deve ser culpado?
Se podemos julgar Deus com tanta facilidade, então certamente poderemos julgar o mundo. Será que eu poderia escolher somente um de meus filhos para passar a eternidade no novo Ceu e na nova Terra de Deus? Será que eu seria capaz de escolher um dos meus filhos pra passar a eternidade no inferno? Se é difícil pra mim ou pra voce fazer uma coisa que a gente acredita que Deus faz, imagine pra Ele. Deus conhece todas as pessoas já concebidas e muito mais profunda e claramente do que nós conhecemos ou jamais conheceremos de nossos filhos. Ele ama cada um independente do que saiba o que esse ou aquele filho vai fazer mais tarde. Ele ama cada um segundo o que conhece do ser desse filho ou daquela filha. Voce acredita que Ele irá condenar a maioria à uma eternidade de tormento, pra longe de Sua presença e de Seu amor? Se voce acredita nisso, então voce acha que Deus faz isso com facilidade, mas voce não! Qual dos seus filhos voce condenará ao inferno?
Se um de nós tiver que condenar um de nossos filhos ao inferno, seria fácil acreditar que nossa reação seria pedir: Eu não posso ir no lugar dele? Se tem que haver alguém pra ser torturado por toda a eternidade, eu vou no lugar dele. Pode ser? Eu poderia fazer isso? Por favor, deixe-me ir no lugar do meu filho... Agora, voce percebe que voce já está falando como Jesus? Agora voce julgou bem. Voce julgou que seu filho, independente do que ele faça ou seja, é merecedor de amor, mesmo que isso lhe custe tudo. É assim que Jesus ama. E agora voce conhece o coração de Deus, que ama todos os filhos com perfeição.
Deus ama tanto seus filhos, que Ele não impede um monte de coisas que Lhe causam dor. O nosso mundo está muito deturpado. Nós exigimos a independência e agora temos raiva daquele que nos amou o bastante para nos dar o mundo. Nada é como deveria ser, como Deus deseja que seja e como será um dia. Neste momento nosso mundo está perdido na escuridão e no caos e coisas horríveis acontecem com aqueles de quem Deus gosta especialmente.
Então voce pode dizer: Então por que Deus não faz algo a respeito? E eu respondo: Ele já fez. Por amor. Ele escolheu o caminho da cruz, onde a misericórdia triunfa sobre a justiça por causa do amor. Voce preferiria que Ele tivesse escolhido a justiça pra todo mundo? Voce quer justiça, “meretíssimo juiz”?
Deus nunca precisou do mal para pra realizar seus bons propósitos. Fomos nós, seres humanos, que abraçamos o mal, e Deus respondeu com bondade. O que aconteceu e acontece com criancinhas, velhinhos e pessoas inocentes é trabalho do mal e ninguém no nosso mundo está imune à ele.
Nós temos que desistir de sermos juízes de Deus e procurarmos conhecer a Deus como Ele é. Então, no meio de nossa dor, nós poderemos abraçar o amor Dele, em vez de castigá-lo com nossa percepção egocêntrica de como achamos que o universo deveria ser. Deus se arrastou para dentro do nosso mundo para estar conosco, para estar com cada criança violentada, com cada pessoa assassinada, pela influência maléfica de Satanas.
Mas e quando eles não se comportam, ou quando fazem escolhas diferentes das que eu gostaria que fizessem, ou quando são agressivos e grosseiros? E quando eles me embaraçam na frente dos outros? Como isso afeta o meu amor por eles?
Na verdade, não afeta. Admito que isso me incomoda e algumas vezes fico sem graça e com raiva, mas mesmo quando eles agem mal, ainda são meus filhos e serão para sempre. O que fazem pode afetar meu orgulho, mas não meu amor.
O amor é simplesmente a pele do conhecimento. Amamos nossos filhos que conhecemos tão bem com um amor maravilhoso e verdadeiro.
Mas quando vemos crianças morrendo nas mãos de estupradores violentos, ou velhinhos sendo agredidos brutalmente por aqueles que deveriam cuidar deles, não acreditamos que Deus ama todos os seus filhos muito bem, não é mesmo?
Evidentemente, que nós já nos consideramos bastante capazes de julgarmos. Quem nunca julgou ninguém durante toda a sua vida? Nós somos craques em julgar os atos e até mesmo as motivações dos outros, como se soubéssemos o que levou fulano a fazer isso, o que levou beltrano a praticar aquilo. Julgamos a cor da pele, o jeito de falar, a linguagem corporal e até a catinga do sovaco ou o bafo dos outros. Julgamos histórias e relacionamentos. Nós somos até capazes de julgar o valor da vida de uma pessoa segundo nosso conceito de beleza. Em todos os sentidos, nós nos aperfeiçoamos e somos bastante treinados nessa atividade de julgar os outros. Quem é que não tem o impulso de julgar as ações e intenções dos outros? Julgar exige que a gente se considere superior a quem a gente julga.
Mas, que direito nós temos de julgar alguém? Somos culpados de julgar praticamente todo mundo que conhecemos e até mesmo muitos desconhecidos. Somos culpados por sermos egocêntricos. Como é que ousamos julgar os outros? Todos os nossos julgamentos são superficiais, baseados na aparência e nos atos, motivados por preconceitos, estados de espírito ou por nossa necessidade de nos sentirmos melhores ou superiores. Isso me deixa em pânico, amados.
Certamente há muitas pessoas no mundo que achamos que merecem julgamento. Que tal os gananciosos que exploram os pobres do mundo? Que tal os que promovem as guerras? Que tal os que agridem as mulheres, que fazem mal aos velhinhos? Que tal os pais que batem nos filhos sem qualquer motivo além de aplacar seu próprio sofrimento? Eles não merecem julgamento? E que tal um predador de menininhas inocentes? Esse homem é culpado? Ele deve ser julgado? E o pai dele, o homem que deformou o filho até que ele se transformasse num terror? E ele? Até onde devemos voltar? Esse legado de deformação remonta até Adão. E ele? E não vamos parar por aqui. E Deus? Deus começou essa coisa toda. Deus deve ser culpado? O fato de Deus saber, antes da Criação do mundo, que um dia uma criança seria brutalizada e mesmo assim a ter criado e depois permitir que uma alma deturpada a arrancasse dos braços amorosos de sua mãe, quando Deus podia impedir, Deus não deve ser culpado?
Se podemos julgar Deus com tanta facilidade, então certamente poderemos julgar o mundo. Será que eu poderia escolher somente um de meus filhos para passar a eternidade no novo Ceu e na nova Terra de Deus? Será que eu seria capaz de escolher um dos meus filhos pra passar a eternidade no inferno? Se é difícil pra mim ou pra voce fazer uma coisa que a gente acredita que Deus faz, imagine pra Ele. Deus conhece todas as pessoas já concebidas e muito mais profunda e claramente do que nós conhecemos ou jamais conheceremos de nossos filhos. Ele ama cada um independente do que saiba o que esse ou aquele filho vai fazer mais tarde. Ele ama cada um segundo o que conhece do ser desse filho ou daquela filha. Voce acredita que Ele irá condenar a maioria à uma eternidade de tormento, pra longe de Sua presença e de Seu amor? Se voce acredita nisso, então voce acha que Deus faz isso com facilidade, mas voce não! Qual dos seus filhos voce condenará ao inferno?
Se um de nós tiver que condenar um de nossos filhos ao inferno, seria fácil acreditar que nossa reação seria pedir: Eu não posso ir no lugar dele? Se tem que haver alguém pra ser torturado por toda a eternidade, eu vou no lugar dele. Pode ser? Eu poderia fazer isso? Por favor, deixe-me ir no lugar do meu filho... Agora, voce percebe que voce já está falando como Jesus? Agora voce julgou bem. Voce julgou que seu filho, independente do que ele faça ou seja, é merecedor de amor, mesmo que isso lhe custe tudo. É assim que Jesus ama. E agora voce conhece o coração de Deus, que ama todos os filhos com perfeição.
Deus ama tanto seus filhos, que Ele não impede um monte de coisas que Lhe causam dor. O nosso mundo está muito deturpado. Nós exigimos a independência e agora temos raiva daquele que nos amou o bastante para nos dar o mundo. Nada é como deveria ser, como Deus deseja que seja e como será um dia. Neste momento nosso mundo está perdido na escuridão e no caos e coisas horríveis acontecem com aqueles de quem Deus gosta especialmente.
Então voce pode dizer: Então por que Deus não faz algo a respeito? E eu respondo: Ele já fez. Por amor. Ele escolheu o caminho da cruz, onde a misericórdia triunfa sobre a justiça por causa do amor. Voce preferiria que Ele tivesse escolhido a justiça pra todo mundo? Voce quer justiça, “meretíssimo juiz”?
Deus nunca precisou do mal para pra realizar seus bons propósitos. Fomos nós, seres humanos, que abraçamos o mal, e Deus respondeu com bondade. O que aconteceu e acontece com criancinhas, velhinhos e pessoas inocentes é trabalho do mal e ninguém no nosso mundo está imune à ele.
Nós temos que desistir de sermos juízes de Deus e procurarmos conhecer a Deus como Ele é. Então, no meio de nossa dor, nós poderemos abraçar o amor Dele, em vez de castigá-lo com nossa percepção egocêntrica de como achamos que o universo deveria ser. Deus se arrastou para dentro do nosso mundo para estar conosco, para estar com cada criança violentada, com cada pessoa assassinada, pela influência maléfica de Satanas.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
A LISTA DE SCHINDLER
Voce já leu o livro ou assistiu ao filme “A Lista de Schindler”? Se não leu ou assistiu o filme, faça isso. Oscar Schindler era um alemão, homem de negócios e um nazista que queria construir um império financeiro para si explorando a guerra. Schindler começou fabricando panelas, depois na época da guerra, passou a fabricar armas para Hitler. Durante aquele período negro do império de terror de Hitler, Schindler se compadeceu do sofrimento dos judeus e envolveu-se na libertação dos judeus, conseguindo resgatar das mãos de Hitler, mil e duzentos judeus cujas vidas e linhagens familiares teriam sido extintas eternamente nos fornos dos campos de concentração nazistas. De algum modo, esse homem de negócios teve seu coração mudado. Todo o seu sistema de valores foi transformado e, como resultado, ele começou a mudar seu negócio de fabricar armas para a guerra para o negócio de salvar vidas.
Oscar Schindler conseguiu fazer com que judeus refugiados e prisioneiros fossem transferidos para sua fábrica como “trabalho escravo”, e propositadamente, mandava seus trabalhadores carregarem as armas com munição de festim de modo que não matassem mais ninguém. À medida que a situação ia piorando, Schindler começou a vender tudo o que era seu de particular e, frequentemente, arriscava sua vida para “comprar” a vida de mais e mais judeus antes que embarcassem para a morte nos campos do exército nazista. Finalmente, as forças aliadas começaram a entrar nas fronteiras alemãs e libertar a Europa, e Schindler – ainda oficialmente considerado como um membro do partido nazista – foi forçado a deixar a Alemanha.
No filme, na cena final, é mostrado a despedida de Schindler das centenas de judeus refugiados que ele pessoalmente libertou dos fornos de Hitler. Enquanto ele olha para o povo, percebe que havia apenas alguns em comparação aos muitos que viu serem arrastados para a morte. Enquanto ele olha para suas poucas posses que restaram – seu anel de casamento e o carro que ele precisava para escapar da prisão e possivelmente da morte, ele então grita chorando: “Mais dez vidas, mais dez vidas eu poderia ter salvado! Poderia ter feito mais, poderia ter feito mais!”
Enquanto eu assistia à essa cena dramática e real do filme, meu coração pulava no peito. Eu pensei: “Se mais pessoas desobrigadas a usar a estrela amarela dos judeus tivessem exercido a liberdade que tinham, eles teriam de escolher a honra – mais judeus poderiam ter sobrevivido". Oscar Schindler gastou toda a sua fortuna comprando vidas da lista de mortos de Hitler. As mil e duzentas vidas salvas por ele se multiplicaram para mais que seis mil vidas, embora seis milhões de judeus tenham sido brutalmente mortos.
Amado, o propósito final de cada cristão é libertar aqueles que estão sob a escravidão da morte. A única ordem para todo aquele que crê em Jesus é salvar outros. O aspecto eterno da nossa vida na terra é nosso investimento na vida eterna de outras pessoas.
A melhor maneira de encerrar esta reflexão, é lembrar voce que voce também foi chamado e ungido pelo Espírito Santo para pregar o evangelho de esperança ao pobre. Voce também foi enviado e capacitado para curar o coração ferido e proclamar libertação aos cativos.
terça-feira, 24 de julho de 2012
SOLITUDE
A solidão é uma visita indesejável. Ela entra sem pedir licença e incomoda sobremaneira. Quando, então, a solidão deixa de ser visita e se torna uma companhia constante, o coração parece chorar o sofrimento mais difícil de se suportar: aquele que se sofre sozinho!
Quando decidimos ficar sozinhos para meditar, por exemplo, a solidão muda de nome. Ela deixa de ser visita que incomoda, porque aí então é nossa decisão visitá-la… Quando, voluntariamente, decidimos visitar a solidão, ela se transforma em solitude. Solitude é estar só, mas não solitário. É estar só, mas com plena capacidade de estar em comunhão consigo mesmo e com Deus.
Quem não consegue estar em solitude possivelmente sofrerá o terrível mal da solidão. E a pior tragédia que acomete aos solitários é o sentimento de vazio interior. Quando estamos vazios de sentido, quando perdemos o norte, a direção, então a solidão invade totalmente nosso ser e, por isso, entramos na crise da existência. A dor que lateja no coração solitário é a dor de estar desacompanhado de si mesmo. É o "não-estar-em-si". É sentir-se perdido dentro de si mesmo. É tentar encontrar-se, mas contudo, só encontrar a famigerada solidão ocupando cada um dos quartos da grande casa que se chama corpo humano. Aliás, grande casa, porque dentro do nosso corpo cabe o universo inteiro… e quando somos absorvidos pelo exterior e nos perdermos de nós mesmos, sentimo-nos solitários, vazios e questionamos se a vida vale a pena ser vivida assim. Por isso é que tem tanta gente com tanto dinheiro e com tantas atividades, mas que se sente só...
Solidão existencial é a crise do ser humano diante de si mesmo. É a nossa incapacidade de lidar com aquilo que nos é peculiar. Caímos enfermos quando somos acometidos de solidão justamente porque a solidão é a presença da ausência, e sentir-se ausente de si mesmo leva o ser humano a crises cujas conseqüências são desastrosas.
A solidão pode acometer-nos quando somos tolhidos da presença daquilo que mais amamos. Quando perdemos a presença daquilo a que damos o nome de “sentido da nossa vida”, então a solidão invade e nos domina. Se damos a algo o nome de “sentido da nossa vida” então quando perdermos este algo seremos possivelmente dominados pela solidão. É que aquilo que preenche esta grande casa chamada corpo é o nome que damos às coisas e às pessoas, e não as coisas e as pessoas em si. Por isso, quando perdemos as coisas e as pessoas, ou sentimos a ausência das coisas e das pessoas que amamos, então o nome perde o sentido por não encontrar o referencial do que é significado. O significante sem o significado torna-se, portanto, vazio. É aí que entra a solidão! É que a solidão é visita que só se faz companhia quando encontra uma casa vazia.
A solidão, por isso, tem um aspecto extremamente positivo. Mostra-nos o desajuste no qual nos encontramos por não ter a presença daquilo ao que damos o nome de essencial. Resolver o problema da solidão, portanto, sugere ou que tenhamos aquilo que desejamos, ou que mudemos os nomes que previamente já programamos dentro de nós como essencial para nós. O segundo passo, claro, é bem mais complexo, contudo pode ser o melhor caminho se o primeiro for inviável, haja vista que geralmente os solitários crônicos não sabem o real motivo da sua solidão. Dizem: “sinto-me sozinho, mas não sei o porquê”. Ora, se não se sabe “o porquê”, talvez seja por ele não existir mesmo. Alguns teóricos denominam isso de “solidão essencial”.
A cura para solidão essencial é dar sentido à existência. Damos sentido à existência quando reconhecemos que precisamos buscar a presença que nunca se faz ausente. Ora, não podemos dizer isso em relação às coisas e nem às pessoas, já que coisas podem ser perdidas, roubadas, quebradas, destruídas… e as pessoas podem nos abandonar, nos rejeitar, trair…
A Presença com "P maiúsculo", portanto, que nunca se faz ausência é aquela que só podemos encontrar em Deus, na pessoa de seu Filho Jesus Cristo, que disse aos seus discípulos no evangelho de Mateus, capítulo 28, verso 20: “eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”. O verbo usado por Jesus merece atenção! Ele não diz, “estarei” ou “estive”, mas “ESTOU”. À medida que nos entregamos totalmente ao senhorio de Jesus, Ele se faz presente conosco. Não nos deixa. Não nos abandona. Não nos frustra. Não nos decepciona. Sempre presente. Revelando Seu amor, paz, alegria, vida em abundância, graça e misericórdia. Ele não nos deixa nem nos momentos que nos sentimos solitários e nos esquecemos da Sua promessa. Por isso Davi orou confiadamente no Salmo 23: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, PORQUE TU ESTÁS COMIGO…”.
Troque sua solidão pela solitude. Peça Jesus para inundar seu coração com a Sua doce e poderosa presença
terça-feira, 3 de julho de 2012
DISCIPLINAR O FILHO
(Hebreus 12:6) - Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho
O texto introdutório desta mensagem é perfeito para calar a boca daqueles que dizem que Deus não castiga. Não existe correção sem castigo. Amados, Deus castiga a quem ama, porque é PAI JUSTO. Eu glorifico a Ele, por ter me dado um corretivo, após 52 anos de vacilos. Eu cria em Deus do meu jeito. Tive uma família, na igreja, fazendo-me diversos apelos, e eu dizia pra minha família: eu já sou santo. Eu adulterava, jogava e bebia, mas dizia: Nunca matei, nem roubei, acredito em Deus, estou certo.
Mesmo depois de ter aceitado a Jesus, adulterei, me arrependi, pedi perdão a Deus e a minha mulher, mas mesmo assim, um dia do mês de abril de 2011, uma hérnia na quarta vértebra da coluna lombar me abordou tão firmemente e tão doída, que até morfina eu tive que tomar por diversos dias até ser operado.
O diabo me dizia que eu estava com um cancer na coluna e que nunca mais eu andaria de novo. Quando saí do hospital do Mandaqui e recobrei a saúde, o Espírito Santo me levou à lição do paralítico de Betesda, no capítulo cinco do evangelho de João. Ainda, me falou da minha aceitação à Jesus e do pecado; eu sentí o arrependimento maior da minha vida e estou firme, na igreja com Jesus e glorifico a Deus, pelo castigo merecido. Amados, Pai, corrige, sim!
domingo, 1 de julho de 2012
CHAFURDAR NA LAMA
Era uma vez uma ovelhinha que, junto com sua mãe, passava em frente de um chiqueiro todos os dias a caminho do pasto. Os porcos se divertiam tanto rolando na lama que num dia de muito calor a ovelinha pediu à mãe que a deixasse pular a cerca e chafurdar na lama fresca. A mãe respondeu que não. A ovelhinha fez a clássica pergunta: “Por que não?” A resposta foi simples: “Porque ovelhas não chafurdam.” A ovelhinha não se contentou. Achou que a mãe havia feito pouco caso dela e abusado de sua autoridade quando não devia. Assim que a mãe se afastou, a ovelhinha correu para o chiqueiro e pulou a cerca. Sentiu a lama fria em seus pés, suas pernas e barriga. Pouco depois achou que já era hora de voltar para junto da mãe, mas não conseguiu! Estava presa! Ora, lama e lã não combinam. Seu prazer havia se transformado em prisão. A ovelhinha estava desesperadamente presa em conseqüência de sua tolice. Ela pediu socorro e foi resgatada por um lavrador caridoso. Depois de ter sido limpa e estar de volta ao aprisco, a mãe relembrou: “Não se esqueça de que ovelhas não chafurdam!” O mesmo acontece com o pecado, amados. Parece tão gostoso, tão fácil de ser abandonado quando bem entendermos. Mas não é assim! Os prazeres nos aprisionam. Os cristãos não devem chafurdar.
No finalzinho de janeiro deste ano, ao acessar a internet deparei com uma notícia no site da UOL - Na cidade de Americana em São Paulo, um sítio é sede de uma igreja rastafari que já foi palco de três batidas policiais com apreensão de dezenas de pés de maconha. A lei brasileira não permite o uso da “cannabis sativa” para fins religiosos, mas essa igreja quer usar a jurisprudência do Santo Daime, permitido na legislação vigente
Naquele mesmo dia em que li a aterradora notícia de que mais uma igreja herética abriu suas portas pra se fumar maconha, entrando em algumas redes sociais, li o depoimento de um jovem crente que dizia que gosta de fumar maconha, que nao usa nenhuma outra droga,que já usou quando era mais jovem, mais foi liberto, que é crente, que ama a Deus, que quando fuma nao sente pecado, pois a maconha nao o afasta do Senhor, que nao escandaliza tambem porque so fuma em casa sozinho, que nao está contra a lei porque houveram mudanças na lei, que uma pouca quantia e provando que é usuario nao tem problema, que nao tira a sua sobriedade quando ele fuma e que até pode trabalhar e resolver qualquer problema, que não é viciado, que as vezes fica meses e que ja ficou anos sem fumar, que gosta de fumar as vezes antes de ler, antes de ver um filme, ouvir musica e nao consegue ver mal nisso, que nao encontra nada a respeito da sua situção na biblia, que certa vez revelou isso pra um amigo e foi julgado por ele, que acredita que tudo que Deus fez tem um proposito, e Deus fez as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias... Por isso que ele quer ficar loucão... Ora, ora, ora... É o fim dos tempos.
Se fosse numa outra época, quando eu consagrava minha vida ao diabo eu poderia dizer que droga está na mente. O pecado está na mente. O que você pensa se concretiza. Então pense sempre o bem. A planta é natureza, a natureza foi criada por Deus. Tudo tem seu lado positivo. Se você julga algo como droga é seu lado negativo atuando. Que é preciso despertar a sabedoria Divina para reconhecer o bem que em tudo e todos existe. Maconha não se fuma pra ficar chapado nem para fugir da realidade... Ora, na verdade, na minha opinião, ninguém fuma pra ficar doido... fuma pra ficar caretão... só rindo mesmo, amados.
O meu conselho para este jovem, na verdade, seria para não se preocupar porque o amigo o julgou por isso. Mas para que ele fuja da aparencia do mal. Tem uma passagem que lhe ajudaria a avaliar por conta propria e tirar suas conclusões - Provérbios 23 versos 29 a 35 – vamos ler ? - “Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá. Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades. E serás como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro. E dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez”. Vamos ler também 2 Coríntios 4:3 e 4 – “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”.
O Apóstolo Paulo, no ápice de uma inspiração, ele envia uma carta aos Colossenses e acentua o seguinte – vamos ler Colossenses 2.20-23: "Se estamos mortos com Cristo Jesus, quanto aos rudimentos deste mundo, por que nos carregamos de ordenanças como se do mundo ainda fossêmos, tais como: não proves isto, não manuseeis aquilo, não toques naquilo outro? Ora isso não são doutrinas e conceitos de humanos, e perecem com o próprio uso? Para alguns, tais coisas têm aparência de sabedoria, como culto a si mesmo,e de falsa humildade e de rigor com o próprio corpo, todavia não têm valor algum contra as paixões loucas"
Fui usuário de maconha por mais de dez anos, e de cocaína por mais de trinta e cinco anos, vivi toda a minha juventude, envolvido profundamente com as drogas, lícitas ou não. Tive momentos deslumbrantes, profundos e reais nas centenas de viagens que fiz. Usava ácido, cogumelo, anfetamina,maconha, cocaína , o que desse onda. Tinha uma crise existencial na qual não conseguia me desvencilhar, me perguntava "quem sou eu, por que existo?"... As respostas não me satisfaziam, o existencialismo, o humanismo, espiritismo, hinduismo, cristianismo católico, messianismo e outros "ismos" que estudei, nenhum deles amenizava o vazio profundo que sentia. Porém quando Jesus, através da Sua palavra surgiu na minha vida, naquele momento, a minha alma percebeu que tinha encontrado o que procurava.
Entreguei minha vida para Ele, hoje, com 55 anos de idade, continuo viajando profundamente com Ele. Deixei de ser "careta", pois ser careta era ser retrógrado, era ser antiquado, era não aceitar as diferenças, era ter medo dos confrontos. Não preciso usar mais nenhuma droga, para sentir prazer. A revelação de Cristo na cruz me proporcionou a maior e mais profunda viagem da minha vida. Bem, esta foi minha experiência, fui eu que experimentei, então eu não tenho o direito de dizer que aquele irmão está errado, mas tenho direito de dizer,que eu estava errado na minha busca. A Palavra de Deus diz em João 8.36: "se pois o Filho te libertar verdadeiramente sereis livres". No Calvário está a nossa libertação. A cruz é lugar de solidão, de humilhação, de desprezo. Será que ainda preciso ficar violentando minha consciência, imputando a ela doses homeopáticas das experiências anteriores? Não quero mais isto para minha vida, não posso submeter a minha alma novamente ao fracasso e derrota. Não tenho o direito de negligênciar com minha alma, ela não mais me pertence, ela foi adquirida por Jesus na cruz do Calvário.
No finalzinho de janeiro deste ano, ao acessar a internet deparei com uma notícia no site da UOL - Na cidade de Americana em São Paulo, um sítio é sede de uma igreja rastafari que já foi palco de três batidas policiais com apreensão de dezenas de pés de maconha. A lei brasileira não permite o uso da “cannabis sativa” para fins religiosos, mas essa igreja quer usar a jurisprudência do Santo Daime, permitido na legislação vigente
Naquele mesmo dia em que li a aterradora notícia de que mais uma igreja herética abriu suas portas pra se fumar maconha, entrando em algumas redes sociais, li o depoimento de um jovem crente que dizia que gosta de fumar maconha, que nao usa nenhuma outra droga,que já usou quando era mais jovem, mais foi liberto, que é crente, que ama a Deus, que quando fuma nao sente pecado, pois a maconha nao o afasta do Senhor, que nao escandaliza tambem porque so fuma em casa sozinho, que nao está contra a lei porque houveram mudanças na lei, que uma pouca quantia e provando que é usuario nao tem problema, que nao tira a sua sobriedade quando ele fuma e que até pode trabalhar e resolver qualquer problema, que não é viciado, que as vezes fica meses e que ja ficou anos sem fumar, que gosta de fumar as vezes antes de ler, antes de ver um filme, ouvir musica e nao consegue ver mal nisso, que nao encontra nada a respeito da sua situção na biblia, que certa vez revelou isso pra um amigo e foi julgado por ele, que acredita que tudo que Deus fez tem um proposito, e Deus fez as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias... Por isso que ele quer ficar loucão... Ora, ora, ora... É o fim dos tempos.
Se fosse numa outra época, quando eu consagrava minha vida ao diabo eu poderia dizer que droga está na mente. O pecado está na mente. O que você pensa se concretiza. Então pense sempre o bem. A planta é natureza, a natureza foi criada por Deus. Tudo tem seu lado positivo. Se você julga algo como droga é seu lado negativo atuando. Que é preciso despertar a sabedoria Divina para reconhecer o bem que em tudo e todos existe. Maconha não se fuma pra ficar chapado nem para fugir da realidade... Ora, na verdade, na minha opinião, ninguém fuma pra ficar doido... fuma pra ficar caretão... só rindo mesmo, amados.
O meu conselho para este jovem, na verdade, seria para não se preocupar porque o amigo o julgou por isso. Mas para que ele fuja da aparencia do mal. Tem uma passagem que lhe ajudaria a avaliar por conta propria e tirar suas conclusões - Provérbios 23 versos 29 a 35 – vamos ler ? - “Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado. Não olhes para o vinho quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. No fim, picará como a cobra, e como o basilisco morderá. Os teus olhos olharão para as mulheres estranhas, e o teu coração falará perversidades. E serás como o que se deita no meio do mar, e como o que jaz no topo do mastro. E dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez”. Vamos ler também 2 Coríntios 4:3 e 4 – “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”.
O Apóstolo Paulo, no ápice de uma inspiração, ele envia uma carta aos Colossenses e acentua o seguinte – vamos ler Colossenses 2.20-23: "Se estamos mortos com Cristo Jesus, quanto aos rudimentos deste mundo, por que nos carregamos de ordenanças como se do mundo ainda fossêmos, tais como: não proves isto, não manuseeis aquilo, não toques naquilo outro? Ora isso não são doutrinas e conceitos de humanos, e perecem com o próprio uso? Para alguns, tais coisas têm aparência de sabedoria, como culto a si mesmo,e de falsa humildade e de rigor com o próprio corpo, todavia não têm valor algum contra as paixões loucas"
Fui usuário de maconha por mais de dez anos, e de cocaína por mais de trinta e cinco anos, vivi toda a minha juventude, envolvido profundamente com as drogas, lícitas ou não. Tive momentos deslumbrantes, profundos e reais nas centenas de viagens que fiz. Usava ácido, cogumelo, anfetamina,maconha, cocaína , o que desse onda. Tinha uma crise existencial na qual não conseguia me desvencilhar, me perguntava "quem sou eu, por que existo?"... As respostas não me satisfaziam, o existencialismo, o humanismo, espiritismo, hinduismo, cristianismo católico, messianismo e outros "ismos" que estudei, nenhum deles amenizava o vazio profundo que sentia. Porém quando Jesus, através da Sua palavra surgiu na minha vida, naquele momento, a minha alma percebeu que tinha encontrado o que procurava.
Entreguei minha vida para Ele, hoje, com 55 anos de idade, continuo viajando profundamente com Ele. Deixei de ser "careta", pois ser careta era ser retrógrado, era ser antiquado, era não aceitar as diferenças, era ter medo dos confrontos. Não preciso usar mais nenhuma droga, para sentir prazer. A revelação de Cristo na cruz me proporcionou a maior e mais profunda viagem da minha vida. Bem, esta foi minha experiência, fui eu que experimentei, então eu não tenho o direito de dizer que aquele irmão está errado, mas tenho direito de dizer,que eu estava errado na minha busca. A Palavra de Deus diz em João 8.36: "se pois o Filho te libertar verdadeiramente sereis livres". No Calvário está a nossa libertação. A cruz é lugar de solidão, de humilhação, de desprezo. Será que ainda preciso ficar violentando minha consciência, imputando a ela doses homeopáticas das experiências anteriores? Não quero mais isto para minha vida, não posso submeter a minha alma novamente ao fracasso e derrota. Não tenho o direito de negligênciar com minha alma, ela não mais me pertence, ela foi adquirida por Jesus na cruz do Calvário.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
EM TUDO DOU GRAÇAS A DEUS!
Eu devo a minha vida carnal a minha mãe e ao meu pai, eu devo a minha vida espiritual a minha filha e ao meu genro. Eu sou grato a Deus por isso. Mas, eu sou grato a Deus por minha família, porque o que seria eu, se eu não fosse grato à minha família? Eu tenho uma gratidão a Deus pela minha esposa querida, minha Jo, que me fez sentir coisas na vida, que eu nunca senti, nem sentiria se não fosse ela, me fez chegar a um patamar como homem que eu nunca na vida teria imagem de ser. Eu sou grato a Deus pela minha esposa, eu sou grato a Deus pelos meus filhos, pela minha filha Luciana, com a qual aprendi desde criança, desde o seu “a,b,c,d”, seu “a,e,i,o,u”, a entender o significado de uma preciosa flor de Deus que estava ali, desabrochando. A primeira vez que me chamou de papai... Eu agradeço a Deus por isso. Eu tenho uma gratidão muito grande à Deus pela minha filha. Eu tenho gratidão a Deus pelo meu filho, Leonardo, que sempre se lembra de mim, pelos nossos almoços juntos de tempo em tempo. Agradeço a Deus por cada telefonema que o Leo me dá, mesmo que demore pra nos ver, mas eu sou muito grato quando ele me presenteia com sua presença. Agradeço a Deus pelos meus netos Rhafael e João Marcelo. Eu sou grato ao meu genro, Marcelo, que ainda estou aprendendo a amar como um filho, e eu sou grato a Deus pela vida da minha futura nora, que vai ser linda por dentro e por fora e com quem vou aprender a amar como uma filha. Eu sou grato aos meus amigos que tem demonstrado boa vontade e praticado o verdadeiro cristianismo na minha vida - a Miriam, o Sergio, o Quinho, o Batata, meu tio Severiano, minhas primas Ester e Vasti, meu primo Josias, minha prima Dida, minha sempre eterna ex-sogra, Dona Maria Lucia que sempre se lembra de mim quando recebe sua cesta básica todos os meses, minha sempre eterna ex-mulher e amiga Gleydis, mãe dos meus únicos filhos. Agradeço por ter me socorrido quando tive aquela hérnia na coluna. Agradeço por ter me dado uns biquinhos pra fazer quando estive mais necessitado. Sou grato aos meus queridos sogros Juju e Jason. Sou grato pela carninha de panela que a Juju sempre prepara pra mim e sou grato pela cocadinha que o Jason sempre deixa pronta quando vou visitá-los. Sou grato ao pastor Matias que saiu lá dos confins da terra de Ferraz de Vasconcelos, de condução, para me visitar e orar por mim no hospital do Mandaqui no mês de abril de 2011. Sou grato à minha tia Aurea que sempre me ajuda e que me acolheu em sua casa durante uma semana quando saí do hospital.Ao Pastor Paulinho, ao Pastor Custódio, e ao meu amado amigo e irmão Alexandre que saiu de sua casa no Tremembé para ir a pé até a Vila Gustavo pra ficar do meu lado quando me acidentei em 19 de setembro de 2009, a minha gratidão, o meu carinho. Eu tenho consciência desta gratidão, pois sou grato à Deus por ter me transformado em um homem grato às pessoas que cuidaram de mim, a minha família, e aos meus irmãos em Cristo.
A minha gratidão é muito grande. Tenho gratidão às pessoas que oraram por mim, às pessoas que me ajudaram materialmente quando estive no deserto, logo depois que aceitei a Jesus, à pessoas renunciaram a sua vida para ficar ao meu lado e à minha esposa, e que eu não preciso falar pois elas sabem de quem estou falando. Eu sou grato a Deus pela minha família, sou grato a Deus pelo meu testemunho pessoal, mas eu sou grato a Deus, também, porque isso tudo não seria nada se não fosse todos aqueles que relacionei acima. Se não fosse eles, eu não sería nada. Meus queridos, eu sou um homem grato. Eu sou grato a Deus pelas pessoas que me ajudaram a escrever a minha história de Deus, nesta terra.
Um dia, nós todos passaremos, mas deixamos, aqui, um legado a Deus. Seja grato a Deus, pelo seu marido, pela sua esposa, pelos seus filhos, pelo seu patrão, por aquele que paga o seu salário no final do mês, por aquele que lhe ajuda. Não se esqueça, nunca, de quem passou pela sua vida e foi capaz de lhe estender a mão.
Espírito de gratidão é uma coisa que Deus quer na vida do seu povo. Davi tinha esta consciência. No Salmo 116:13, ele diz “Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do SENHOR.” Ou seja: Eu vou ter gratidão pelo que Ele me fez.
Graças são resultados de um coração reconhecido. Eu sou grato a Deus. Eu, hoje, estaria morto, mas graças a Deus porque ele usou pessoas. Amado, comece a dizer graças a Deus. Diga: “Graças a Deus. Sou o que sou pela graça de Deus. Muito obrigado, Senhor. Sentou para comer diga: “Graças a Deus!” Sentou no seu carro, recebeu um salário, tem uma esposa: “Graças a Deus!” Você vai ver como isso é tão importante na vida espiritual. Eu não sei receber nada sem dizer “obrigado”. Eu aprendi isto com Deus.
A bíblia diz que um dia, dez leprosos procuraram a Jesus. Evangelho de Lucas 17:11-14 diz assim - “De caminho para Jerusalém, passava Jesus pelo meio de Samaria e da Galiléia. Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, que ficaram de longe e lhe gritaram, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós! Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. Aconteceu que, indo eles, foram purificados.”
Não houve imposição de mãos, sal, nem óleo, oração no pé, escola dominical. Não houve nada. É a palavra que funciona. E diz que um dos dez, vendo que foi curado, um dos dez, os outros eram judeus, e este era um estrangeiro, um samaritano, odiado pelos judeus, vendo que foi curado, voltou dando glórias a Deus em alta voz: “Senhor obrigado, eu estou curado. Não tenho mais lepra, não sou mais excluído”. Nos versículos 15-17, Lucas continua dizendo -“Um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta voz, e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano. Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove?”
Você está percebendo o percentual de pessoas com gratidão? Você ajudou gente, financeiramente, pagou isso, pagou aquilo e na hora, a pessoa ainda lhe dá um tapa, lhe maltrata, e ainda acha que você tinha que ter dado mais. Cadê os nove? Nos versículos 18-19: “Não houve, porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.”
Jesus ficou impressionado porque o único que era estrangeiro, que não era judeu, e era o único que não se esperava nada, precisou mostrar gratidão. Ele foi capaz de se atirar aos pés de Jesus e gritar: “Senhor, obrigado, obrigado.”
Então, Jesus disse: “Os outros nove, onde estão?” Jesus estava dizendo que a gratidão é uma grande virtude. Nesta terra, fora do povo da graça de Deus, eu não conheço ninguém com gratidão. Todo mundo diz: “Eu jejuei. Os meus joelhos. Foi a minha vigília. Eu subi ao monte. E Jesus disse: “Cadê os outros nove? A gratidão é uma grande virtude. A gratidão é tão forte, diante de Deus, que Deus disse: “Eu quero que vocês tenham, em tudo, motivos para dar graças”. A ingratidão é um espírito pagão depravado dos últimos tempos. Você quer ver? Em sua segunda carta à Timoteo, capítulo 3, versos 1 e 2, o apóstolo Paulo diz - “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes”. Portanto, amado, o espírito que mais faz doer o coração de Deus, é o espírito da ingratidão. Porque é um espírito mundano dos últimos tempos.
Portanto, quem é de Jesus, quem proclama e diz que é do Senhor, quem é salvo, tem que ter um Espírito de gratidão. Deus quer que nós tenhamos, no meio da multidão, no meio da congregação poderosa, uma atitude de reconhecimento, dizendo: “Senhor, sou grato!”
E nós estamos sentados uns aos lados dos outros, e certamente, já houve muita gente que já ajudou o outro, então, se voce foi ajudado, seja grato. Seja grato pela vida do seu irmão que senta do seu lado, que mora do seu lado. Seja grato!
Eu sei que valor tem cada um de nós diante de Deus. E eu sou muito grato a você, você que está lendo este blog. Você poderia ter ficado na sua, mas você está aqui lendo tudo isso. Graças a Deus pela sua vida!
A minha gratidão é muito grande. Tenho gratidão às pessoas que oraram por mim, às pessoas que me ajudaram materialmente quando estive no deserto, logo depois que aceitei a Jesus, à pessoas renunciaram a sua vida para ficar ao meu lado e à minha esposa, e que eu não preciso falar pois elas sabem de quem estou falando. Eu sou grato a Deus pela minha família, sou grato a Deus pelo meu testemunho pessoal, mas eu sou grato a Deus, também, porque isso tudo não seria nada se não fosse todos aqueles que relacionei acima. Se não fosse eles, eu não sería nada. Meus queridos, eu sou um homem grato. Eu sou grato a Deus pelas pessoas que me ajudaram a escrever a minha história de Deus, nesta terra.
Um dia, nós todos passaremos, mas deixamos, aqui, um legado a Deus. Seja grato a Deus, pelo seu marido, pela sua esposa, pelos seus filhos, pelo seu patrão, por aquele que paga o seu salário no final do mês, por aquele que lhe ajuda. Não se esqueça, nunca, de quem passou pela sua vida e foi capaz de lhe estender a mão.
Espírito de gratidão é uma coisa que Deus quer na vida do seu povo. Davi tinha esta consciência. No Salmo 116:13, ele diz “Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do SENHOR.” Ou seja: Eu vou ter gratidão pelo que Ele me fez.
Graças são resultados de um coração reconhecido. Eu sou grato a Deus. Eu, hoje, estaria morto, mas graças a Deus porque ele usou pessoas. Amado, comece a dizer graças a Deus. Diga: “Graças a Deus. Sou o que sou pela graça de Deus. Muito obrigado, Senhor. Sentou para comer diga: “Graças a Deus!” Sentou no seu carro, recebeu um salário, tem uma esposa: “Graças a Deus!” Você vai ver como isso é tão importante na vida espiritual. Eu não sei receber nada sem dizer “obrigado”. Eu aprendi isto com Deus.
A bíblia diz que um dia, dez leprosos procuraram a Jesus. Evangelho de Lucas 17:11-14 diz assim - “De caminho para Jerusalém, passava Jesus pelo meio de Samaria e da Galiléia. Ao entrar numa aldeia, saíram-lhe ao encontro dez leprosos, que ficaram de longe e lhe gritaram, dizendo: Jesus, Mestre, compadece-te de nós! Ao vê-los, disse-lhes Jesus: Ide e mostrai-vos aos sacerdotes. Aconteceu que, indo eles, foram purificados.”
Não houve imposição de mãos, sal, nem óleo, oração no pé, escola dominical. Não houve nada. É a palavra que funciona. E diz que um dos dez, vendo que foi curado, um dos dez, os outros eram judeus, e este era um estrangeiro, um samaritano, odiado pelos judeus, vendo que foi curado, voltou dando glórias a Deus em alta voz: “Senhor obrigado, eu estou curado. Não tenho mais lepra, não sou mais excluído”. Nos versículos 15-17, Lucas continua dizendo -“Um dos dez, vendo que fora curado, voltou, dando glória a Deus em alta voz, e prostrou-se com o rosto em terra aos pés de Jesus, agradecendo-lhe; e este era samaritano. Então, Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde estão os nove?”
Você está percebendo o percentual de pessoas com gratidão? Você ajudou gente, financeiramente, pagou isso, pagou aquilo e na hora, a pessoa ainda lhe dá um tapa, lhe maltrata, e ainda acha que você tinha que ter dado mais. Cadê os nove? Nos versículos 18-19: “Não houve, porventura, quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro? E disse-lhe: Levanta-te e vai; a tua fé te salvou.”
Jesus ficou impressionado porque o único que era estrangeiro, que não era judeu, e era o único que não se esperava nada, precisou mostrar gratidão. Ele foi capaz de se atirar aos pés de Jesus e gritar: “Senhor, obrigado, obrigado.”
Então, Jesus disse: “Os outros nove, onde estão?” Jesus estava dizendo que a gratidão é uma grande virtude. Nesta terra, fora do povo da graça de Deus, eu não conheço ninguém com gratidão. Todo mundo diz: “Eu jejuei. Os meus joelhos. Foi a minha vigília. Eu subi ao monte. E Jesus disse: “Cadê os outros nove? A gratidão é uma grande virtude. A gratidão é tão forte, diante de Deus, que Deus disse: “Eu quero que vocês tenham, em tudo, motivos para dar graças”. A ingratidão é um espírito pagão depravado dos últimos tempos. Você quer ver? Em sua segunda carta à Timoteo, capítulo 3, versos 1 e 2, o apóstolo Paulo diz - “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes”. Portanto, amado, o espírito que mais faz doer o coração de Deus, é o espírito da ingratidão. Porque é um espírito mundano dos últimos tempos.
Portanto, quem é de Jesus, quem proclama e diz que é do Senhor, quem é salvo, tem que ter um Espírito de gratidão. Deus quer que nós tenhamos, no meio da multidão, no meio da congregação poderosa, uma atitude de reconhecimento, dizendo: “Senhor, sou grato!”
E nós estamos sentados uns aos lados dos outros, e certamente, já houve muita gente que já ajudou o outro, então, se voce foi ajudado, seja grato. Seja grato pela vida do seu irmão que senta do seu lado, que mora do seu lado. Seja grato!
Eu sei que valor tem cada um de nós diante de Deus. E eu sou muito grato a você, você que está lendo este blog. Você poderia ter ficado na sua, mas você está aqui lendo tudo isso. Graças a Deus pela sua vida!
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